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A venda direta de leite cru

POR ANDREA TROLLER PINTO

INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 16/04/2015

2 MIN DE LEITURA

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O assunto leite informal é antigo e remonta ao tempo pré-pasteurização. Mesmo depois da disseminação dos processos térmicos, o leite era entregue em casa, em garrafas de vidro, não mais pelo produtor, mas por um entregador do estabelecimento industrial. Este indivíduo era chamado de leiteiro. Não o que produz, mas o que entrega. Isto era praxe desde 1920, quando era possível encontrar simultaneamente o leite processado por pasteurização lenta e cru. De lá para cá, passamos por embalagens tipo “barriga-mole”, cartonadas e plásticas, bem como do avanço dos processos industriais, da pasteurização lenta à rápida e às diversas tentativas de instituir o leite de vida de prateleira estendida. De outro lado, os processos de esterilização se disseminam e na década de 1970 começam os processamentos em ultrapasteurização (UHT), processo industrial que processa a grande maioria do leite fluido consumido no Brasil. Com ela, deixa-se a necessidade de ir ao mercado com frequência, já que o produto é estável por longo tempo.

Era de se esperar que a evolução tecnológica, o afastamento da produção dos grandes centros de consumo e a legislação impedissem a manutenção do hábito de receber leite em casa. Entretanto, os diversos pesquisadores da área afirmam que em torno de 21% do leite seria destinado ao autoconsumo e por isso não entra no mercado formal, não sofrendo tratamento térmico. Outros dizem que, destes 21%, apenas 5% seriam destinados ao autoconsumo e o restante seria destinado ao comércio informal.
O comércio informal de leite é proibido pela legislação brasileira desde a década de 1950 (com a publicação do RIISPOA). Apesar disto, identificar “leiteiros” transportando leite em latões ou em garrafas PET não é raro, nas pequenas cidades ou no entorno das grandes metrópoles.

Analisando o tema, simplesmente a luz da saúde pública e da legislação, é inconcebível a venda, e muito menos a compra deste produto, sem que ele tenha passado pro qualquer um dos tipos de processamento térmico e que não recebeu nenhuma confirmação de sua qualidade. Não raro, profissionais que trabalham na área são questionados quanto ao leite industrializado, sendo chamado de “fraco”, morto, aguado e mais um sem número de adjetivos.

Os processos industriais, tais como a clarificação, a padronização do teor de gordura (de acordo com os padrões) e a homogeneização são previstos pelas regras e permitem um ganho de qualidade no que se refere aos aspectos sensoriais ( p.ex.: a gordura adequadamente distribuída, refração da luz, deixando o leite com aspecto mais branco). Entretanto o imaginário sempre remete a falta de qualidade, sendo o “bom” aquele artesanal, natural. Quando questionados sobre a procedência do leite informal, os compradores, de forma geral, dizem que conhecem o produtor e que esta é a garantia. De fato, esta produção não oferece nenhum tipo de garantia quanto ao
controle de zoonoses e de outras enfermidades relacionadas à falta de inocuidade do leite, nem quanto a resíduos de medicamentos e outros produtos que possam ser deletérios a saúde humana. Do lado do produtor, que prefere fazer a venda direta, pois o preço pago é maior do que o da indústria e não há o risco da condenação na plataforma de recepção.

A inspeção de alimentos deixa a margem os produtores informais, não registrados. A coibição se dá pelos organismos da área da saúde ou do ministério público. Outra forma eficiente de, no longo prazo, evitar este tipo de comércio seria o investimento na educação dos consumidores sobre os riscos inerentes ao consumo de produtos sem inspeção sanitária.

Agradeço a Daniela Rodrigues Alves e Marcello de Moura Campos Filho, cujos textos me auxiliaram nesta reflexão.

