CCPR ganha tempo para tentar concluir a aquisição da Itambé

A Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) protocolou na sexta-feira (20) no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a aquisição da fatia de 50% que a Vigor possui na Itambé, afirmou uma fonte a par do assunto. A medida é uma maneira de ganhar tempo enquanto a cooperativa busca acertar as fontes de financiamento para a aquisição, acertada por R$ 600 milhões, e assim assumir 100% da Itambé. Quarenta dias podem ser necessários para apreciação do caso. Esse é o prazo que a CCPR tem para buscar os recursos junto aos bancos.

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A Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) protocolou na sexta-feira (20) no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a aquisição da fatia de 50% que a Vigor possui na Itambé, afirmou uma fonte a par do assunto. A medida é uma maneira de ganhar tempo enquanto a cooperativa busca acertar as fontes de financiamento para a aquisição, acertada por R$ 600 milhões, e assim assumir 100% da Itambé. Quarenta dias podem ser necessários para apreciação do caso. Esse é o prazo que a CCPR tem para buscar os recursos junto aos bancos.

Conforme anunciado em matérias anteriores, a cooperativa vem encontrando dificuldades para obter o financiamento. O Banco do Brasil chegou a liderar um pool de bancos que iria financiar ou buscar investidores para a CCPR, mas desistiu devido ao prazo exíguo para levantar os recursos. No lugar do Banco do Brasil, o Banco Mercantil do Brasil assumiu a tarefa de amarrar a operação. No entanto, pesa contra a CCPR o histórico negativo na seara financeira. Antes de vender 50% da Itambé à Vigor, em 2013, a empresa de lácteos sediada em Minas Gerais quase quebrou.

Anunciada há um mês, a recompra dos 50% da Itambé pela CCPR era um direito previsto no acordo de acionistas entre Vigor e CCPR. A cooperativa poderia manifestar preferência caso a Vigor decidisse vender sua fatia na Itambé, o que ocorreu com o anúncio da venda da própria Vigor ao grupo mexicano Lala. No entanto, se a CCPR não conseguir os recursos, terá de arcar com uma multa de R$ 200 milhões, segundo uma fonte. Procurada, a CCPR não se manifestou.

As informações são do jornal Valor Econômico.
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