As mudanças melhorarão imediatamente a capacidade da indústria de lácteos dos Estados Unidos de competir por exportações na China, particularmente para queijos e produtos que contenham soro do leite e leite em pó. A demanda chinesa por queijo importado cresceu de forma impressionante ao longo dos últimos cinco anos. As importações chinesas de queijo foram recordes nos últimos quatro anos.
Em 2016, as importações de queijo atingiram 96,93 milhões de quilos, um aumento de 133% em relação ao ano anterior. As importações de queijo da China provavelmente marcarão um novo recorde neste ano; até agora nesse ano, as importações de queijos foram 19,3% maiores do que os volumes de janeiro a outubro de 2016. Em outubro, as exportações de queijo dos EUA para a China aumentaram 44,8% com relação ao mesmo período do ano anterior.
Os Estados Unidos são o terceiro maior fornecedor de queijo para a China, depois de Nova Zelândia e Austrália, e os Estados Unidos representaram 11% das importações de queijo da China até agora neste ano. Isso é superior a uma participação de 9,2% em 2016, mas abaixo de 15,4% em 2015 e 17,6% em 2014.
A nova estrutura tarifária poderia ajudar os Estados Unidos a recuperar parte da participação de mercado que perdeu para a Nova Zelândia e para a Europa. Essa é uma notícia muito bem-vinda, considerando o tamanho do estoque de queijos dos EUA e uma produção implacavelmente robusta.
Em 2016, os EUA exportaram apenas 5,2% do queijo produzido e 14,2% de todos os sólidos do leite. O Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC, da sigla em inglês) estima que, para manter um crescimento forte e amplo na indústria de lácteos, o país precisará aumentar as exportações de produtos lácteos para cerca de 20% da oferta de leite até 2020.
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As informações são do Daily Dairy Report, traduzidas pela Equipe MilkPoint.