Começam os testes com medidores de coleta automatizada de leite no Rio Grande do Sul

Um grupo de autoridades e representantes do setor lácteo, como o secretário estadual de Agricultura, Ernani Polo, e o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, acompanhou, nesta quinta-feira (12), os primeiros testes com medidores de coleta automatizada e de vazão do leite. A pesquisa está sendo realizada na unidade da Cosulati, em Capão do Leão, resultado de uma parceria entre o Sindilat e a Embrapa Clima Temperado, de Pelotas.

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Um grupo de autoridades e representantes do setor lácteo, como o secretário estadual de Agricultura, Ernani Polo, e o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, acompanhou, nesta quinta-feira (12), os primeiros testes com medidores de coleta automatizada e de vazão do leite. A pesquisa está sendo realizada na unidade da Cosulati, em Capão do Leão, resultado de uma parceria entre o Sindilat e a Embrapa Clima Temperado, de Pelotas.

A intenção da pesquisa é verificar o funcionamento dos medidores, levando em consideração a realidade dos produtores gaúchos e brasileiros. O segundo passo será a utilização desses equipamentos para melhorar a qualidade da matéria-prima, que chega até a indústria. Atualmente, a coleta das amostras é realizada manualmente pelo próprio transportador.

Darlan Palharini, do Sindilat, e Ernani Polo, da Seapa, durante visita a Cosulati
Crédito: Gabriel Munhoz/Seapa

O secretário ressaltou a importância dos equipamentos por auxiliar no combate às fraudes. "Essa parceria possibilita avançarmos no controle do leite, é um compromisso do Estado e precisamos ampliar a qualidade do leite", explicou Polo. Nesta mesma linha, ele recordou que na quarta-feira, o governo do Estado e as entidades do setor encaminharam à Assembleia Legislativa o PL do Leite, que se aprovada, ampliará o rigor no transporte do leite.

Para o secretário-executivo, os equipamentos representam um avanço tecnológico importante e que já está consolidado internacionalmente, como na Europa. "Agora é preciso avaliar as adaptações necessárias para viabilizar a sua implantação", afirmou Palharini.

Os equipamentos podem funcionar em conjunto ou separadamente, montados em módulos. Se os resultados forem satisfatórios, a entidade buscará regulamentação de uso e isenção fiscal para importados e benefícios para os nacionais. O custo é de até R$ 60 mil. A previsão é que até o final de dezembro deste ano, cinco transportes tenham estes equipamentos para análises do leite.

As informações são do Sindilat.
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Gerson Gabriel Fonseca
GERSON GABRIEL FONSECA

ITANHANDU - MINAS GERAIS

EM 23/11/2015

Meus parabéns a todos envolvidos nesta iniciativa.

Que chegue logo em todos os estados.

Vamos trabalhar a qualidade do nosso leite,e consequentemente agregando valores reais a esse produto necessário á humanidade.

O leite é a base da alimentação.



Sinceramente parabéns!

Gerson Fonseca
Carlos Henrique
CARLOS HENRIQUE

GOIANÉSIA - GOIÁS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 18/11/2015

Parabéns, mais uma ferramenta importante que só vem a somar na melhoria e confiabilidade das coletas de amostras de leite para o RBQL.

Esperamos que seja uma tecnologia acessível não somente as grandes empresas, mas, também as pequenas e médias empresas do Setor Lácteo.   
ANDREA LILIA VIEYTES
ANDREA LILIA VIEYTES

BUENOS AIRES - BUENOS AIRES - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 17/11/2015

Eu gostaria saber sim os testes com medidores de coleta automatizada e de vazão do leite, a pesquisa é feita por professionales, e que controle do leite fazem.

Obrigada
Roberto Jank Jr.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/11/2015

Parabéns ao RS pela iniciativa. Que sirva de lição aos outros estados.
Fernando Ferreira Pinheiro
FERNANDO FERREIRA PINHEIRO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 17/11/2015

Excelente iniciativa, principalmente pelo fato do sindicato estar envolvido. É preciso entender que a melhoria da qualidade do leite precisa ser apoiada e sustentada por todos, inclusive com a participação das instituições de classe. Seria interessante também que o governo facilitasse a entrada destes equipamentos no Brasil, uma vez que a maioria é importada e seu preço é em dólar. Digo isso pois o custo logístico para a captação de leite no Brasil já é considerável, E serão necessários ensaios para definir um processo de uso destes equipamentos no Brasil, pois nem sempre são desenvolvidos para uma realidade de coleta dispersa como ainda temos no Brasil. Outro ponto também importante, é o fato do coletor ser uma da ferramenta que pode melhorar o serviço de coleta do leite, ou seja, há ainda muita coisa que precisa ser melhorada. E o coletor melhora a qualidade e assegura a amostragem do leite coletado, mas não melhora a qualidade do leite. Mas reforço o parabéns aos Gaúchos, que ao invés de lamentar estão buscando soluções para crescer.
claudir jorge kuhn
CLAUDIR JORGE KUHN

TOLEDO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/11/2015

É o RS saindo na frente.Alô demais estados; caso contrário, a China vai ficar cada vez mais longe....
Qual a sua dúvida hoje?