Comissão Europeia dobra teto de intervenção de lácteos

Durante a reunião do Conselho de ministros da Agricultura da União Europeia (UE), Simon Coveney, ministro irlandês, disse que os volumes de produtos lácteos permitidos para intervenção dobrariam - uma das medidas pedidas pela Irlanda. Os ministros reuniram-se na segunda-feira (14), em Bruxelas, para discutir a crise nos mercados de commodities, especialmente lácteos e carne suína. As solicitações feitas pela Irlanda ao Conselho visam introduzir novas medidas para lidar com a atual volatilidade de preços nos mercados de lácteos e suínos.

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Durante a reunião do Conselho de ministros da Agricultura da União Europeia (UE), Simon Coveney, ministro irlandês, disse que os volumes de produtos lácteos permitidos para intervenção dobrariam – uma das medidas pedidas pela Irlanda. Os ministros reuniram-se na segunda-feira (14), em Bruxelas, para discutir a crise nos mercados de commodities, especialmente lácteos e carne suína. As solicitações feitas pela Irlanda ao Conselho visam introduzir novas medidas para lidar com a atual volatilidade de preços nos mercados de lácteos e suínos.

A principal recomendação da Irlanda para ajudar a aliviar a crise no setor de lácteos é aumentar o teto de intervenção do leite em pó desnatado para 200.000 toneladas – efetivamente dobrando as quantidades permitidas no esquema do atual limite de 109.000 toneladas. O Comissário de Agricultura, Phil Hogan, concordou com essa solicitação. Ele disse aos ministros que a Comissão “dobraria os tetos para leite em pó desnatado e manteiga, para 218.000 toneladas e 100.000 toneladas, respectivamente”, citando “o suporte de um número significativo de estados membros” para a medida.

A França, por outro lado, pediu restrições em toda a UE à produção de leite. As propostas francesas ao conselho de Agricultura da UE incluem um esquema de incentivo estabelecido para reduzir a produção de leite do bloco europeu em 2016. Coveney disse que a Irlanda não usará a medida de redução voluntária da produção de leite. “A posição da Irlanda sobre isso é muito clara. Tomamos uma decisão política para a qual nos preparamos nos últimos cinco anos em relação à abolição das cotas de produção de leite. Não queremos uma reversão disso”.

“Os Estados Membros podem implementar esse esquema em seus próprios países se desejarem e pagar por isso eles mesmos”, disse Coveney, enfatizando que os controles da oferta “não são uma resposta apropriada”. Ele disse que a Irlanda buscará mais promoção dos produtos lácteos dentro e fora da UE. Uma delegação de representantes de várias organizações rurais participou da reunião em Bruxelas para resolver a crise de receitas.

As informações são do Irish Farmers Journal, traduzidas pela Equipe MilkPoint.
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Jan van den Broek
JAN VAN DEN BROEK

PARANAPANEMA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/03/2016

Enquanto houver dinheiro "publico" Europeu para pagar este estocamento de leite em pó nenhum dos seus membros pareçe ter muita pressa em resolver esta questão. Depois disto prepare-se para complexos esquemas de triangulação. Tomara que os Chineses voltem a comprar nem que seja de pouco em pouco.
Roberto Jank Jr.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/03/2016

Atenção para o subsidio que vem ai embutido nessas intervenções. Dessa forma, a liberação de cotas é disfarce para praticas desleias de comercio.

Não podemos mais aceitar praticas desleais de comercio na importação de leite em pó. Chega os estragos causados nos anos 90.
Qual a sua dúvida hoje?