Brasil pretende ampliar as exportações de leite em 30% até 2014

O Brasil pretende ampliar as exportações de leite em 30% até 2014. Nesse sentido, serão investidos pelo menos R$ 2,3 milhões, nos próximos dois anos, para a execução de ações de promoção comercial do produto no mercado externo.

Publicado por: MilkPoint

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O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) vão assinar, hoje (21), dois documentos de grande relevância para o setor lácteo brasileiro.

Trata-se do convênio entre a Apex-Brasil e a OCB, referente ao Projeto Setorial de Promoção de Exportações de Produtos Lácteos Brasileiros, e do Protocolo de Intenções entre Apex-Brasil, OCB e MDA, com vistas à execução desse projeto.

O Brasil pretende ampliar as exportações de leite em 30% até 2014. Nesse sentido, serão investidos pelo menos R$ 2,3 milhões, nos próximos dois anos, para a execução de ações de promoção comercial do produto no mercado externo. Estão previstas missões de prospecção de negócios e parcerias em países como Angola, Arábia Saudita, Argélia, Emirados Árabes, Venezuela, China, Iraque e Egito.

Após 2008, o Brasil passou de exportador para a posição de importador de leite. A atividade leiteira está em 1,3 milhões de propriedades no País, sendo a maior parte delas de agricultores familiares, responsáveis por 58% da produção. Trata-se de trabalho intensivo, que gera 4,7 milhões de empregos – 4,3 milhões de empregos no campo. 

Atualmente, mais de 40% da produção brasileira de lácteos passa – de alguma maneira – por uma cooperativa. O recorde brasileiro de exportação do leite aconteceu em 2008, com faturamento total de US 541 milhões. Com a chegada da crise financeira internacional, diversos países adotaram políticas protecionistas em relação à exportação desta e de outras commodities, prejudicando a balança comercial verde-e-amarela. A assinatura do convênio entre OCB, Apex-Brasil e MDA se propõe a reverter este quadro, fortalecendo novamente o Brasil neste competitivo mercado.

A matéria é do MDA com informações do Estadão Conteúdo, adaptada pela Equipe MilkPoint.
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Luiz Tavares
LUIZ TAVARES

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 27/02/2013

A CCS é algo sério, deveria ser tratado com mais incentivo na qualidade do leite a perca é muito grande para o pecuarista que perde na produção do leite de 5% a até mais de 30% e tem perca no valor recebido pelos laticinios que paga o preço do leite mais barato pela baixa qualidade, soluções preventivas existe como uso de AMINOBAC LACTUS para aumentar a imunidade contra CCS e Masite subclicnica
jose antonio bortoluzzi
JOSE ANTONIO BORTOLUZZI

GUAPOREMA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/02/2013

muito bom os comentários mas temos um grande problema,somos taxados com impostos altos em uma imensidão de produtos,e vendendo a produção ainda um desconto de 2.3%do bruto. Asim como vamos entrar no mercado externo?
leonardo saraiva bianchi
LEONARDO SARAIVA BIANCHI

GURUPI - TOCANTINS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/02/2013

Se querem qualidade paguem melhor, pois ninguem  consegue produzir com  custo alto e preço baixo, qualidade tem custo.
Geraldo Tadeu dos Santos
GERALDO TADEU DOS SANTOS

MARINGÁ - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 25/02/2013

Realmente concordo com o Colega Estêvão Domingos de Oliveira, é necessário haver um estímulo a melhoria da qualidade do leite brasileiro para poder vendê-lo a quem tem dinheiro para comprar. Vendo a relação de países que compram o nosso produto concluímos que são os mais pobres e sem muito dinheiro para comprar. A preocupação com Contagem de Células Somáticas e Contagem Bacteriana Total é pertinente, mas reflete apenas a ponta do iceberg, uma vez que existem contaminantes que preocupam muito mais ainda. São os organofosforados, carbamatos e micotoxinas, considerando que os antibióticos, que também merecem atenção são mais facilmente controlados pelos laticínios. Ao contrário, as micotoxinas e os agrotóxicos e resíduos de medicamentos veterinários (vermicidas, carrapaticidas, bernicidas, etc ...) são de difícil controle e os mais preocupantes a saúde pública.
Luiz Tavares
LUIZ TAVARES

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 25/02/2013

A CCS é algo sério, deveria ser tratado com mais incentivo na qualidade do leite a perca é muito grande para o pecuarista que perde na produção do leite de 5% a até mais de 30% e tem perca no valor recebido pelos laticinios que paga o preço do leite mais barato pela baixa qualidade, soluções preventivas existe como uso de AMINOBAC LACTUS para aumentar a imunidade contra CCS e Masite subclicnica.
Marcello de Moura Campos Filho
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/02/2013

Os acordos revelam boas intenções, mas não podemos nos esquecer que o inferno está cheio de gente com boas intenções.



