Agência dos EUA reduz probabilidade de formação de La Niña até outubro

A NOAA, agência americana de pesquisas atmosféricas e oceânicas, reduziu suas estimativas para a probabilidade de formação do La Niña entre agosto e outubro deste ano. Segundo o órgão, as chances de o fenômeno se formar nos próximos três meses são de 55% a 60%, ante uma probabilidade de 75% apontada no relatório anterior, divulgado no dia 11.

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A NOAA, agência americana de pesquisas atmosféricas e oceânicas, reduziu suas estimativas para a probabilidade de formação do La Niña entre agosto e outubro deste ano. Segundo o órgão, as chances de o fenômeno se formar nos próximos três meses são de 55% a 60%, ante uma probabilidade de 75% apontada no relatório anterior, divulgado no dia 11.

De acordo com o órgão, os modelos estatísticos apontam para uma formação mais tardia do fenômeno, enquanto os modelos de previsão dinâmicos indicam um La Niña mais fraco. Por isso, a agência meteorológica reduziu as possibilidades de La Niña nos próximos três meses.

Patrícia Madeira, meteorologista da Climatempo, explica que a configuração de um La Niña depende de três meses consecutivos de temperaturas 0,5ºC abaixo da média nas águas superficiais do oceano Pacífico. Com as temperaturas apenas 0,4ºC abaixo da média, o fenômeno deve se formar com leve atraso, de uma a duas semanas.

“A probabilidade foi reduzida porque julho está um pouco mais quente que o esperado. Mas o La Niña deve começar em outubro ou começo de novembro”, destacou Patrícia. Com o atraso no início do fenômeno climático, a meteorologista descarta impactos mais fortes na safra americana de grãos, cuja colheita ganha força em setembro.

Para o Brasil, onde o La Niña é associado ao clima mais seco na região sul do país, a meteorologista também descarta grandes impactos. “Pode acontecer redução de chuvas, mas não com gravidade suficiente para afetar a safra porque vai ter água”, destaca Madeira. Para as demais regiões, “o que pode ocorrer é uma redução das chuvas em fevereiro no Centro-Oeste e Sudeste do país, mas que não deve pegar a safra em um momento vulnerável”, avalia a meteorologista. 

As informações são do Valor Econômico.
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