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Dados de produção in vitro de embriões Jersey

POR RICARDA MARIA DOS SANTOS

JOSÉ LUIZ M.VASCONCELOS E RICARDA MARIA DOS SANTOS

EM 04/04/2022

2 MIN DE LEITURA

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A combinação de baixa recuperação do ovócito, doadoras muito jovens e a lactação podem tornar a produção in vitro de embriões (PIVE) em fêmeas leiteiras desafiadora.

O objetivo deste estudo foi avaliar a produção de ovócitos e embriões de novilhas e vacas lactantes da raça Jersey. Os dados foram coletados na fazenda Jer-Z-Boyz, localizada em Pixley, CA, EUA, que ordenha 4500 vacas.

Os dados de coleta de ovócitos (OPU) e PIVE foram coletados entre dezembro de 2019 e abril de 2021. As novilhas Jersey de 11 a 13 meses de idade e vacas lactantes foram usadas como doadoras de ovócitos e não foram selecionadas pela quantidade de ovócitos produzidos, mas pelo mérito genético. A maioria das doadoras estava gestante de 35 a 80 dias no momento da OPU (75%).

Todos as doadoras foram estimuladas com 1 ou 5 (intervalo de 10-14 horas) aplicações intramusculares de hormônio estimulante folículo (FSH, Folltropin®, Vetoquinol, EUA; 175 UI para vacas ou 105 UI para novilhas), 36 horas após sincronização com gonadorelina (GnRH, Fertagyl®, Merck Animal Health, EUA, 129 μg, IM).

A OPU foi realizada 46 a 52 horas após o protocolo FSH de injeção única ou 24 a 30 horas após o protocolo de injeção múltipla. OPU, classificação ovocitária, maturação in vitro (MIV), fertilização (FIV) e cultura (CIV) foram realizadas no laboratório RuAnn Genetics, Riverdale, CA, EUA, conforme descrito por Demetrio et al. (Reprodução Animal 2020;17(3):e20200053).

Os ovócitos classificados como grau 1 a 4 foram submetidos a maturação in vitro, os ovócitos de grau 1 e 2 foram consideradas de alta qualidade, para cálculos posteriores. Ovócitos que racharam ou tinham ooplasma retraído após a FIV não foram colocados na cultura in vitro.

As taxas de desenvolvimento de embriões (TDE) foram definidas como o número de embriões do Dia 7 (mórulas até blastocistos eclodidos) que foram transferidos frescos ou criopreservados divididos pelo número de ovócitos colocados para cultura (TDE-T), ou pelo número de ovócitos de alta qualidade (TDE-1,2).

Os modelos Poisson-normal (para dados contínuos) e logistic-normal (para dados de proporção) se ajustaram aos dados. A categoria da doadora de acordo com o número de ovócitos recuperados por OPU (<=15 ovócitos vs. >15 ovócitos), a condição (novilha vs. vaca), a doadora e o pai (efeito aleatório) foram incluídos nos modelos para analisar a proporção de ovócitos de alta qualidade e taxa de desenvolvimento embrionário (TDE-T e TDE-1,2)

Tabela 1. Resultados da coleta de ovócitos por OPU e produção de embrião Jersey

Um percentual maior de novilhas produziu menos de 15 ovócitos quando comparadas as doadoras lactantes (85,7% vs. 48,7%). Houve redução de 16% no número de ovócitos da MIV para CIV. A recuperação de ovócitos e a produção de embriões foram altamente dependentes do fator doadora e touro (P<0,05).

Doadores que tiveram mais ovócitos recuperados pela OPU produziram mais embriões, mas não houve diferença na proporção de ovócitos de melhor qualidade e nas taxas de desenvolvimento embrionário.

A seleção de doadores seria uma boa estratégia para produzir mais embriões por OPU, desde que não nos importássemos em não produzir descendentes das doadoras de mais alto mérito genético, que geralmente são as novilhas e têm muitos ovócitos.

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Autores 

DGB Demetrio,
M Oliveira,
TE Baumgartner,
CGB Demetrio,
RM Santo
s

 

Referências

Esse texto é parte do resumo apresentado na Reunião Anual da Sociedade Internacional de Tecnologia de Embriões (IETS) realizada em 2022.

RICARDA MARIA DOS SANTOS

Professora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia.
Médica veterinária formada pela FMVZ-UNESP de Botucatu em 1995, com doutorado em Medicina Veterinária pela FCAV-UNESP de Jaboticabal em 2005.

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