BNDES possui crédito de R$ 1 bilhão para projetos de inovação no agronegócio

Pesquisas para o desenvolvimento de novos processos e tecnologias ainda recebem poucos incentivos no país, mas é preciso ficar atento para aproveitar as oportunidades de crédito. O agronegócio, apontado como um dos setores produtivos que mais utiliza a inovação, tem até linhas de financiamento exclusivas no BNDES. Essas são algumas das discussões que aconteceram nesta quinta, dia 18, no 1º Seminário Nacional de Incentivo à Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento, em São Paulo, que teve como objetivo esclarecer dúvidas sobre a Lei de Incentivo à Inovação e demonstrar que o investimento em pesquisa e desenvolvimento não é um processo burocrático e traz grandes benefícios para as empresas.

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Pesquisas para o desenvolvimento de novos processos e tecnologias ainda recebem poucos incentivos no país, mas é preciso ficar atento para aproveitar as oportunidades de crédito. O agronegócio, apontado como um dos setores produtivos que mais utiliza a inovação, tem até linhas de financiamento exclusivas no BNDES.

Essas são algumas das discussões que aconteceram nesta quinta, dia 18, no 1º Seminário Nacional de Incentivo à Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento, em São Paulo. O objetivo do evento era esclarecer dúvidas sobre a Lei de Incentivo à Inovação e demonstrar que o investimento em pesquisa e desenvolvimento não é um processo burocrático e traz grandes benefícios para as empresas.

– Temos a Embrapa, que é uma excelente estrutura de inovação do país, que conseguiu grande parte da produção em terras onde não se tinha fertilidade. Esta é uma grande ação que veio a partir de investimentos que foram feitos em inovação. Para conseguir ter ganhos maiores de produtividade e para a competitividade do agronegócio é preciso cada vez mais investir em inovação – analisa Paulo Mol Júnior, diretor de inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Para o agronegócio, o BNDES possui uma linha especial de crédito de R$ 1 bilhão recebendo projetos até do dia 15 de agosto, como explica a chefe do departamento de inovação do banco, Helena Veiga de Almeida.

– São três linhas temáticas. A primeira é relacionada a insumos para o agronegócio, incluindo melhoramento genético. A segunda é de processamento, como por exemplo, embalagens. E a terceira linha temática é para máquinas e equipamentos voltados ao agronegócio – explica Helena.

Biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, são destaques brasileiros em pesquisa e tecnologia. Mas para a produção de combustíveis com fontes renováveis avançar é preciso que a inovação também chegue à indústria que produz os motores automotivos.

– O que eu vejo de problema hoje no biocombustível é que os motores que nós estamos utilizando não estão adaptados ao biocombustível. São motores basicamente projetados para consumir petróleo e são muito pouco eficientes – afirma Ozires Silva, ex-ministro de Infraestrutura e presidente do Seminário.

O evento, que reuniu representantes dos setores público e privado, representa uma oportunidade para encontrar empresas e instituições dispostas a apostar em novos negócios.

– O que a gente vê muito são empreendedores que chegam com a ideia muito crua para falar com investidores, o que é um problema. Antes de conversar com o investidor, é preciso estudar bem o modelo de negócio e a oportunidade. Conseguir vender bem a sua tese é uma tarefa para o empreendedor – ensina Daniel Saad, diretor da empresa Inventta.

O Brasil ainda investe pouco em inovação. De acordo o Instituto Valor, somente 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro é destinado à pesquisa e tecnologia, enquanto nos Estados Unidos, 3% do PIB é usado para este setor. Uma das reivindicações de quem quer inovar é a diminuição da burocracia.

– O país é muito amarrado, muito cheio de regulamento, e nós precisamos de liberdade para nos desenvolvermos – diz Ozires Silva.

O 1º Seminário Nacional de Incentivo à Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento foi realizado pelo Instituto Valor com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a agência de fomento à inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia.

As informações são do Rural BR, adaptadas pela Equipe MilkPoint. 


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Mariana Oliveira
MARIANA OLIVEIRA

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 16/04/2015

Olá Raimundo,



As áreas do seu projeto não são nossa especialidade.

O que podemos fazer é sugerir a matéria de março sobre opções de crédito para produtores de leite, que você pode acessar através do link abaixo:

http://www.milkpoint.com.br/cadeia-do-leite/giro-lacteo/sebrae-veja-quais-sao-as-opcoes-de-credito-para-produtores-de-leite-93699n.aspx



Atenciosamente,

Equipe MilkPoint
raimundo monteiro de araujo
RAIMUNDO MONTEIRO DE ARAUJO

EM 16/04/2015

pretendo  montar  um  agronegocio para  criar  aves  peixes  e  produzir  frutas,  quero  saber  se  existe  uma  linha  de  credito  atraves  do  bnds  que  possa  me  auxiliar
Roney Jose da Veiga
RONEY JOSE DA VEIGA

HONÓRIO SERPA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/07/2013

Notícia interessante! Tenho interesse em apresentar um projeto de melhoramento genético de meu rebanho leiteiro, projeto esse que tem potencial de transformar R$ 120.000,00 de investimento em R$ 500.000,00 no prazo de 6 anos.

Por gentileza, como faço para entrar em contato com alguem do BNDES para falar deste projeto?

Obrigado.
joão lima pereira
JOÃO LIMA PEREIRA

CASCAVEL - PARANÁ - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 20/07/2013

gostaria Brasil se preocupasse pouco mais homem do campo e desburocratizasse ,para que o homem campo tivesse mais linhas de créditos para modernizar suas propiedades e tivesse lucro com seu trabalho,própio governo  não se preocupa e só pensa em ganhos,isso muito ruim para o Brasil.
Qual a sua dúvida hoje?