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MARIA RITA MANTELLI ABOIN GOMES

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 31/03/2021

Gostaria de fazer queijo industrialmente.Mas tenho que iniciar um pequeno projeto piloto.
MARIA RITA MANTELLI ABOIN GOMES

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 31/03/2021

Tenho interesse em fazer queijo artesanal,tem que ser cru
ANDREA TROLLER PINTO

EM 03/04/2021

Olá Maria Rita. Não, não é verdade. Vc pode fazer queijo artesanal com leite tratado termicamente. A pasteurização do leite, inclusive te permitirá uma melhor padronização do produto pois terás uma matéria prima sem bactérias indesejáveis. Terás que, provavelmente, ter uma cultura lática para a maturação do queijo. O queijo só pode ser produzido em situações bem especiais, como a maturação de 60 dias ou mais ou de rebanhos livres de tuberculose e brucelose. Ainda existem exceções bem específicas como alguns queijos mineiros.
CLAYTON LUIS MACENA

HOLAMBRA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/05/2020

Empresas que compram leite cru na região de Campinas, SP, você pode me informar, por favor
ANDREA TROLLER PINTO

EM 03/04/2021

Deves procurar indústrias de laticínios.
ANA GUSMAO

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 04/05/2020

Onde posso comprar leite cru em Porto Alegre?
ANDREA TROLLER PINTO

EM 04/05/2020

Prezada, obrigada por sua pergunta. Mas, tendo em vista o exposto no artigo não recomendaria ou indicaria a ninguém, a aquisição de leite cru para consumo. Frisei os problemas e a possibilidade de transmissão de doenças. Não recomendo a aquisição e muito menos o consumo.
MARLENE

MORRINHOS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/04/2020

Gostaria de saber como chegar a outros empresários e vender o leite.
Obrigada
MARLENE

MORRINHOS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/04/2020

Vendo leite cru da Fazenda Mirassol Capinópolis MG.
ANDREA TROLLER PINTO

EM 04/05/2020

Olá. Vc deve pesquisar as indústrias aí na sua região. Obrigada por sua pergunta.
NARA REGINA NOBRE DA SILVA

CANOAS - RIO GRANDE DO SUL

EM 14/08/2019

Onde posso adquirir leite de vaca cru em Canoas rgs
ANDREA TROLLER PINTO

EM 04/05/2020

Prezada, obrigada por sua pergunta. Mas, tendo em vista o exposto no artigo não recomendaria ou indicaria a ninguém, a aquisição de leite cru para consumo. Frisei os problemas e a possibilidade de transmissão de doenças. Não recomendo a aquisição e muito menos o consumo.
REGINALDO VIEIRA

ITAMARAJU - BAHIA - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 25/03/2019

Tenho uma pequena indústria de beneficiamento de leite em Itamaraju na, e gostaria de obter informações sobre a comercialização de leite cru para outra indústria
ANDREA TROLLER PINTO

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 25/03/2019

Obrigada pela tua pergunta! Quando se trata de comercialização para fins industriais é possível e inclusive adequado que o leite seja cru ou termizado. Na tua indústria farás os procedimentos de recepção, triagem e beneficiamento.
JOÃO PEDRO IAKIMOFF

EM 16/01/2019

Concordo. No estado da Califórnia por exemplo não a vende de leite cru e derivados é permitida, nao há nenhum caso/relato de contaminação por consumo desse tipo de produto. O leite cru é um alimento completo e muito saudável.
JOÃO PEDRO IAKIMOFF

EM 16/01/2019

Indicar leite pasteurizado é DESINFORMAÇÃO. Agora indicar UHT é falta de caráter. O leite processado já perdeu varias enzimas e outras proteínas que são essenciais para a boa digestão. Leite cru é um dos melhores alimentos que podem ser encontrados na natureza. Quem tiver interesse procure sobre os trabalhos do Dr. Weston A Price (livro: nutrition and physical degenaration). Também tem bastante conteúdo na internet sobre o Aajounos Vonderplanitz, que se curou de cancer nos ossos e no sangue somente com uma dieta natural que incluía muita gordura animal(ovos crus, manteiga de leite não pasteurizado, leite cru).
ANDREA TROLLER PINTO

