Bombons e chocolates devem ficar com crescimento abaixo da inflação em 2016

O cenário de crise econômica, com baixo índice de crescimento do PIB e do consumo das famílias afetou também o mercado de bombons e chocolates, com movimentação concentrada na época da Páscoa. É de se esperar que tais itens movimentem o equivalente a R$ 2,698 bilhões no mercado nacional, em 2016. Em 2015, o movimento de chocolates e bombons foi de 2,670 bilhões. A informação é de Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora, ao puxar os primeiros números do IPC Maps 2016, banco de dados que mapeia anualmente (no mês de maio) cada um dos municípios brasileiros, por itens da economia e categorias sociais revelando a potencialidade de consumo do mercado.

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O cenário de crise econômica, com baixo índice de crescimento do PIB e do consumo das famílias afetou também o mercado de bombons e chocolates, com movimentação concentrada na época da Páscoa. É de se esperar que tais itens movimentem o equivalente a R$ 2,698 bilhões no mercado nacional, em 2016. Em 2015, o movimento de chocolates e bombons foi de 2,670 bilhões. A informação é de Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora, ao puxar os primeiros números do IPC Maps 2016, banco de dados que mapeia anualmente (no mês de maio) cada um dos municípios brasileiros, por itens da economia e categorias sociais revelando a potencialidade de consumo do mercado.

Os indicadores apontam gastos da ordem de R$ 3,8 trilhões em termos nacionais nos itens de consumo das famílias em 2016. Em 2015, estes gastos foram da ordem de R$ 3,7 trilhões, o que evidencia o cenário de baixo crescimento de 2016.

Para exemplificar a mobilização de gastos dos brasileiros nesse item de consumo, Pazzini destaca que a classe C será responsável pela maior parte do valor, correspondendo a R$ 1,137 bilhão, ou seja, 42,1% do mercado sazonal de chocolates e bombons, em 2016. Em segundo lugar está a classe B, que deverá responder por 36,3% desse mercado, ou seja, um valor da ordem de R$ 978,1 milhões. As classes D/E, por sua vez, garantirão o consumo equivalente a R$ 374,7 milhões, correspondendo a 13,9% do potencial de consumo de chocolates e bombons, nesta época do ano. Já a classe A fica com a parcela de 7,7%, representando o valor significativo de R$ 208,0 milhões.

Em termos regionais, o Estado de São Paulo continua sendo o maior mercado de bombons e chocolates, responsável por mais de 31% desse mercado, equivalente a R$ 839,2 milhões. No ranking de valores de consumo de bombons e chocolate per capita, o Estado de São Paulo ocupa a quarta posição apenas.

No ranking de tamanho de mercado, logo atrás de São Paulo, está Minas Gerais, que deverá movimentar R$ 304,4 milhões em 2016, seguido pelos Estados da Região Sul, nessa ordem: Rio Grande do Sul, em terceiro lugar, com movimentação de R$ 296,4 milhões, Paraná, com R$ 253,9 milhões e Santa Catarina, na quinta posição, com movimentação de R$ 165,8 milhões.

Do Nordeste, o estado mais bem classificado classificado nesse ranking é a Bahia, com movimentação de R$ 118,9 milhões, ocupando a 7ª posição no ranking nacional. Da região Norte, o Estado do Pará aparece na 9ª posição, com movimentação de R$ 67,0 milhões e da Região Centro-oeste, o destaque fica com Goiás, na 10ª posição, com movimentação de R$ 52,0 milhões.

Na avaliação per capita, os três estados da Região Sul ocupam as três primeiras posições, nessa ordem: Rio Grande do Sul, em primeiro lugar, seguido de Santa Catarina, ficando Paraná, na terceira posição. Na sequência, aparece São Paulo, na quarta posição, seguido por Minas Gerais, na quinta. 

As informações são do Jornal do Brasil e do Monitor Digital. 
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fabio gomes de souza
FABIO GOMES DE SOUZA

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 18/02/2016

Ótima matéria, muito bem levantado as principais classes de redução de consumo, é um sinal de muita cautela para 2016 em todos os seguimentos.
Qual a sua dúvida hoje?