Pelas regras do concurso, os cinco primeiros lugares estão agora automaticamente classificados para o Concurso Estadual de Queijo Minas Artesanal, que deverá acontecer em Belo Horizonte, no final de junho.
O 11º Concurso Regional do Queijo Minas Artesanal foi realizado durante a programação da Exposição Agropecuária, Comercial e Industrial de Araxá (Exporaraxá 2017), no Alto Paranaíba. O evento teve a participação direta da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).
Presente no concurso, o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão ressaltou a produção mineira. "O Queijo Minas Artesanal faz parte da nossa cultura e precisa ser valorizado cada vez mais. O Governo de Minas Gerais tem procurado incentivar a produção de qualidade e a comercialização dessa iguaria, por meio de concursos, como esse de Araxá, e com a capacitação de técnicos e produtores. Isso tem agregado valor ao queijo produzido em Minas e levado ao consumidor um produto de qualidade".
A microrregião de Araxá é composta por 11 municípios produtores do Queijo Minas Artesanal: Araxá, Campos Altos, Conquista, Ibiá, Perdizes, Pedrinópolis, Pratinha, Sacramento, Santa Juliana, Tapira e Uberaba.
Características do queijo
O Queijo Minas Artesanal mantém as características de produção artesanal, a partir de mão de obra familiar, com produção em baixa escala e utilização de leite cru (não é permitido leite pasteurizado). Ele é apreciado graças ao conhecimento passado entre gerações e às suas características peculiares. O modo artesanal da fabricação foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
O Queijo Minas Artesanal é fabricado no Estado em sete microrregiões caracterizadas: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo mineiro. O reconhecimento das regiões é respaldado por estudos que avaliam o processo de fabricação e as características peculiares do local de origem, como a história, a economia, a cultura e o clima, entre outros.
A Emater-MG orienta os produtores sobre adequações das queijarias, currais e anexos, obtenção higiênica do leite, tratamento de água, controle sanitário do rebanho, boas práticas agropecuárias, boas práticas de fabricação e exigências da legislação vigente. A empresa também exerce um papel importante na mobilização e organização dos produtores.
As informações são da Assessoria de Imprensa.
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