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Balança comercial: exportações e importações lácteas menores em abril

POR LUIGI CRIVELARO BEZZON

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/05/2020

2 MIN DE LEITURA

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Os dados publicados nesta sexta-feira (08/05) pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), sobre volume e preço dos lácteos importados e exportados pelo Brasil, sinalizaram uma redução do volume das negociações no mês de abril. De acordo com o órgão, o saldo negativo da balança comercial de lácteos, no mês, foi de 38 milhões de litros de leite equivalentes, como mostra o gráfico 1.

Gráfico 1. Saldo da balança comercial brasileira de lácteos, 2017 a 2020.

balança comercial lacteos abril 2020

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT

Em abril, tanto o volume importado quanto o exportado sofreram significativas reduções. As exportações que haviam aumentado no mês de março, sofreram uma redução de 5 milhões de litros (-36%) em abril, totalizando 8,8 milhões de litros enviados ao exterior. No entanto, no acumulado do ano (jan a abril), em 2020, foram exportados 6,8 milhões de litros a mais que em 2019 (+16%).

O volume de leite importado foi 34% menor em abril, em comparação a mar/20, redução de 24,3 milhões de litros (em equivalente). Comparando com a média do volume importado no mês de abril dos últimos 5 anos, em 2020, houve uma redução de 56,3%. No acumulado do ano, em 2020, importamos 135 milhões de litros a menos do que no mesmo período de 2019 (-33%).

O leite em pó integral segue sendo o produto mais significativo nas importações. Em abril, o produto somou 15,23 milhões de litros (equivalentes) internalizados e representou 32% das importações brasileiras no mês. Apesar disto, o volume foi 52% menor que o importado em mar/20 e 74,7% inferior à média das importações dos últimos cinco anos em abril.

Esta redução dos volumes negociados está diretamente atrelada à paralisação parcial do comércio, em decorrência das medidas de segurança contra a Covid-19. A radical retração da demanda das indústrias e varejo, que se intensificou em todo o mundo no mês de abril, contribuiu para a restrição da produção e comercialização entre países, afetando a oferta e demanda de lácteos.

Outro fator bastante importante que intensificou a diminuição das importações foi o aumento expressivo da taxa de câmbio no último mês, deixando os lácteos importados mais caros no mercado brasileiro. Por outro lado, a taxa de câmbio elevada pode ser considerada um incentivo à exportação, que poderia ter sido menor, se não fosse este fato.

Na tabela 2, é possível observar as movimentações do comércio internacional de lácteos no mês de abril deste ano.

Tabela 2. Balança comercial láctea em abril de 2020

balança comercial lacteos abril 2020

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint, com base em dados COMEXSTAT.

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HUGO CELSO COELHO

BRUMADINHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/05/2020

É uma vergonha estarmos importando ainda. Só conseguiremos sair da crise se valorizarmos os produtos nacionais.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/05/2020

Interessante notar que, na importação de Abril para o leite em pó, os preços praticados acima de U$ 3,2 mil/tonelada sugerem que os traders perderam dinheiro quando comparamos ao valor do leite no mercado interno, considerando a taxa de cambio média do mês.
Por que alguém faria isso? Eram compromissos já previamente assumidos ou empresas que compram leite lá fora independentemente do valor relativo?
ALAN ISSA RAHMAN

NÃO-ME-TOQUE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 12/05/2020

Creio que comprar fora independente do valor não seja uma ação sensata pra quem tem um negócio e vive de lucro, algum motivo pra isso acontecer deve existir. Qto ao preço da tonelada creio que aquilo que tenha entrado ainda em abril se referiam a contratos firmados de janeiro e fevereiro, sendo assim o valor pago não deve ter sido U$ 3,2 mil/tonelada. O artigo não fala a procedência do leite importado, pois a Argentina está numa situação econômica difícil, pode estar vindo leite em pó a preços baixos de lá, caso não houver restrições do governo. Enfim fica difícil de entender pq empresas sediadas no Brasil, optam pagar mais caro por leite importado e detrimento do leite produzido aqui, fazendo pressão de baixa no Brasil com insumos para alimentação em alta.

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