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 17/01/2019

Prezado, agradeço sua participação e gostaria apenas de sinalizar que vários comentários discordantes foram respeitosos. Além disto vários comentários são favoráveis ao uso de leite pasteurizado. Ninguém indicou leite UHT especificamente. Então, em respeito aos leitores e à própria plataforma do MILKPOINT, que tem sido um fórum de discussão e conhecimento tão importante, acho inadequado falar em falta de caráter. O senhor não conhece nem o meu nem o caráter de outras pessoas que aqui se manifestaram. O assunto tratado não é baseado em notícias de internet e sim em artigos científicos que comprovam a necessidade do tratamento térmico para garantir a inocuidade do leite. Sim, o processo térmico provoca efeitos deletérios no leite, do ponto de vista nutricional, mas de forma nenhuma o torna prejudicial a saúde. Sugiro ao senhor que leia mais. Weston Price mesmo, em seu livro, fala sobre a necessidade de ter uma fonte confiável se for consumir leite e derivados de leite cru para a manutenção da saúde. Se não há como ter esta fonte confiável como consumir? E há vários requisitos para ter uma fonte confiável, não apenas conhecer o local o proprietário. Apenas profissionais da área - veterinários, agrônomos e zootecnistas - poderão atestar a origem de um produto sem resíduos de medicamentos ou agrotóxicos, sem patógenos e seguro. Termino aqui minha conversa com o senhor, dentro dos adequados limites da civilidade e respeito aos leitores do MILKPOINT.
ELIANE HUBNER

EM 10/01/2019

Qual valor do litro de leite?
ANDREA TROLLER PINTO

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 26/10/2018

Obrigada pelo retorno, Ilmar!
IMARA MARIA ARAUJO CONTE

EM 26/10/2018

Como faço para comprar este leite de vaca?
Moro em Porto Alegre
ANDREA TROLLER PINTO

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 26/10/2018

Prezada, como médica veterinária da área de alimentos, não recomendo este produto.
EM RESPOSTA A ANDREA TROLLER PINTO
ÁTILA FIRMINO

EM 15/03/2019

O leite cru e seus derivados são um milagre, se um especialistas não o recomenda não é pelo interesse de que o consome, mas das indústrias que vendem leites processados de baixa qualidade.
EM RESPOSTA A ÁTILA FIRMINO
DORA STEN

SÃO PAULO - SÃO PAULO

EM 03/03/2020

Exato
AUGUSTO CESAR

EM 23/04/2018

O Preço do leite nos Mercados da Capital do estado aonde eu moro são o dobro do leite in natura e aqui aonde eu moro são 150% mais caros consigo comprar com 1 litro do leite de caixinha (UHT) longa vida , 2 litro e meio do leite in natura, sempre consumi o leite de caixinha quando morava na capital e quando comecei a consumir o leite in natura tive alguns problemas estomacais devido o teor de gordura do leite in natura ser maior mais hoje já me acostumei e não tive mais estes problemas e em defesa o leite in natural tem um gosto melhor e mais adocicado além de eu conhecer a procedência e saber que não estão adicionando nem água oxigenada ou soda caustica ou no simples processo do próprio UHT Disse que a proteína do leite sofre alteração a nível molecular por isso a sua alteração de sabor não sei se e verdade mais se sofre já não e mais natural e tudo que e sintético trás malefícios ao nosso organismo o mesmo não consegue o processar direito e gera mais resíduos destrutivos e cancerígenos.
Isto para min Esta cheirando a Óleo de soja Vs Banha de porco ou melhor azeite ou óleo de coco no qual o que sofre mais processos e o mais maléfico a nossa saúde e foi introduzido somente pelo aumento no lucro ou lucro fácil, vou continuar tomando o leite in natura enquanto viver na cidade pequena que eu vivo depois que mudar e não conhecer o produtor vou voltar a me arriscar a longo prazo com o UHT .4 Meses ou mais na prateleira além do processo de transporte vs 2 horas da ordenha +5 minutos de transporte Um n sei qual e mais seguro.e quando o leite de depositado e a leite do sitio guarda pra min e de um dia pro outro em um freezer vertical -9 a 17, se por algum acaso azeda ela troca o maravilha. VS Leite que fica No deposito de Mercados grandes Aonde apesar da fiscalização sempre da alguns ratinhos ou baratinhas além dos pombos.
ANDREA TROLLER PINTO

