CEPEA: Dificuldades "dentro da porteira" levam a reajuste ao produtor

O preço do leite recebido pelo produtor em fevereiro (referente à produção de janeiro) aumentou 1,35% em relação ao mês anterior, com o litro cotado na média de R$ 0,8219 (preço líquido), segundo levantamentos do CEPEA. Os reajustes foram motivados pela queda da produção em janeiro.

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O preço do leite recebido pelo produtor em fevereiro (referente à produção de janeiro) aumentou 1,35% em relação ao mês anterior, com o litro cotado na média de R$ 0,8219 (preço líquido), segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Esse valor refere-se à média ponderada pelos volumes captados nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA. O preço bruto, ou seja, quando se consideram frete e impostos, subiu para R$ 0,8941/litro. Este valor, se comparado ao do mesmo período do ano passado, está levemente superior (0,6%) em termos reais – considerando-se a inflação (IPCA) do período. Os reajustes foram motivados pela queda da produção em janeiro.

Por sua vez, a menor captação reflete as dificuldades para o produtor manter os investimentos na atividade. Conforme pesquisadores do Cepea, insumos importantes como o concentrado e fertilizantes ficaram levemente mais baratos no início deste ano, mas, como esperado, o custo de produção aumentou com o reajuste do salário mínimo, que tem impacto direto nas despesas com mão de obra.

Além dos custos mais altos, outro problema apontado é o forte calor, que reduziu o desempenho produtivo dos animais na maioria das regiões pesquisadas. No Nordeste, em especial, pesa também a escassez de forragem para o rebanho devido à estiagem prolongada. Paralelamente, agentes consultados pelo Cepea relatam que o excesso de chuvas no Sudeste e em algumas regiões do Sul também prejudicou o transporte de leite da propriedade até a plataforma das indústrias.

No segmento de derivados lácteos, fevereiro tem sido um mês de estabilidade, conforme o Cepea. Tanto o preço do leite UHT como do queijo muçarela no atacado do estado de São Paulo seguem praticamente nos mesmos níveis de janeiro.

O leite UHT em fevereiro (cotação até o dia 27) tem média de R$ 1,90/litro e o queijo muçarela, de R$ 11,42/kg, ligeiras reduções de 0,9% e 0,15% em relação a janeiro, respectivamente. Colaboradores do Cepea acreditam que o consumo tenda a aumentar a partir de agora, com a retomada efetiva das aulas, e que os preços devam se recuperar.

Em fevereiro, os preços aumentaram em quase todos os estados da pesquisa Cepea; a exceção foi São Paulo, onde a média foi de R$ 0,9035/litro (preço bruto), com leve redução de 0,7% frente a janeiro. Já na Bahia aconteceu o maior aumento entre os estados da pesquisa, de 7,8% (ou 6,5 centavos por litro), com o litro cotado a R$ 0,8918. Em Goiás, o aumento foi de 1,9% (ou 1,7 centavo por litro), com a média bruta a R$ 0,9223. Logo em seguida esteve Santa Catarina, com alta de 1,54% e média de R$ 0,8772, o que significa 1,3 centavo a mais por litro.

No Paraná, o reajuste foi de 1,52% (1,3 centavo por litro), com a média a R$ 0,8972/litro. Em Minas Gerais, com o aumento de 1,2 centavo, o litro teve média de R$ 0,9050. Por fim, no Rio Grande do Sul, o aumento foi de 1,3% ou 1,1 centavo por litro, sendo média calculada em R$ 0,8364/litro.

Entre os estados que não compõem a “média nacional Cepea”, o maior aumento (1,2%) aconteceu no Espírito Santo, onde o litro foi cotado a R$ 0,8783 (valor bruto). No Rio de Janeiro, o preço do leite aumentou 1% (0,9 centavo), com a média indo a R$ 0,9601/litro. O preço no Ceará teve aumento de 0,8% (0,8 centavo), chegando a R$ 0,9611/litro. Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou praticamente estável, com leve alta de 0,4%, com o litro a R$ 0,8039.

Para o mês de março (produção de fevereiro), a maior parte dos representantes de laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea (56% dos entrevistados, que representam 52,1% do volume de leite amostrado) acredita em estabilidade nos preços. Já para 34% dos entrevistados (que representam 41,9% do volume de leite amostrado), a expectativa é de nova alta e 10% dos consultados (6% do volume amostrado) acreditam que deve haver queda nas cotações.

