Animal em lactação é o que garante renda ao produtor, afirma especialista

Ter uma grande propriedade nem sempre é garantia de lucros ao produtor rural. Muitas vezes, o pasto é formado por gado improdutivo, porque existe uma cultura no Brasil de relacionar o tamanho da terra com a quantidade de animais. Animais que não produzem carne ou leite na bovinocultura podem ser um peso excessivo para os pecuaristas, pois muitos não têm dinheiro suficiente para manter a própria estrutura e por isso reclama que a atividade não dá lucro.[...]

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Ter uma grande propriedade nem sempre é garantia de lucros ao produtor rural. Muitas vezes, o pasto é formado por gado improdutivo, porque existe uma cultura no Brasil de relacionar o tamanho da terra com a quantidade de animais. Animais que não produzem carne ou leite na bovinocultura podem ser um peso excessivo para os pecuaristas, pois muitos não têm dinheiro suficiente para manter a própria estrutura e por isso reclama que a atividade não dá lucro.

“Patrimônio (animais em crescimento) não dá lucro, o que dá lucro é a renda diária com animais em lactação”, destaca o engenheiro agrônomo Marcelo Rezende, presidente da Cooperativa para a Inovação e Desenvolvimento da Atividade Leiteira (Cooperideal). A afirmação foi feita em um encontro técnico, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás) e pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg).

Diante do cenário, Rezende destaca a necessidade urgente de se discutir a estruturação do rebanho. Para tanto, ele apresenta alguns dados que indicam a estrutura ideal e ainda aponta fatores que interferem nesta matemática, como a pequena taxa de descarte, a falta de seleção de animais, o adiamento do primeiro parto e a reprodução irregular.

Para o especialista, o indicado é fazer uma relação entre as fases do rebanho: vacas em lactação, vacas secas, bezerras, novilhas e machos. “A taxa de reposição tem de ser de 28% para que a de mortalidade se aproxime de zero.”

RECRIA

Segundo a médica veterinária Raquel Ferreira, o primeiro passo que o pecuarista deve realizar é romper a barreira criada pela questão cultural no sentido de separar a atividade leiteira de todas as outras, além da necessidade de descartar alguns animais.

Sobre os centros de recria o engenheiro agrônomo cita sua experiência em centros de recria no Estado de Paraná, onde os animais eram recebidos e recriados e, em seguida, devolvidos aos produtores. “A intenção é diminuir na fazenda o excesso de animais que não produzem leite e que demandam investimento”, reforça Rezende.

As informações são da Sociedade Nacional de Agricultura.

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