Brasil é estratégico para o sorvete Fabbri

Fundada em Bolonha em 1905, a empresa familiar que teve início como destilaria de licor hoje está presente em 120 países com produtos que atendem sorveterias, confeitarias, restaurantes e hotéis. No ano passado, faturou ? 90 milhões no mundo. Só no Brasil foram R$ 11 milhões. Além dos insumos para preparar um autêntico gelato, a Fabbri também comercializa xaropes não alcoólicos que dão sabor a drinks, sodas e cafés e vende seus icônicos vidros de amarena em alguns varejistas como a Casa Santa Luzia, de São Paulo.

Publicado por: MilkPoint

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Quem visitou a Fispal 2017 , feira que aconteceu no início do mês em São Paulo e onde a indústria apresentou suas novidades para o setor de food service, ficou impressionado com a quantidade de fabricantes de ingredientes para produção de sorvete, um sinal de que a demanda nessa área é maior do que se imaginava.

gelateria Fabbri - Fispal

Das várias marcas presentes, a italiana Fabbri, empresa familiar centenária que ficou mundialmente conhecida pela produção de amarenas (cerejas silvestres em calda), chamou atenção não só pelo tamanho do estande, mas principalmente pela ampla oferta de produtos.

Fundada em Bolonha em 1905, a empresa familiar que teve início como destilaria de licor hoje está presente em 120 países com produtos que atendem sorveterias, confeitarias, restaurantes e hotéis. No ano passado, faturou € 90 milhões no mundo. Só no Brasil foram R$ 11 milhões. Além dos insumos para preparar um autêntico gelato, a Fabbri também comercializa xaropes não alcoólicos que dão sabor a drinks, sodas e cafés e vende seus icônicos vidros de amarena em alguns varejistas como a Casa Santa Luzia, de São Paulo.

A Fabbri Brasil tem no gelato seu principal negócio. Todos os ingredientes aqui vendidos são importados da Itália e da Argentina. Aberta desde 1997 , a subsidiária brasileira passou por um processo de reestruturação no ano passado. Como explica Pietro Fabbri, herdeiro e diretor comercial da operação local, tudo começou com o processo de profissionalização da companhia familiar no mundo, que teve sequência nas filiais. "A operação brasileira também foi reestruturada. Houve troca de diretoria, terceirização na logística e contratação de um gerente de marketing", conta Fabbri que está morando aqui e fala português.

O Brasil está hoje entre as dez maiores operações da Fabbri no mundo. Embora a crise econômica dificulte o aumento da receita - ela deve se manter estável neste ano -, a empresa italiana acredita que o país é estratégico e que a abertura crescente de gelaterias não é febre, mas tendência. Uma das estratégias de crescimento é participar de feiras como a Fispal e realizar o que eles chamam de "corpo a corpo" com os clientes em potencial.

A briga da Fabbri, no entanto, não é por clientes que priorizam exclusivamente o preço. Seu alvo é a gelateria, a confeitaria e outras casas que prezem pela qualidade. O foco, por exemplo, é trabalhar o mercado do autêntico gelato. Ou seja, os italianos querem nomes do food service que mirem na qualidade e não unicamente no volume.

Dentre os produtos que a marca comercializa no Brasil, estão os delipastes. Basicamente, são pastas saborizantes concentradas de frutas naturais, voltadas para produção de doces, sorvetes e chocolates, substituindo as essências artificiais. O intuito é dar sabor e colorir naturalmente os produtos, podendo ser usado em cremes, massas secas, caldas, pão de ló, pudins, creme de confeiteiros, bombons, merengues, ganaches, chocolates, trufas e brigadeiros.

Para 2017 , os investimentos ainda estão voltados para a conclusão do processo de reestruturação operacional da empresa. 

As informações são do jornal Valor Econômico.
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