Tabela 1. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquidos) em FEVEREIRO referentes ao leite entregue em JANEIRO

Fonte: Cepea-Esalq/USP.
Clique na imagem para ampliá-la.

Tabela 2. Preços em estados que não estão incluídos na “média nacional” – RJ, MS, ES e CE

Fonte: Cepea-Esalq/USP.
Clique na imagem para ampliá-la.

Gráfico 2: Série de preços médios pagos ao produtor - deflacionada pelo IPCA
(média de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA)

Fonte: Cepea-Esalq/USP.

A matéria é do Cepea, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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Oronides José F. Rodrigues
ORONIDES JOSÉ F. RODRIGUES

MORRINHOS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/03/2013

Há  exatamente 35 anos procuro entender política leiteira e a cada dia vejo que as coisas estão mais emboladas, parece que a grande força hoje é do mercado atacadista, altos e baixos sempre houve na produção de leite dependendo do clima, dos preços pago pelas indústrias, preços de concentrados (2012 então). Agora tende ser mais sério, pois os tempos de amadorismo se foram, mão de obra no campo é coisa rara, filhos não estão se interessando pela continuidade da atividade do pai (Há excessões). Mas é bom ouvir alguem dizer que está ganhando dinheiro com o negócio leite. Resultados diferentes fazendo o mesmo que os antepassados jamais. O consumidor não aguenta muito as altas de preços e a notícia vai para o jn, aí não é bom pra ninguem. O negócio é baixar custos, produzir mais e com qualidade.
Ronaldo Marciano Gontijo
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/03/2013

Prezado Luciano Dantas,



Muito boa suas perguntas, será que um dia teremos algum técnico capaz de chegar aqui é dizer: "eu produzo leite, se quiser aprender comigo visite a minha propriedade"? No dia que tivermos alguém que diga isto, teremos alguém para acreditarmos e confiarmos. Enquanto isto temos que nos contentar com provocações de quem vive bem com o dinheiro que nós produtores suamos para paga-los.
Wagner Beskow
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 07/03/2013

Prezado Luciano:



Inicialmente senti tua colocação como uma provocação irônica, mas verificando outras postagens tuas percebi que tens estado atrás de respostas para a equação preço versus custo do leite.



Quanto a postar ou tentar provar alguma coisa, o tempo me ensinou que não devemos buscar ter razão. Enquanto uns buscam ter razão, e se comprazem com isso, outros buscam fazer a diferença sem se importar com o que os críticos pensam.



Neste post aqui (ver link: http://ow.ly/iwa9l ) tu te queixas que estavas recebendo R$0,81/L e que a ração a R$28/saco tu não consegues fazer fechar as contas. Supondo que sejam sacos de 40kg, seriam R$0,70/kg de concentrado. Teu problema deve ser conseguir oferecer um volumoso de qualidade, pois tendo volumoso de qualidade, cada kg de ração se converte de 1,5 a 2 litros de leite, dependendo se for silagem ou pasto verde de alta qualidade, respectivamente.



Não há uma solução única assim como desafias acima, mas se verdadeiramente buscas resultado, vais conseguir. Ocorre que muitos que postam do jeito que postas apenas querem provar que seu insucesso é regra e estamos fadados a quebrar com esses preços e custos. Errado, mas se teimares, tu ganharás: provarás que não é possível e pagarás a conta.
Paulo F. Stacchini
PAULO F. STACCHINI

SÃO CARLOS - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/03/2013

É interessante notar que com exceção do RS, há pouca variação no preço bruto do leite fornecido pelos produtores entre regiões/estados, verificando-se valores na casa de R$ 0,89-0,92/L. Isso não me parece normal por 2 motivos básicos: o custo de produção e o preço de venda pela indústria não deveriam ser semelhantes.



Produtores dos Estados como SP, RJ e algumas regiões de MG com certeza devem apresentar custos de produção maiores ( > custo pela mão-de-obra, > custos de grãos/farelos em função da maior distância das regiões produtoras). Esses mesmos Estados apresentam grande concentração de indústrias (o que deveria gerar maior competição) e estas estão muito mais próximas aos grandes centros consumidores, o que deveria gerar menor custo de transporte até os hipermercados e, possibilidade de venda por  preços maiores(> renda nas regiões metropolitanas de SP, RJ, Belo Horizonte e interior SP). Portanto, regionalmente, as indústrias poderiam pagar mais para o leite de RJ, SP e MG já que as distâncias das fazendas às indústrias é menor e dessas para os centros consumidores com alta renda também. Por que não funciona dessa forma?



