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Métodos de sobressemeadura para produção das pastagens para ovinos e caprinos |
Atualizado em 24/08/2022
ALDA LÚCIA GOMES MONTEIRO
Coordena o Laboratório de Produção e Pesquisa em Ovinos e Caprinos (LAPOC) da UFPR
PAULO FERNANDO ADAMI
CHRISTIANO SANTOS ROCHA PITTA
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ELKE EBERTENCRUZILHADA ENCRUZILHADA DO SUL - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE EM 22/07/2016
Achei super interessante a sobressemeadura de especies forrageiras em campo nativo, pelo metodo de parcagem, sem revolvimento ou compactaçao do solo,pelo uso de implementos agricolas, usando apenas uma maior carga animal, para rebaixamento do pasto nativo, e atraves da semeadura a lanço e onde o contato do casco dos animais por alguns dias, promove o contato do solo com a semente.
att. Elke Ebert Curso Tecnico em Agropecuaria Escola CETEC Z eno Pereira da Luz Encruzilhada do Sul RS |
GIOVANETAQUARA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE LEITE EM 08/04/2015
ola tenho cabras de leite.tenho uma duvida tenho campo nativo,mas tenho uma duvida e mais vantagem plantar so aveia de inverno ou fazer um consorcio de pastagem aveia,azem e outros capins, alguem poderia mi dar alguma ajuda.obrigado.
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WILSON JOSMAR STADLERIVAÍ - PARANÁ - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 18/10/2012
Muito boa a materia , vou ficar ligado, pois estou começando com ciracção de caprinos anglo nubiana com cruzamentos com boer, no centro sul do parana.
Portanto, aprveito e ensejo e pergunto se estou com com raça adequada para regiao? |
ÉRLON PILATIPIRAQUARA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE OVINOS EM 09/10/2011
Prezada Alda
Estamos a preparar 7 alqueires de pastagem para ovinos e precisamos de orientação. Em 4 alqueires foi colhido milho com excelente produtividade e não foi plantada cultura de inverno. Nos outros 3 alqueires há pasto nativo, com trevo em alguns poucos pontos. O que semeamos em cada uma destas partes? Grato, Érlon |
LAERTE ANTUNES RODRIGUES JUNIOROUTRO - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 16/07/2009
Gostaria de passar minha forma de fazer sobressemeadura nas minhas condições; suo criador em Santa Helena de Goias, na minha propriedade crio ovinos em braquiaria humidicola. Em meados do mes de fevereiro, aplico uma subdosagem de glifosate e no outro dia faço o plantio do sorgo para pastejo (nutribem ou jumbo ambos da atlantica sementes ) adubado com 300kg/ha de uma formula 8.16.16 (plantadeira de plantio direto) e aos 20 dae faço uma cobertura com N. aos 40 dias posso colocar os animais para pastejar.
A vantagem que acho nesse sistema é que melhoro as condições de solo e consequentemente melhoro minha pastagem além da tolerância a seca que o sorgo apresenta. A palatabilidade deste dois materiais é muito boa, já que as ovelhas não comem o capim enquanto não comerem todo o sorgo e aos 40 dae o sorgo deve estar com uma altura por volta de 1,5 metros, mas mesmo alas ainda preferem o sorgo por ser ainda tenro. <b>Resposta da autora:</b> Prezado leitor Laerte Antunes Rodrigues Junior. Ficamos muito contente em saber da sua experiência com sobressemeadura, especialmente porque o FarmPoint é uma página que busca a transmissão de informações entre os seus leitores. Considerando o tamanho do Brasil e toda a sua diversidade ecológica, o leque de opções e formas de se sobressemear pastagens se torna muito diverso realmente. Assim, se a forma como está procedendo lhe garante otimizar a produção de forragem, indicamos que prossiga assim e lhe parabenizamos pela iniciativa. Obrigada, Alda |
HELIO CABRAL JUNIORGOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS EM 26/05/2009
Em espécies do gênero cynodon por serem estoloniferas e/ou rizomatozas a gradagem até não traz maiores malefícios, mas gradagem em pastagens de panicum para sobressemeadura de espécies de inverno?
