Casos de tuberculose bovina preocupam criadores do PR

Os criadores da região de Guarapuava, no Paraná, estão preocupados com a quantidade de casos de tuberculose bovina. Muitos animais foram sacrificados e agora os esforços são para [...]

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Os criadores da região de Guarapuava, no Paraná, estão preocupados com a quantidade de casos de tuberculose bovina. Muitos animais foram sacrificados e agora os esforços são para prevenir que a doença se espalhe.

Recentemente Daniel de Weber teve que sacrificar uma vaca por causa da tuberculose bovina. Foi o quarto animal que ele perdeu com a doença.

O pecuarista não foi o único que registrou perdas na região de Guarapuava, no ano passado, Alisson Rickle sacrificou 42 vacas com tuberculose.

Agora, para não ver a história se repetir, Alisson começou a fazer exames nas 200 cabeças de gado da família. O exame tem que ser feito, pelo menos, uma vez por ano e demora menos de 10 minutos em cada animal.

De acordo o último estudo feito pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), as regiões de Guarapuava, Laranjeiras do Sul e Ponta Grossa apresentam o maior número de casos registrados de tuberculose.                                                  

Além do temor de novos casos surgirem no Paraná, outro fator que preocupa é que a tuberculose bovina pode ser transmitida para o ser humano se ele consumir leites ou derivados contaminados.

"Existe o alerta para a população não ingerir leite cru, que não passou por processo de pasteurização, como também os subprodutos. Muitas pessoas compram esses produtos informalmente e podem se contaminar”, explica Rodrigo Córdova, chefe da Vigilância Sanitária de Guarapuava.

Para continuar fornecendo leite para os laticínios e agroindústrias, os criadores do Paraná têm até o fim de maio para comprovar que o rebanho está livre da tuberculose. A Agência Agropecuária do Estado vai indenizar os criadores que sacrificarem animais.

As informações são do Globo Rural
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carlos barbosa
CARLOS BARBOSA

LOBATO - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 02/04/2014

muito bom programa da ADAPAR, isto da segurança nas negociaçoes entre produtores, da cadeia, ainda mais sendo indenizado nos casos positivos. Mas para tanto (adapar e vigilancia sanitaria) terão que interagir tambem nos chamados INFORMAIS, pois este continuaram deitando e rolando sem nenhun tipo de fiscalização, além de não apresentarem recolhimento de impostos, a verdade é que estes não representa impacto de midia.
Michel Kazanowski
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 26/03/2014

O que realmente deve preocupar os produtores é se esses animais não forem abatidos. Tá mais que na hora de fazer um pente fino, não somente na pecuária de leite mas também na de corte onde sem dúvida se encontra o maior número de animais contaminados.

Os dados apresentados no Interleite Sul no ano passado sobre o número estimado de rebanhos com casos positivos é assustador. Alguns estados tem cerca de 80% dos rebanhos com animais positivos para brucelose e tuberculose.
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