Alguns dos planos de infraestrutura requeridos incluirão o estabelecimento de oferta de água limpa, fornecimento de uma fonte de energia contínua e confiável e o fornecimento de sistemas adequados de resfriamento para os celeiros no clima quente, explicou a diretora de desenvolvimento e gestão de negócios, Daphna Regev. Além disso, o projeto precisará garantir que as vacas tenham fontes de alimentos processados, importados ou locais, e que exista um mecanismo para fazer um transporte adequadamente refrigerado para comercializar o leite e os produtos lácteos no país, disse ela. Regev disse que está esperando ouvir de empresários indianos dentro dos próximos meses a ordem para que a construção comece. “Começamos com o projeto, mas não começaremos a construção até que possamos ver que eles têm o orçamento”.
A AlefBet Planners está trabalhando para desenvolver um interessante projeto no Sudão do Sul.
A AlefBet também projetou o maior projeto liderado por israelenses já conduzido na indústria de lácteos – a fazenda leiteira TH, no Vietnã. O projeto, de US$ 200 milhões, inclui 15.000 vacas e cobre uma área de 800.000 metros quadrados, requerendo um planejamento massivo de infraestrutura e transporte de vacas, que chegam em navios da Nova Zelândia. “Eles já estão com uma média de 10.000 litros por vaca, o que é muito bom. Esse projeto foi financiado por um banco privado, e foi rapidamente executado”. Regev disse que a importação de vacas para o projeto do Vietnã foi difícil e que poderia ocorrer o mesmo com o projeto do Sudão do Sul. “Temos que encontrá-las, importá-las e ter as instalações estabelecidas”. O diretor executivo da AlefBet, Kobi Bogin, disse que em países que adotaram o modelo de produção leiteira israelense, houve um aumento de mais de duas vezes na produção de leite.
Essas fazendas ao redor do mundo estão usando tecnologias avançadas que focam na gestão nutricional, condições confortáveis para os bovinos, sistemas de monitoramento de saúde e transporte rápido e fácil de animais para entrada e saída das salas de ordenha. “Vacas saudáveis que recebem condições confortáveis produzem mais leite, também beneficiando o produtor”, disse Bogin. “Um dos desafios no estabelecimento de uma fazenda leiteira, algo que será especialmente importante no Sudão do Sul, é resfriar o sistema nos meses de verão, à medida que as condições quentes reduzem muito a produção de leite. O clima de Israel também requer soluções de resfriamento que são críticas em países tropicais e semidesérticos”. Enquanto a AlefBet, uma firma multidisciplinar formada por arquitetos, engenheiros e designers, está conduzindo o planejamento para os empresários indianos, o projeto deverá integrar tecnologias de uma série de companhias leiteiras de Israel.
A AlefBet se envolveu no planejamento de projetos leiteiros enormes em todo o mundo, particularmente na Ásia. Na China, a companhia planejou o maior estabelecimento leiteiro do país – e o segundo maior do mundo -, no valor de cerca de US$ 500 milhões. As instalações permitem que cerca de 8 milhões de residentes da área de Pequim apreciem leite fresco diariamente, disse a companhia. A cada ano, a China estabelece cerca de 100 novas fazendas leiteiras e a AlefBet disse que continua participando da indústria lá. Por cerca de uma década, a companhia esteve particularmente envolvida em ajudar a Bright Dairy, de Xangai, uma subsidiária da Bright Food, a desenvolver o setor de lácteos.
Na Índia, devido ao fato de a vaca ser sagrada, a AlefBet foi importante no planejamento de “hostels” adequados para tratar vacas de rua, bem como lares para vacas idosas cuja produção de leite diminuiu.
As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint.
