O presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, alerta que a redução dos números do Conseleite reproduz um momento de mercado, com margens mínimas no setor industrial. "Batemos no fundo do poço. Agora é preciso dar início a uma retomada", completou. Segundo Guerra, que também é presidente do Sindilat, o RS vive seu pico de produção, mas está com estoques baixos tanto na indústria quanto no varejo. As vendas, sugere ele, estão condicionadas às ofertas das gôndolas em função do baixo poder aquisitivo do consumidor em tempos de crise. "Precisamos continuar a produzir e sermos cada vez mais competitivos porque a tendência é melhorar. Esse cenário irá se recuperar na sequência", frisou, pontuando a importância de pleitear apoio ao governo para dar um freio às importações de cargas do Uruguai e de estímulo às compras governamentais.
Guerra explica que é preciso que se tenha claro que os dados apresentados pelo colegiado retratam apenas uma referência. "No campo, o produtor recebe mais do que isso porque a produção é remunerada por bonificações de qualidade e quantidade", salientou. Presente na reunião, o assessor da política agrícola da Fetag, Márcio Langer, pontuou que o resultado é um dos piores já verificados pelo Conseleite e fomenta um cenário de desestímulo à produção. Ele teme que os valores caiam ainda mais. "A situação é das mais emblemáticas de todos os tempos", frisou.
As informações são da Assessoria de Imprensa Sindilat.