Com base nele, estima-se que foram comercializadas no Brasil 14,3 milhões de doses, o que representa uma elevação do volume de aproximadamente 5,5% em relação ao ano de 2012. Do total, cerca de 41,2% das doses foram oriundas de touros de raça leiteira.
A maior parte desse crescimento deve-se ao aumento de vendas destinadas à pecuária leiteira correspondente a uma elevação de 9,6% contra apenas 2,9% nas doses de touros de corte . Acredita-se que os preços elevados pagos ao produtor no ano passado, aliado à adoção crescente da técnica de inseminação artificial como ferramenta de aumento de produtividade, tenham sido os fatores responsáveis por este incremento nas vendas.
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Além disso, é importante destacar o forte crescimento nas importações de sêmen de raças leiteiras, principalmente as já consagradas em âmbito internacional.
Conforme o Gráfico 1, é possível perceber que, a raça holandesa continuou sendo a principal, com 58,2% do total, ou seja, 3.123.885 doses vendidas, um crescimento de 8,61% em relação ao ano anterior, em comparação a um aumento de apenas 0,05% no período anterior.
Gráfico 1: Evolução da quantidade de doses de sêmen vendidas por raça entre 2011 e 2013
Fonte: ASBIA
Outro aspecto relevante é que a raça Jersey manteve-se na segunda posição, superando a Gir leiteiro, fato que já havia ocorrido em 2012. A raça Jersey verificou forte crescimento em 2013: 21,11%, contra apenas 1,25% do Gir Leiteiro.
Os estados com maior produção leiteira evidentemente figuram como maiores compradores. Como pode ser visto no gráfico 2, Minas Gerais é o primeiro colocado da lista (26,43%), seguido pelos três estados do Sul do país - Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, que representam 16,55%; 14,19% e 10,75% do mercado, respectivamente.
Gráfico 2: Participação dos estados brasileiros na comercialização de sêmen nacional
Fonte: ASBIA
Já o gráfico 3 nos traz a informação das raças que mais exportam sêmen no Brasil
Gráfico 3: Proporção de exportação de sêmen por raças
Fonte: ASBIA
Tanto o Gir leiteiro puro quanto o Girolando são responsáveis pela grande maioria de doses exportadas, participando de aproximadamente 97% de toda a produção de doses destinadas ao leite para o comércio internacional, que foi de 91.426 unidades no todo, o que representa 50,4% do total exportado pelo Brasil. Todavia, apenas 1,7% das doses de sêmen de gado de leite comercializadas são destinadas à exportação.
Destacam-se como principais países importadores a Colômbia (71,66%) e o Canadá (15,87%), como pode ser visto na tabela abaixo:
Fonte: ASBIA
A reportagem é da Equipe MilkPoint Brasil com informações da ASBIA.