Historicamente, o consumo de lácteos no Brasil cresceu conforme o aumento de renda da população. Esta característica fez com que, após o sucesso econômico observado no país durante a primeira década dos anos 2000, o setor estagnasse nos últimos 8 anos, tanto em termos de consumo, quanto em termos de produção.
Chama a atenção o fato de que, apesar do crescimento anêmico no período, o preço pago ao produtor subiu em termos reais no mesmo espaço de tempo. A que se deve a ausência de avanço na produção, então? Alguns pontos podem ser citados: mudanças estruturais no campo, avanço superior nos preços dos grãos, ambiente de negócios da cadeia do leite...
No caso das indústrias, o resultado das margens nos últimos anos foi igualmente ruim em relação ao obtido pelos produtores. Seja no UHT, seja no Leite em Pó Fracionado, seja na Muçarela, as margens aparentes vêm piorando na comparação com anos anteriores. Em 2021, inclusive, a margem foi negativa para o UHT e da Muçarela.
Fica claro que o ambiente anterior de crescimento “orgânico” diante dos avanços econômicos não foi a realidade dos últimos anos. O ponto de reflexão, então, é: o que mudou na relação entre indústrias e produtores diante do cenário difícil apresentado nos períodos mais recentes? O avanço de consumo seguirá ocorrendo apenas via melhorias na renda? As novas demandas dos consumidores poderão ser atendidas com a relação atual entre fornecedores e laticínios?
Esta discussão será o cerne da palestra de nosso CEO, Marcelo Pereira Carvalho: “Como o futuro do consumo de lácteos influenciará as relações entre indústria e produtores no Brasil?”. Se quiser melhorar os resultados de seu negócio em 2022, não perca a 12ª do Fórum MilkPoint Mercado. Clique aqui e faça a sua inscrição. Participe!