O que precisamos é de boas ações, que no caso  são fundamentalmente:



1) A nossa indústria de laticínios ter competitividade na produção e comercialização de lácteos, não através de colocar um preço na matéria prima que inviabilize a produção de leite crú, mas sim por medidas que aumentem sua produtividade, reduza seus custos de produção, melhore seus produtos e desenvolvam novos produtos, antenados por um marketing ( não confundir simplesmente com propaganda ) eficaz;



2) A nossa pecuária leiteira melhorar a qualidade  do leite produzido, ganhar em produtividade e volume, ganhar competitividade  através de redução dos custos de produção, de forma que o produtor possa produzir mais leite, com mais qualidade e com menor custo, e assim ter um produto para a indústria com o melhor preço possível com margem que assegure a sustentabilidade econômica da sua atividade. E isso não será possível com 900.000 produtores produzindo leite, pois a redução de custos não depende so de produtividade mas de escala de produção. A produção de pequenos volumes não permite escala para diluição de custos. Um produtor, com 1ha e produtividade de 30.000 litros/hectare/ano ( e são muito poucos que tem essa produtividade ) produziria 82,2 litros/dia, volume que não permite reduzir os custos desde a aquisição dos insumos que precisa para produzir até o custo de captação do leite.



Resumindo, para exportar precisamos de parceria efetiva entre a indústria e os produtores, o no geral está muito longe de acontecer, e se isso não mudar os papeis assinados não darão darão os resultados esperados, apenas resultarão em dinheiro mal empregado. Para que os acordos assinados produzam bons resultados é preciso que Governo, indústria e produtores discuntam muito seus problemas para poder equaciona-los e mudar o rumo do nosso setor leiteiro.



A Leite São Paulo apresentou à Câmara da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados uma proposta de criar um grupo de trabalho, com representantes do Governo, do varejo, da indústria e dos produtores, para discutir os problemas atuais e apresentar sugestões para equaciona-los, no sentido de assegurarmos o abastecimento interno e volumes excedentes com qualidade e preços que viabilizem a exportação de leite e lácteos.



Será que a cadeia propdutiva quer discutir esses problemas e procurar a solução para os mesmos? A resposta será dada pelo posicionamento das entidades que participam da Câmara do Leite do MAPA de aprovar ou não a criação desse grupo de trabalho, estabelecendo o fórum necessário para esse trabalho.



Marcello de Moura Campos Filho

  Presidente da Leite São Paulo


nelson luiz marion
NELSON LUIZ MARION

CASCAVEL - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 23/02/2013

o maior exemplo de leite com qualidade hoje no brasil é a nestle, que não compra leite se não tiver qualidade. mas a maioria das outras empresas, não tem esse programa ainda . e pelo que que se ve no campo  não são comprometidas como a nestle.

que não precisa o governo fiscalizar que ela faz isso no mundo inteiro. eu falo isso porque eu conheço o campo. e  esse é o papel do governo fiscalizar. mas cade os tecnicos da emater. que ficam em seus escritorios em vez de ir para o campo. como é que vamos exportar.
osvaldo jose bernardes de faria
OSVALDO JOSE BERNARDES DE FARIA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/02/2013

Seria muito bom se tais iniciativas de Marketing fossem também implementadas no mercado interno. Porque não divulgar o leite para o consumidor Brasileiro?

Acho que já passou da hora.
Adauto Aquino
ADAUTO AQUINO

ARAÚJOS - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 22/02/2013

É esperar para ver.
Estêvão Domingos de Oliveira
ESTÊVÃO DOMINGOS DE OLIVEIRA

QUIRINÓPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/02/2013

Deveriam investir em programas de estímulos à melhoria da qualidade do leite brasileiro antes de querer vender um produto que, em média, possui Contagem de Células Somáticas e Contagem Bacteriana Total muito acima dos limites estabelecidos. Basta lembrarmos do que aconteceu com a Instrução Normativa 51.
Moisés do Prado Lima
MOISÉS DO PRADO LIMA

ITAPEVI - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 21/02/2013

Isso é o exemplo que sempre acaba dando certo!Todos os setores saem ganhando!Para cima deles Brasil!Rumo ao crescimento!Vamos ganhar mais esta!
Luis Fernando Weber
LUIS FERNANDO WEBER

SANTA CLARA DO SUL - RIO GRANDE DO SUL - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 21/02/2013

Boa Tarde!



Uma informação importante num momento em que o produtor está preocupado com sua rentabilidade. Anima, pois possívelmente poderemos ter melhores preço pelo litro de leite produzido. Venho acompanhando por este site e outros, que a tendência para a soja e o milho são de baixar de preço, o que diminuiria o custo com a ração.  



Porém não podemos esquecer que não adianta mostar nosso produto para os outros, se este não tiver qualidade. Não adianta "inventar"  normativas que não entram em prática. Sei que algumas vão selecionar quem vai continuar no ramo e quem  não vai. Chega de sermos " amadores" e tirar leite de vaca. Está na hora de produzir leite no Brasil. Faço este desabafo, pois na região qe atuo ainda existe muito "amadorismo" , por parte do produtor e das latícinios.



Sugiro a equipe do Milk Point fazer um levantamento nos laticinios do Brasil, com que qualidade o leite chegando as empresas: média de UFC, CCS, gordura e proteína. Isso nos mostrará a atual situação do que está ocorrendo no campo.



abraço
Qual a sua dúvida hoje?