A indústria de lácteos do Paraguai exportou 11.806 toneladas, totalizando US$ 45.432.414 em 2022, o que representa um crescimento de 42% em volume e 63% em receita de divisas para o país, segundo dados da Rede de Investimento e Exportação (Rediex), do Ministério da Indústria e Comércio (MIC).
O presidente da Câmara Paraguaia dos Industriais de Lácteos (Capainlac), Erno Becker, disse que o crescimento das exportações representa um sinal positivo para o setor e destacou que, entre os produtos exportados, estão o leite em pó e a manteiga.
Ele afirmou que, para este ano, a tendência é manter a recuperação, já que a expectativa é fechar 2023 com expansão de 5%. Em 2021, foram exportadas 8.286 toneladas de produtos lácteos no valor de US$ 27.817.702.
Interesse em Taiwan e Chile
Da mesma forma, o representante sindical destacou a importância de buscar novos mercados. Ele mencionou que Taiwan representa um destino estratégico que pretendem conquistar. Além disso, ele acrescentou que há muitas expectativas após a abertura dada para a carne suína e que já iniciaram conversas, esperando poder avançar.
Becker sustentou que outro destino que está na mira é o Chile. Nesse sentido, explicou que existem empresas que estão em negociações para começar a exportar. Atualmente, o principal mercado para os produtos paraguaios é o Brasil, seguido pela Bolívia, além da Turquia, Dubai, Emirados Árabes Unidos e República Dominicana, segundo o chefe da Capainlac.
Consumo e desenvolvimento de mais produtos
Por outro lado, Becker disse que é importante procurar aumentar o consumo de produtos lácteos localmente e, nesse sentido, afirmou que uma forma de promover isso seria desenvolver novas variedades de queijos.
Ele explicou que no Paraguai o consumo chega a 135 litros per capita, valor bem abaixo do recomendado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que é de 185 litros per capita. Argentina e Brasil ultrapassam os 200 litros.
As informações são do La Nación, traduzidas pela Equipe MilkPoint.