Após oito anos livre, Colômbia reporta caso de febre aftosa à OIE

Oito anos após ser declarada uma zona livre de febre aftosa com vacinação, a Colômbia voltou a registrar casos da doença. Em nota divulgada, o Instituto Colombiano de Agropecuária informou que notificou à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) sobre a ocorrência do vírus no Departamento de Arauca, na fonteira com a Venezuela.

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Oito anos após ser declarada uma zona livre de febre aftosa com vacinação, a Colômbia voltou a registrar casos da doença. Em nota divulgada, o Instituto Colombiano de Agropecuária informou que notificou à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) sobre a ocorrência do vírus no Departamento de Arauca, na fonteira com a Venezuela.

De acordo com o instituto, o vírus foi detectado em uma fazenda que possui um rebanho de 136 animais. Do total, sete animais da propriedade testaram positivo para a doença. A cepa do vírus da febre aftosa detectada é a “O”, a mais comum na América Latina.

Segundo o Instituto Colombiano de Agropecuária, os cinco últimos focos de aftosa que ocorreram no país, entre 2004 e 2009, levaram até cinco meses para serem erradicados.

De rápida propagação, o vírus da aftosa costuma provocar embargos internacionais à carne do país. A Colômbia não é um grande exportador de carne bovina, mas nos últimos anos o governo vêm atuando para abrir mais mercados para o país. Entre os empresas brasileiras, a Minerva é a única a possuir frigoríficos no país.

No Brasil, detentor do segundo maior rebanho de gado do mundo, não há registros de casos do vírus contra a febre aftosa desde 2005. Tanto é assim que, neste ano, o Ministério da Agricultura anunciou a programação para que o Brasil ganhe o status de livre de aftosa sem vacinação — países como o Japão não compram carne de países que vacinam. Não é possível saber como o recente caso na Colômbia pode afetar os planos do Brasil, mas pode ensejar ações na fronteira entre os dois países. A programação original do Brasil prevê retirar a obrigatoriedade da vacina entre 2019 e 2023.

Nos últimos dias, as vacinas contra a febre aftosa voltaram ao debate público no Brasil devido ao embargo temporário anunciado na quinta-feira pelos Estados Unidos. O embargo foi causado pela presença de abscessos — acúmulo de pus — na carne in natura exportado pelo Brasil. A presença desses abscessos é associada a uma reação da vacina contra aftosa nos bovinos.

As informações são do Valor Econômico.

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