O consumo de leite na Arábia Saudita alcançou 729,4 milhões de litros em 2012. Em termos de valor, esse mercado chegou a €685 milhões (US$ 884,10 milhões) no varejo, de acordo com o porta-voz da Divisão de Alimentos ao Consumidor do Bord Bia – Conselho de Alimentos da Irlanda -, Michael Hussey. O consumo cresceu em 6% por ano desde 2007 e está agora em 24,6 litros per capita.
O leite ambiente ainda domina o mercado e representa 62%, enquanto o leite fresco agora representa 38% do mercado. O leite ambiente cresceu em 3,4% por ano desde 2007, mas o leite fresco vem crescendo em 11,3% por ano desde 2007.
Isso está sendo direcionado pela urbanização, melhor acesso à cadeia de frios, crescimento de redes varejistas modernas e rápido crescimento na posse de refrigeradores domésticos. O mercado total deverá crescer em 4,9% por ano até 2016, o fresco em 5,6% e o longa vida em 4,5%.
O mercado de leite fresco é dominado pela Almarai, com 46% de participação de mercado, seguida por Al Safi Danone, com 21%, Nada Dairy, com 13%, e Nadec, com 9%, com outros representando os 11% restantes. Na categoria de longa vida, a Sadafco domina, com 47% de participação, seguida pela Almarai, com 17%, pela Freisland, com 12%, e pela Al Safi Danone, com 8%, e outras representando os 16% restantes.
Na segunda metade de 2012, a Almarai mudou para recombinar todo o seu leite longa vida, puro e com sabor. Isso foi seguido pela Al Safi Danone. Isso ocorreu devido ao contínuo crescimento na demanda por produtos frescos na Arábia Saudita e alguns outros mercados do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), e a preocupação do Governo sobre a depleção se seus recursos não renováveis de água no solo.
O país já esgotou 70% desses recursos e precisa agora utilizar cada vez mais a dessalinização que, quando faturada em custo de produção de leite fresco, é muito cara. Especialistas estimaram que são necessários 500 a 1000 litros de água fresca para produzir 1 litro de leite fresco se considerar a irrigação requerida para o crescimento da pastagem Rhodes ou Alfafa, usada para alimentar as vacas.
O Governo da Arábia Saudita recentemente restringiu o crescimento nos rebanhos leiteiros que deveria intensificar o movimento para satisfazer o crescimento na demanda. O crescimento no uso do leite em pó apresenta uma oportunidade aos exportadores irlandeses. A Irlanda pode se posicionar como um importante parceiro dos processadores sauditas e membros do mercado, por ter um modelo sustentável de produção.
A reportagem é do The Dairy Site, traduzida e adaptada pela equipe MilkPoint
Arábia Saudita é um importante mercado de lácteos em crescimento
O consumo de leite na Arábia Saudita alcançou 729,4 milhões de litros em 2012. Em termos de valor, esse mercado chegou a ?685 milhões (US$ 884,10 milhões) no varejo, de acordo com o porta-voz da Divisão de Alimentos ao Consumidor do Bord Bia - Conselho de Alimentos da Irlanda -, Michael Hussey. O consumo cresceu em 6% por ano desde 2007 e está agora em 24,6 litros per capita.
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