Uma primeira questão é que as grandes redes de supermercados devem ter negociações de preço nacionais, que muitas vezes não contemplam variações de custo de produção diferentes entre regiões e nem rendas diferentes dos consumidores. Para um supermercado, tanto faz se o leite UHT virá de SP, MG e RJ, ou da BA, GO ou PR. Comprando pelo menor preço, o gerente do supermercado garante a máxima margem.  Por esta razão, é comum ver nas gôndolas dos mercados paulistas leite oriundo do PR, SC, RS, GO além de MG.  Como as indústrias paulistas, mineiras e cariocas competem com as dos demais estados, não resta alternativa a não ser adequar-se ao preço médio praticado.



Como as indústrias do SE fazem isso? Reduzindo o preço médio de captação. Isso se dá  com mais importações de leite (matéria-prima) direto das demais regiões, como CO, Sul e NE, via leite spot de cooperativas e outras indústrias,e outros países. Outra forma é pagando menos regionalmente ao que seria possível aos seus fornecedores locais. Por esta razão, várias indústrias em SP tem operado com um grande volume de leite "spot" ou de fornecedores  de outros estados (muitas vezes com leite pré-processado de filiais delas mesmas), em vez de tentar aumentar a captação regionalmente.



Para complicar um pouco mais esse cenário, a política de ICMS só contribui para mais confusão. Para muitas indústrias paulistas pode haver vantagens competitivas em importar leite de outros estados, gerando créditos de ICMS, que podem ser compensados no momento de exportar produtos acabados.



Verifica-se portanto que a temática é bem mais complexa do que se imagina e as soluções também. Uma coisa é certa: enquanto a indústria ficar à mercê dos hipermercados (entenda-se UHT), o consumidor achar que leite é tudo igual e a política de ICMS e  importações se mantiverem, nada mudará.
Luciano Dantas
LUCIANO DANTAS

ABAETÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/03/2013

Prezado Wagner Beskow, você podia postar as fotos de sua fazenda e nos mostrar os dados econômicos dela e nos ensinar a produzir leite barato.

Você é produtor de leite?

Quantos litros o Sr tira por dia?

Ficaremos muito grato ao Sr se nos ensinar e nos mostrar como sobreviver tirando leite nesse Brasil´.
Lucas Dantas Matheus
LUCAS DANTAS MATHEUS

GUANHÃES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/03/2013

o preço do leite aumentou 1,35% em fevereiro de 2013, e o ICPLeite/Embrapa aumentou 25% em 2012. os produtores de leite ainda estão no prejuízo.

vamos cada produtor diminuir um pouco mais a sua produção de leite em março, abril e maio, que conseguimos fazer o mercado nos repor essa diferença de aumento do ICPLeite/Embrapa. Vamos nos unir em cooperativas e associações que conseguimos mudar essa história que até hoje foi contra nós.

Sou associado a uma cooperativa e vou propor essa ação, não podemos mais pagar para trabalhar.
Junior Catanduva
JUNIOR CATANDUVA

GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 02/03/2013

Prezado Wagner Beskow! Seu comentario faz sentido.

Na verdade, o preco do leite aumentou porque teve menor producao de leite "dentro da porteira" e consequentemente menor oferta. Agora, se a menor producao dentro da porteira e oriundo das dificuldades de custos de producao do leite e clima, isso e outro assunto.

O titulo gera uma confusao na cabeca do produtor, fazendo ele achar que o consumidor sempre ira pagar a conta.

Gostaria de ver o seu comentario sobre a materia tambem publicada nesse site, onde 800 fazendas nos USA produziram 35% do leite dos USA e mais que a producao do Brasil.

Eu vejo a materia dos USA "unida" com essa materia dos precos do CEPEA e a materia das dificuldades da Cadeia Produtiva em repassar os precos ao consumidor.

