A vez das startups do Agreste: geração de negócios inovadores é fomentada na região

No Centro do Agreste Meridional, Garanhuns será a próxima cidade pernambucana a receber uma incubadora de empresas - programa de capacitação e acompanhamento que trabalha na transformação de ideias em negócios rentáveis. O projeto foi desenhado pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) em parceria com a Universidade de Pernambuco (UPE) a fim de fomentar a geração de negócios inovadores na região, contribuindo inclusive com a atividade de setores tradicionais como a bacia leiteira.

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No Centro do Agreste Meridional, Garanhuns será a próxima cidade pernambucana a receber uma incubadora de empresas - programa de capacitação e acompanhamento que trabalha na transformação de ideias em negócios rentáveis. O projeto foi desenhado pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) em parceria com a Universidade de Pernambuco (UPE) a fim de fomentar a geração de negócios inovadores na região, contribuindo inclusive com a atividade de setores tradicionais como a bacia leiteira.

“Será um ambiente que vai estimular o empreendedorismo e a inovação em Garanhuns, como faz o Armazém da Criatividade, do Porto Digital, em Caruaru”, contou o coordenador de inovação da UPE, Alexandre Maciel, explicando que o empreendimento vai oferecer palestras, treinamentos e rodadas de negócios para permitir o amadurecimento dos projetos que estão nascendo na cidade. “Vamos trabalhar com ideias dos mais variados níveis de maturidade para desenvolver startups”, disse.

“Graças à universidade, muitos jovens pensam em abrir empresas na região. Agora, eles terão essa oportunidade”, completou o gerente de Tecnologia e Empreendedorismo do Itep, Geraldo Magela.

Batizado de Incubadora Tecnológica do Agreste Meridional (Intecam), o projeto vai ficar no campus da UPE em Garanhuns e terá o apoio operacional do Itep, que já tem incubadoras no Recife, Caruaru, Serra Talhada e Petrolina. A ideia é receber os primeiros empreendedores em fevereiro de 2018. “A reforma do prédio está em processo licitatório e a obra deve acabar em dezembro. Então, em janeiro devemos lançar o edital que vai selecionar as empresas da incubação para, em fevereiro, receber os primeiros incubados”, calculou Maciel. O projeto terá investimento de R$ 300 mil.

Ainda segundo o professor, este primeiro edital de incubação vai selecionar cinco projetos e vai priorizar as ideias inovadoras que olham para os principais setores da economia local: a bacia leiteira, o turismo e os serviços. “Um produtor de leite pode, por exemplo, desenvolver uma solução que monitore a fabricação de leite e queijo pelo smartphone para incrementar a sua qualidade e produtividade”, disse, afirmando que a tecnologia pode ajudar a bacia leiteira a retomar a sua sustentabilidade. “Em momentos de crise, a melhor saída é a inovação”, pontuou.

O professor garantiu que negócios de outros setores também poderão ser incubados. “Vamos tentar trabalhar em cima das aptidões da região, mas isso não exclui outras áreas”, afirmou, contando que serão classificados os projetos de melhor qualidade que visam à formação de uma empresa de base tecnológica e possam trazer um retorno para a economia local. Os projetos serão avaliados por uma banca formada por professores da UPE e representantes do Itep, Sebrae e Prefeitura de Garanhuns. A incubação deve durar dois anos. 

As informações são da Folha de Pernambuco.
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