A produção de leite continua sendo uma das mais rentáveis atividades agropecuárias de Santa Catarina. Os valores de referência dessa matéria-prima, calculados pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite), aumentaram mais 2% para maio, ampliando os ganhos dos produtores rurais.
O presidente do Conseleite e vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), Nelton Rogério de Souza, informa que o preço de referência do leite padrão que estava em R$ 0,7989 em abril, considerado o produto apanhado nas propriedades rurais e com Funrural incluso, foi projetado para R$ 0,8145 em maio.
Na segunda quinzena de junho o Conselho volta a se reunir para anunciar os números definitivos de maio e a projeção para junho. Embora tenha esses valores como referência negocial, o mercado – como de praxe – está praticando preços superiores, que variam de R$ 0,90 a R$ 1,00 o litro. As indústrias de processamento de leite estão pagando pela qualidade, o que representa até 15% a mais nos ganhos do pecuarista.
O presidente do Conseleite observa que, apesar das importações de leite do Uruguai e da Argentina, que inundam o mercado brasileiro, os preços praticados continuam em elevação. Contribui para isso a seca na Nova Zelândia e a redução da oferta no mercado mundial, que fizeram a tonelada do leite em pó saltar de 3.000 para 5.000 dólares/tonelada.
Souza aponta a crescente expressão social e econômica da cadeia produtiva do leite. A indústria catarinense de leite tem capacidade instalada para processar 10 milhões de litros/dia, mas, os produtores de leite geram 6 milhões de litros/dia. “As indústrias aguardam pacientemente porque sabem que a produção está crescendo aceleradamente.”
Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,2 bilhões de litros/ano. Praticamente, todos os 190.000 estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73% da produção com cerca de 50.000 estabelecimentos rurais.
A produção de leite continuará crescendo em Santa Catarina, prevê Nelton, porque proporciona muitas vantagens aos produtores de médio e pequeno porte: garante renda mensal, permite bons volumes de produção em pequenas áreas, o risco da atividade é mínimo, os custos de produção estão caindo e a produtividade aumentando.
Em consequência de intenso treinamento ofertado por algumas agroindústrias e custeado pelas agências de formação profissional – Senar, Sebrae e Sescoop – o produtor foi qualificado para a atividade leiteira tecnificada.
As informações são da MB Comunicação Empresarial/Organizacional.
Agricultura: continua o bom momento do leite em Santa Catarina
A produção de leite continua sendo uma das mais rentáveis atividades agropecuárias de Santa Catarina. Os valores de referência dessa matéria-prima, calculados pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite), aumentaram mais 2% para maio, ampliando os ganhos dos produtores rurais.
Publicado por: MilkPoint
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MARCELO TUBINO BORTOLAN
TUBARÃO - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 04/06/2013
Interessante a matéria, pena que esqueceu do trabalho da Epagri - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - que garanto ser a empresa com maior responsabilidade na profissionalização dos produtores de Santa Catarina, realizando cursos, dias de campo, projetos (Pronaf), planejamento das propriedades como o P.R.V (Pastoreio Racional Voisin), incentivando e promovendo a correção do solo, melhoramento das pastagens e produção de leite com baixo custo a base de pasto.