BA: FAEB cobra ações para escoamento da produção de leite em Itabuna e região
A Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia - FAEB recebe com muita preocupação a notícia de que a empresa Nestlé, em Itabuna, deixará de comprar leite fresco da região e operará, a partir de agora, com leite pré-concentrado, tornando essa unidade apenas um Centro de Distribuição de produtos. Essa medida irá desarticular totalmente os produtores de leite do município, com reflexos diretos em outras regiões do Estado, que há mais de 35 anos fornecem o produto para a multinacional.[...]
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Cumprindo seu papel de defender os interesses dos produtores rurais de todo território baiano, a FAEB já entrou em contato com a empresa em busca de soluções para a situação. A Nestlé informou por Nota Oficial que está realinhando suas operações em Itabuna, e que, por isso, “vai descontinuar a compra de leite fresco de produtores do Estado da Bahia”, pontua a nota.
A FAEB já enviou um ofício ao Governo do Estado, à Comissão de Agricultura e Pecuária da Assembleia Legislativa da Bahia, e também para as Secretarias Estaduais de Planejamento, de Agricultura, e de Desenvolvimento Econômico, para que medidas sejam adotadas no sentido de que a produção leiteira local seja absorvida.
A produção de leite é um dos principais produtos do setor agropecuário baiano, movimentando milhões de reais por mês. É a atividade que tem a maior capilaridade no Estado, como a maior geradora de mão de obra, presente em praticamente toda Bahia. Com essa ação da Nestlé, grande parte do leite produzido está deixando de ser negociado, ou então sendo vendido de forma clandestina, o que é extremamente prejudicial para o setor, para os produtores e para a economia baiana.
A FAEB garante que a cadeia do leite, que gera milhares de empregos diretos e indiretos e ajuda na fixação do homem no campo e viabiliza a atividade rural nas pequenas propriedades, terá apoio irrestrito desta Federação, que representa os produtores, principalmente os pequenos, e espera que o governo nos ajude a solucionar esse impasse, para que não seja mais um caso de indústria de leite desativada na Bahia”, finalizou João Martins, presidente do Sistema FAEB/SENAR.
As informações são da Assessoria de Comunicação da FAEB.
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