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China troca cargas de soja do Brasil por grão dos EUA

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/08/2020

2 MIN DE LEITURA

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“São 5 mil anos de comércio...”, costuma dizer o experiente corretor Antonio Sartori, sócio-diretor da Brasoja, com sede em Porto Alegre. Pois essa tradição mais do que milenar da China, que lidera as importações mundiais de soja, mais uma vez resulta em movimentos capazes de conter as cotações da oleaginosa no mercado internacional.

Com o produto caro no Brasil, em parte por causa do câmbio, importadores chineses desistiram de alguns carregamentos no país e vão cumprir seus próprios acordos de venda com grão americano, que está mais barato.

Segundo confirmou a agência Bloomberg, essa troca, conhecida como “wash out”, tem envolvido contratos firmados no início do ano com exportadores brasileiros, a valores mais elevados que os praticados atualmente. Os preços da soja brasileira subiram em meio à redução da oferta, mas nos EUA a colheita do ciclo 2020/21 se aproxima e a “super safra” esperada já pesa sobre as cotações praticadas no país - e refletidas na bolsa de Chicago.

Na segunda-feira, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou encomendas de quase 600 mil toneladas de soja para a China em negociações realizadas no fim da semana passada. Mais um sinal de que o fluxo está firme e forte - e esse aquecimento já é observado há meses.

Também na segunda-feira, fontes de mercado disseram à Bloomberg que exportadores dos EUA venderam pelo menos mais seis carregamentos para a China. Uma carga típica comporta de 55 mil a 60 mil toneladas.

Nos últimos cinco dias, o USDA confirmou que 1,56 milhão de toneladas de soja americana foram vendidas para Pequim, num fluxo que poderá ajudar a China a acelerar o cumprimento de suas promessas no acordo comercial de primeira fase com os EUA antes da reunião de 15 de agosto entre os governos dos dois países.

Pelo que sinalizaram novas estimativas de oferta e demanda divulgadas ontem pelo USDA, não vai ser por causa da soja que a China derrapará em seu compromisso.

Embalados por uma produção que passou a ser projetada pelo órgão em 120,4 milhões de toneladas, 24,5% mais que em 2019/20 e mesmo patamar do recorde observado em 2018/19 (120,5 milhões), os EUA deverão exportar 57,8 milhões de toneladas na nova temporada, um aumento de 28,7%. Em boa medida, esse aumento se dará porque a China deverá importar impressionantes 99 milhões de toneladas de soja na safra 2020/21 - algumas projeções já indicam 105 milhões -, devolvendo os EUA ao jogo.

Jogo esse que, como ratificaram as previsões do USDA, continua a ser liderado pelo Brasil, pelo menos do ponto de vista de oferta. Como o plantio por aqui terá início apenas em meados de setembro, o órgão manteve para o país uma estimativa de colheita de 131 milhões de toneladas, ante 126 milhões em 2019/20, mas já elevou a projeção para as exportações - de 83 milhões para 84 milhões de toneladas.

Mesmo com essa correção para cima, o volume estimado é 10,5 milhões menor que o da temporada 2019/20 (93,5 milhões), o que confirma o realinhamento de forças no triângulo amoroso da soja.

As informações são do Valor Econômico.

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