E os danos às corôas como fica? Estudos tem consistentemente demonstrado queda da produtividade em pastagens que sofreram gradagens; neste caso a forrageira já estaria passando por um período de stress ( frio e menor fotoperíodo ) e tendo sua corôa danificada sua produtividade no período de verão seguinte fica comprometida, ou não? E se panicuns são um gênero "tipicamente de verão" não se estaria influindo negativamente justamente na maior produtividade destas forrageiras neste período? Cordialmente, Helio Cabral Jr <b>Resposta da autora:</b> Prezado Helio Cabral Junior. Agradecemos a sua pergunta. Como citamos anteriormente, métodos eficazes de sobressemeadura implicam na obtenção de bons rendimentos para as espécies sobre-semeadas (aveia, azevém, trevo, etc..), e ainda, que propiciem boa recuperação da pastagem perene após o inverno ou período de seca como no caso da sua região, possibilitando assim a manutenção da oferta de forragem durante o maior período possível no ano. Assim, dependendo da região e suas variações climáticas, o nível de stress a ser promovido na espécie perene a fim de beneficiar a espécie sobre-semeada pode variar em função da curva de crescimento e da contribuição destas espécies na produtividade total do sistema. Ainda, ao comentar sobre os métodos de sobressemeadura, não tínhamos o interesse de recomendar um método específico para cada situação ou espécies e sim elucidar as suas vantagens e desvantagens. A sua preocupação é coerente e verdadeira. Outros métodos podem ser mais eficazes, como a própria roçada e semeadura direta. |
NEI ANTONIO KUKLAUNIÃO DA VITÓRIA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 26/05/2009
Além da sobresemeadura em áreas já formadas com as espécies citadas, no sul do Brasil a grande maioria das propriedades que trabalham com a ovinocultura tem seus animais em potreiros, ou seja, em campos com grama nativa que geralmente apresentam baixíssimas produtividades e são inferiores qualitativamente, sendo tais características agravadas no período seco (inverno).
Bibliografias e experiências já desencadeadas nos estados do sul (RS, SC e PR) demonstram que o melhoramento dessas pastagens nativas ou naturalizadas apresenta excelentes resultados, pois o produtor pode fazer a sobresemeadura com espécies como azevém, trevos e no verão a introdução de espécies leguminosas como o amendoim forrageiro para enriquecer a qualidade da pastagem e obter melhoria na fertilidade do solo (visto a fixação de N pelas leguminosas), tudo isso fazendo sem precisar abandonar a grama nativa existente. Geralmente, nessas áreas apresenta-se condições de existência de espécies florestais nativas e que irão servir para o sombreamento dos piquetes promovendo o adequado e necessário conforto térmico dos animais. Como citado pelos autores, a forma de sobresemeadura pode se dar de várias maneiras, porém, particularmente vejo a parcagem como sendo ideal para os campos nativos. <b>Resposta da autora:</b> Prezado Nei Antonio Kukla. Agradecemos a sua pergunta. Admiramos a sua opinião de que é possível fazer melhoramento da pastagem nativa via sobressemeadura sem abandonar a grama existente utilizando ainda às espécies arbóreas de forma sinérgica com a pastagem, porém, discordamos da sua opinião de que as pastagens nativas geralmente apresentam baixíssimas produtividades e são inferiores qualitativamente. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) vem pesquisando sobre o manejo de campo nativo a mais de 30 anos, e seus resultados têm demonstrado que espécies nativas podem se sair muito bem em termos de produção animal. Para tal, citamos um trabalho do professor Carlos Nabinger, que trabalhou com diferentes níveis de intensificação de manejo do campo nativo e obteve excelentes produtividades em termos de kg de peso vivo por hectare. Quanto à utilização da parcagem, de fato está pode ser utilizada quando a área não for muito grande, entretanto chamamos a atenção para a importância do bom contato da semente com o solo, bem como a importância da correção do solo, especialmente para espécies mais exigentes como trevos, por exemplo. |
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