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 26/10/2018

Prezado, como disse no texto, não recomendo o consumo de leite cru. Caso o leite que compras, tratado termicamente, está te desagradando, minha sugestão é que troques de marca.
ANDREA TROLLER PINTO

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 08/11/2017

Prezado Dionei,

Não há dúvida que o assunto pode e deve ser amplamente discutido e tem várias abordagens. O Ivandré, logo após o teu cometário, traz algumas informações sobre os problemas decorrentes do consumo de leite in natura. Eu gostaria de complementar, informando que na Europa houve um boom de consumo de leite cru em alguns países, mas era proveniente de fazendas com rigoroso controle sanitário e produzido dentro de alguns critérios de higiene certamente muito mais rigorosos dos que são aplicados aqui no Brasil e, ainda assim, em algumas regiões, o consumo do produto caiu ou está sendo descontinuado por conta da presença de microrganismos patógenos. Deve ser entendido que, quando se trata de saúde pública, devemos trabalhar sempre com o princípio da PRECAUÇÃO, ou seja, sermos exigentes com o intuito de proteger o consumidor contra a possibilidade da ocorrência de uma doença. Como disse o Ilmar, cabe aos governos a proteção da saúde da população através da aplicação de leis em sintonia com a necessidade, que é justamente o caso da proibição da comercialização do leite cru. Quem sabe, em breve, eu posto mais algumas reflexões sobre o assunto, com referencial teórico e informações sobre a ocorrência de doenças pelo consumo de leite cru. Agradeço a vocês seus comentários.
IVANDRÉ ANTONIO MERLIN JUNIOR

CANOAS - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 08/11/2017

Prezado Dionei Martello, Muito me preocupa sua postura e atitude, o que demonstra total ignorância do assunto. Quando você diz que em cinco anos vendendo leite cru e que ninguém ficou doente ou reclamou, é porque você deve ter boa higiene no seu processo ou ninguém vinculou um surto de DTA (doença transmitida por alimentos) ao consumo de seu leite. Mas há outras doenças difíceis de associar ao alimento consumido. Como exemplo cito a Tuberculose. Segundo dados do Ministério da Saúde,  somente em 2015 69.000 pessoas adoeceram de tuberculose, 4.500 homens, mulheres e crianças morreram da doença, 6.800 portadores de HIV desenvolveram tuberculose e 1.077 pessoas desenvolveram tuberculose DROGARRESISTENTE. Mas o caso é ainda mais grave, pois os casos diagnosticados são como a ponta do iceberg já que a tuberculose é uma doença crônica que pode levar muitos anos para se manifestar em uma pessoa com sistema imunológico saudável, ou talvez nunca se manifestar. Estas pessoas são portadoras e se apresentarem a doença, algum dia, será impossível descobrir a fonte da contaminação, que pode ser, inclusive, o seu leite cru ordenhado (possivelmente) com bons padrões higiêncicos. Não adianta dizer que seu rebanho é testado e vacas positivas são descartadas, pois a infecção dos animais é dinâmica, podendo ocorrer de um dia para o outro, basta o contato entre animais sadios e portadores, que podem ser inclusive de seu vizinho. Entendo a questão de preço pago pela indústria, mas se olharmos a redução de taxas de mortalidade, principalmente infantil, nos últimos 50 anos, entenderemos o por que das exigências sanitárias cada vez mais severas.
DIONEI MARTELLO

LAGOA VERMELHA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/11/2017

A INFORMAÇÃO SOBRE OS RISCOS QUE O CONSUMO DE LEITE IN NATURA PODE TRAZER É, SEM DÚVIDA, IMPORTANTE. NO ENTANTO, A PARTIR DO MOMENTO QUE SE HÁ ESSA INFORMAÇÃO, CABE AO CONSUMIDOR ESCOLHER O QUE ELE PREFERE, SEM QUE NINGUÉM FIQUE METENDO O BEDELHO.



