América Latina deve se projetar como fornecedor de leite
A América Latina deve se mostrar como fornecedor de leite a nível mundial, pelo alto potencial que tem a região nesse produto e o excedente que é demandado em regiões como Ásia, África e Europa [...]
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Ele disse que o setor leiteiro da América Latina está em uma situação de crescimento muito interessante devido ao fomento da produção, apoiado por preços que, embora nos últimos tempos tenham estado instáveis, sempre se mantiveram em um nível de cotação importante.
“Isso se deve à demanda de lácteos na Ásia, no Oriente Médio, na China, um país que tem começado a consumir lácteos de forma importante nos últimos tempos, o que tem levado à necessidade de aumentar a produção internacional e tem levado os preços para cima. Isso tem sido a principal causa do aumento dos lácteos”.
Ele disse que a América Latina tem condições muito favoráveis para a produção, com a disponibilidade de terras de pastagens de água potável, uma situação agroecológica muito interessante para a produção de leite, o que não ocorre na Ásia, na China nem na África.
Segundo Londinsky, o consumo interno per capita anual nos países do continente americano, como Uruguai, Costa Rica, Brasil está entre 150 a 180 litros; o resto dos países está abaixo desse mínimo. “No caso do Paraguai, falamos de 120 litros de leite por habitante por ano, mas que ainda é insuficiente para chegar ao recomendado, ou seja, que todavia haja margens para crescer a nível interno”.
“Se a isso somarmos o fato de que há uma demanda a nível internacional, então tudo o que a América Latina produz será colocado”, comentou Londinsky, no marco de um congresso organizado pela Federação de Cooperativas de Produção (Fecoprod).
A reportagem é do http://www.ultimahora.com, traduzida pela Equipe MilkPoint Brasil.
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SANTA ROSA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 08/08/2014
A intenção da América Latina em se firmar como uma das lideranças na oferta de leite para o Mundo, certamente o Brasil irá ser excluído do mercado por conta das atrocidades que acontece na manipulação do produto (leite).
Quem terá corregem de importar um produto suspeito de fraude que pode prejudicar a saúde pública?
Deixo aqui uma sugestão: Os Governos devem fazer a gestão e disponibilizar recurso a fundo perdido para as Indústrias de Leite adquirir equipamentos para "in loco" fazerem a análise do produto na chegada da plataforma da Indústria e antecipando a autorização de descarga verificar o nível de pureza, a partir daí a responsabilidade total seria das Indústrias, pois, atualmente há desconfiança generalizada na cadeia produtiva havendo uma transferência de responsabilidade mútua e os Governos se esquivando e mantendo-se alheio ao assunto, ano de eleição não podem se expor, por certo que sim.
As empresas tem a certificação federal ou estadual, portanto, há corresponsabilidade técnica dos Fiscais com a responsabilidade de intervenção se antecipando a estes fatos, manipulação de produto (leite in natura), determinando o descarte e que jamais fosse incorporado nos estoques dos Laticínios.
Nenhuma autoridade Governamental se manifesta há um receio geral em se expor e estão deixando o Brasil com a imagem de País "podre" no mercado internacional. País sem lei e que não tem eficiência nos processos de manipulação dos produtos, que trata as boas práticas de fabricação como se fosse mera formalidade.
Que está sofrendo são as Indústrias éticas e que trabalham de acordo com as leis, instruções técnicas e diretrizes de manipulação industrial alimentícia e na realidade a mídia faz o seu trabalho, porém se sabe que os desvios de conduta e ética são pontuais e estas indústrias e pseudos industriais que colocam os lucros a frente de tudo e de todos deveriam ser banidos da atividade.