O ano de 2021 encerrou com um crescimento da produção mundial de leite em torno de 0,4%, onde a Argentina teve papel de destaque. No entanto, as primeiras estimativas para 2022 não seriam tão otimistas.
Nesse sentido, o Observatório da Cadeia Láctea Argentina destaca que “a produção mundial de leite está diminuindo e os déficits estão aumentando”.
Já em dezembro de 2021 começaram a ser vistos os primeiros sinais do que poderia marcar o resto de 2022, já que naquele mês a produção de leite entre os cinco maiores exportadores de lácteos do mundo (União Europeia, Nova Zelândia, Estados Unidos, Belarus e Austrália) caiu 1,3% abaixo de dezembro de 2020. “Essa é a queda mais acentuada em cinco anos, desde 2016, quando os governos europeus pagaram aos produtores de leite para cortar a produção”, afirma a OCLA.
A produção de leite na Argentina caiu 0,9% em janeiro, marcando a primeira queda da Argentina em dois anos e meio.
Para a Nova Zelândia, um dos principais produtores e exportadores do mundo, as esperanças de que a produção de leite se recupere com a melhora do clima foram frustradas mais uma vez em janeiro, disse o relatório.
A produção de leite na Nova Zelândia caiu impressionantes 6,1% abaixo dos níveis do ano anterior, o pior déficit desde abril de 2019.
2021 em números
Entre os principais resultados de 2021, destaca-se o crescimento da produção mundial em torno de 0,4%, e o notável desempenho que a Argentina teve durante o ano passado, com um aumento produtivo de 4%
Atrás da Argentina, destaca-se a produção de leite do México, que cresceu 2,5% em relação ao ano anterior, a da Turquia e do Japão com alta de 2,1% cada, e em quinto lugar ficou o Uruguai com crescimento de 1,8%.
Os países ou blocos que registraram queda na produção local são a Ucrânia, liderando a lista com queda de 5,7%, e em menor escala Austrália, União Européia, Chile e Reino Unido.
As informações são do Infocampo, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.