Concurso Regional de Queijo Araxá abre série de eventos tradicionais

O 7º Concurso Regional de Queijo Araxá abre nesta sexta-feira (12) a temporada de eventos do tipo, que acontecerá nas cinco regiões tradicionalmente produtoras do Queijo Minas Artesanal. O concurso, agendado para as 16h, no Parque de Exposições Agenor Lemos, em Araxá, é uma preparação para o 6º Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal, previsto para junho, durante a realização da Superagro.

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O 7º Concurso Regional de Queijo Araxá abre nesta sexta-feira (12) a temporada de eventos do tipo, que acontecerá nas cinco regiões tradicionalmente produtoras do Queijo Minas Artesanal. O concurso, agendado para as 16h, no Parque de Exposições Agenor Lemos, em Araxá, é uma preparação para o 6º Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal, previsto para junho, durante a realização da Superagro. A iniciativa é da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Epamig e outras instituições.

Segundo a coordenadora técnica estadual da Emater-MG, Marinalva Soares, para participar do concurso estadual, o produtor de queijo precisa passar pelos municipais e regionais. “Cada uma das cinco regiões realizam os concursos municipais, e os primeiros colocados são convidados para os concursos regionais. Os cinco primeiros classificados nos regionais são por sua vez, convidados a participarem do estadual”, explica. De acordo a coordenadora, os queijos são avaliados por critérios técnicos que levam em conta, a apresentação, cor, textura, consistência, paladar e aroma. O júri é formado de profissionais da Emater-MG, IMA, Epamig, UFV, IFMG, pesquisadores, especialistas e estudiosos da produção do queijo minas artesanal.

Do ponto de vista comercial, os ganhos para os produtores participantes dos concursos de queijo minas artesanal são atraentes como avalia a coordenadora : “Os concursos regionais ajudam na divulgação dos melhores queijos produzidos na região, pois garantem destaque e agregação de valor no produto. Já os vencedores do concurso estadual conseguem um destaque muito grande dentro e fora do Estado. A produção do vencedor é geralmente muito valorizada e disputada no comércio em geral”, argumenta.

Pela legislação estadual vigente, o queijo minas artesanal pode ser produzido em toda Minas Gerais, mas as regiões do Cerrado, Araxá, Canastra, Serro e Campo das Vertentes continuam detendo o título de produtoras tradicionais deste tipo de queijo. O reconhecimento é respaldado por estudos do processo de fabricação, em cada região, tendo em vista características peculiares do local de origem, tais como: história, economia, cultura e clima, entre outros itens.

Em todo o Estado, a estimativa é de 30 mil produtores de queijo minas artesanal, sendo que, deste total, nove mil estão nas regiões tradicionais do produto. Dados da Regional Emater-MG de Uberaba aponta que, só na microrregião, composta pelos municípios de Araxá, Campos Altos, Conquista, Ibiá, Pedrinópolis, Perdizes, Pratinha, Sacramento, Santa Juliana, Tapira e Uberaba, mais de 100 produtores de queijo minas foram atendidos em 2012. Mostra ainda, que 20 produtores estão cadastrados no IMA e outros cinco estão em fase de cadastramento. Em nível estadual, 233 produtores têm seus queijos cadastrados no IMA, que é o órgão público mineiro responsável pela inspeção sanitária do produto.

Segundo o coordenador técnico regional Wilson Marajó, a Regional Uberaba e o escritório local de Araxá têm conseguido desenvolver um bom trabalho com o queijo minas produzido na região, por meio do Programa de Queijo Minas Artesanal. Marajó aponta inclusive, o interesse de outros estados em conhecer o processo de fabricação. “Já recebemos missões técnicas do Mato Grosso do Sul e Pará que visitaram as propriedades na região e observaram o trabalho desenvolvido”, informa.
Indicação Geográfica

Os queijos das regiões de Canastra e Serro já possuem Indicação Geográfica (IG), o que significa o reconhecimento de qualidades particulares, atribuídas à origem geográfica deles. As demais regiões (Araxá, Campo das Vertentes e Cerrado) também batalham pelo IG, tendo potencial para reivindicar este registro, concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), e que protege o produto de eventuais falsificações, garantindo a procedência e valor diferenciado. A Emater-MG continua o trabalho pela regularização da produção do queijo minas artesanal. E este ano está reestruturando as equipes de extensionistas que irão trabalhar exclusivamente com a produção do queijo minas artesanal.

AS informações são da Agência Minas, adaptada pela Equipe MilkPoint.
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