É FÁCIL SE FALAR EM RISCOS PARA A SAÚDE DE FORMA ABSTRATA, MAS QUAIS OS DADOS CONCRETOS SOBRE O CONTINGENTE DE PESSOAS QUE REALMENTE FICARAM DOENTES TOMANDO ESSE LEITE??? ARRISCO-ME A DIZER QUE MILHARES DE PESSOAS TOMAM LEITE IN NATURA NO BRASIL (FERVIDO OU CRU) E, COM CERTEZA, O NÚMERO DELAS QUE FICOU DE FATO DOENTE COM ESSE CONSUMO ACREDITO SER IRRISÓRIO. AQUI NA MINHA CIDADE, MAIS DE 80% DAS PESSOAS CONSOMEM LEITE IN NATURA (FERVIDO OU CRU) E, TE GARANTO, A EXPECTATIVA DE VIDA DAS PESSOAS É ALTÍSSIMA E A SAÚDE DA POPULAÇÃO É SURPREENDENTE (MINHA AVÓ MORREU COM 98 ANOS E COMEU CARNE E LEITE DOS ANIMAIS DA FAZENDA DURANTE TODA A VIDA).



OUTRA COISA A SER DITA É QUE, DE FATO, O GOSTO DO LEITE IN NATURA E O INDUSTRIALIZADO NÃO É O MESMO ( E AÍ DEPENDE DA PREFERÊNCIA DE CADA UM).



O QUE EXISTE HOJE EM DIA É MUITA FRESCURA; GENTE "CRIADA A LEITE COM PERA"; UMA GERAÇÃO NUTELA TODA AFRESCALHADA E CHEIA DE NOJINHO.



O CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS E CIGARROS É LEGALIZADO E AS PESSOAS FICAM IMPORTUNANDO O PEQUENO PRODUTOR DE LEITE E SEUS CLIENTES??? PELO AMOR DE DEUS!!!!



ALÉM DO MAIS, O LEITE IN NATURA PODE SER VENDIDO COM ATÉ O DOBRO DO PREÇO PAGO PELA INDUSTRIA E COMPRADO POR MENOS DA METADE DO PREÇO DE MERCADO. OU SEJA, PRODUTORES E CONSUMIDORES SAEM GANHANDO COM ISSO.



E, SIM, EU VENDO LEITE IN NATURA, PRODUZIDO NO MEU SÍTIO, E GANHO UM BOM DINHEIRO COM ISSO. EM 5 ANOS NINGUÉM NUNCA RECLAMOU OU FICOU DOENTE.
PROF. ESP. ILMAR ALVES DE ANDRADE

PATROCÍNIO PAULISTA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 19/08/2017

Parabéns pelo artigo, pois reflete a realidade do apego à cultura e ao tradicionalismo que realmente existe, principalmente nas pequenas cidades do interior.

Sem dúvida alguma deveria haver por parte do Governo Federal uma política de conscientização, através de dos principais meios de comunicação o perigo da ingestão do leite cru e principalmente melhorar as fiscalizações, se é que elas existem.

O investimento na prevenção de doenças é muito mais eficaz do quê tratá-las!!
ANDREA TROLLER PINTO

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 22/04/2015

Prezados Ivandré (meu ex-aluno!)  e Teófilo! Agradeço muito suas manifestações. O assunto é bem polêmico, mas a saúde pública é inegociável. O artigo veiculado pela MILKPOINT sobre vendas ilegais foi um dos motivadores para redigir esta matéria. Vale muito ler.

Prezado Abrahão, vamos em frente na luta a favor da qualidade e da inocuidade do leite.

abraços!
LEONIDAS OTTONI PORTO

TEÓFILO OTONI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/04/2015

Leônidas Ottoni Porto- Médico veterinário- Teófilo Otoni  Minas Gerais.



Parabenizo à Andreia pela excelente matéria.

Realmente, é preocupante para todos nós o comercio informal de cru. Aqui em Teófilo Otoni, cidade com população de 130 000 habitantes esta é uma pratica corriqueira de comercialização de leite e derivados.

É inadmissível que o serviço de vigilancia municipal não tome nenhuma providencia para coibir tal prática.

Aliada a isto, é preciso fazer campanhas esclarecedoras junto à população sobre os riscos ao consumir tais alimentos in natura.

atenciosamente

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