Você concorda que se nossas fazendas do Brasil (em torno de +/- 1.000.000 produtores/fazendas) tivessem 50% da eficiencia das fazendas dos USA em termos de producao por lactacao das vacas, producao por mao-de-obra, producao de milho por hectare, o produtor brasileiro iria ter um custo mais barato, e mesmo com um "provavel" preco de leite mais barato todos iriam ganhar mais???

O consumidor ia ter um produto mais barato para o consumo, o mercado ia ganhar o mesmo, a industria ia recuperar suas margens e o produtor ia sair do vermelho que eles falam que estao.

Mas como você mesmo falou, isso e o MUNDO IDEAL e não temos certeza disso acontecer! Mas temos que comecar a construi-lo agora.
Paulo Moraes Ozaki
PAULO MORAES OZAKI

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 01/03/2013

Prezado Wagner,



A ideia do texto era justamente passar a informação de que as dificuldades dentro da porteira, relacionadas ao custo de produção, clima e, no caso de algumas regiões, o transporte, fizeram com que a produção de janeiro fosse menor. Essa menor disponibilidade de leite para a indústria, fez com que ela pagasse um pouco mais pelo litro do leite.



Espero ter esclarecido.



Em caso de dúvidas estamos a disposição.



Paulo
Izailton Gomes do Couto
IZAILTON GOMES DO COUTO

ITAPERUNA - RIO DE JANEIRO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 01/03/2013

Propriedades rurais no estado do RJ, não tem mão de obra familiar, gerando com isso um grande problema para a qualidade. Temos também no estado do Rio Empresas recebendo incentivo do governo, sem nenhuma responsabilidade com qualidade e sim em busca de volumes não importando com o que vai produzir. Inflacionam os preços para grandes volumes irresponsaveis, fazendo com que o pequeno produtor que persiste em vender produtos de qualidade saia até da área leiteira. Precisamos que os orgão que fiscalizam os produtos tenham mais acesso dentro das Empresas, e verificarem que realmente a segurança da qualidade é fundamental.
Oronides José F. Rodrigues
ORONIDES JOSÉ F. RODRIGUES

MORRINHOS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/03/2013

A verdade é que na maioria das fazendas brasileiras não se sabe quanto custa produzir um litro de leite. E ao produtor só interessa receber mais pelo produto, independetemente de custos. Quanto à indústria será que vale a pena pagar mais para não perder o produtor e ficar no vermelho? Até onde? Não seria melhor investir no produtor e fazê-lo produzir mais e melhor para melhorar a receita, vejo poucos falando nisso.
Estêvão Domingos de Oliveira
ESTÊVÃO DOMINGOS DE OLIVEIRA

QUIRINÓPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/02/2013

Caro Wagner Beskow



Acredito que o método que realmente funciona no longo prazo seja algo parecido com o sistema neozelandês. Um grande entrave que vejo para isso poder ser utilizado em nosso país é a profissionalização do setor. Tanto a área de produção quanto a de processamento, varejo consumidor e assistência técnica ainda têm muitos agentes amadores.
Wagner Beskow
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 28/02/2013

Muito boa e informativa a reportagem. O CEPEA presta um grande serviço para todos nós.



Sabendo da qualificação e entendimento de cadeia do leite que os colegas tem, me deixou um pouco curioso e preocupado foi o título, pois os produtores podem entender que o preço pago na porteira é uma função de custo de produção e sabemos que não é.



Num mundo ideal seria. Bastaria calcular os custos, adicionar a margem desejada e pronto (o markup). Embora os estados que tenham Conseleite tentem equilibrar um pouco com o lado do produtor, na prática, em nosso país, preço ao produtor funciona assim:



Preço pago pela indústria brasileira = "preço para não perder produtor" (independentemente de seus resultados).



Às vezes isso é positivo mas, frequentemente, isso é negativo para a indústria (tem muita indústria trabalhando no vermelho boa parte do ano no Brasil).



Já na Nova Zelândia, por exemplo, com um produtor que é verdadeiramente dono do negócio (Fonterra é uma cooperativa e tem 96% do leite nacional) o preço é composto assim:



Preço ao produtor NZ = faturamento - custos industriais/comerciais/desenvolvimento - depreciação - custo do capital - capital a ser reinvestido



Talvez o título não tenha feito jus a matéria. O que está por trás me parece que seria: dificuldades dentro da porteira geram menos leite e menor oferta tende a levar ao aumento de preços, independentemente dos custos do produtor.
Qual a sua dúvida hoje?