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Destaques do leite no Ceará

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/06/2016

14 MIN DE LEITURA

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*Essa material foi originalmente publicado na coluna Nossa História, na edição de Novembro/2015 da Revista Leite Integral.

Restrição hídrica severa, dificuldade para produção de alimentos e altas temperaturas o ano todo. O Ceará enfrenta essas e tantas outras dificuldades, mas isso não impede que o estado seja um reconhecido produtor de leite, com sistemas tecnificados e muito eficientes. Para se ter uma ideia, dos 100 maiores produtores de leite do Brasil em 2014 (Top 100 MilkPoint 2015), 6 estão localizados no Ceará. Segundo o mesmo levantamento, entre os 10 produtores com maiores aumentos na produção diária em 2014, dois são do estado do Ceará. Isso mostra que o estado tem forte aptidão para a atividade, e segue investindo para aumentar sua produtividade e eficiência competitiva. Em 2014, a produção brasileira de leite foi de 35,2 bilhões de litros, um aumento de 2,7% sobre o ano anterior. No estado do Ceará, a produção cresceu 8,5% em 2014 em relação a 2013, atingindo 494 milhões de litros. Conheça a Fazenda Flor da Serra, uma das propriedades que se destaca na atividade leiteira do estado.

Localizada na Chapada do Apodi, em Limoeiro do Norte, a Fazenda Flor da Serra (Girão Agronegócios) é de propriedade da Família Girão.



A fazenda está inserida em uma das regiões de acesso ao Perímetro Irrigado Jaguaribe-Apodi. A irrigação de áreas da Chapada foi possível com a implantação do projeto hidráulico de bombeamento das águas provenientes do rio Quixeré, afluente (braço direito) do rio Jaguaribe. Esse projeto possibilitou a captação de águas na barragem das Pedrinhas, elevadas a 107 metros de altitude até a Chapada.

A primeira atividade da Fazenda Flor da Serra foi o plantio de milho, irrigado por pivôs, para venda de espigas verdes. Para aproveitar a palhada que restava após a colheita, deu-se início à criação de gado de corte, a princípio machos, que aos poucos foram sendo substituídos por fêmeas, com certa aptidão leiteira. Nesta época, a área para criação de gado era dividida em 30 currais, sendo que cada um deles ficava sob os cuidados de um produtor parceiro. A ordenha era feita de forma manual, e as vacas eram alimentadas com a palhada do milho.

Em 2002, o proprietário da fazenda, Luiz Prata Girão, decidiu transformar as áreas de lavoura irrigadas em pastagens, e dividi-las em piquetes rotacionados para alojar o rebanho. Isso se deu após a indústria de laticínios Betânia, também de propriedade da Família Girão, ser recomprada da Parmalat, motivando a transformação da fazenda em uma empresa de produção leiteira. Dois anos depois o sistema estava implementado, e as vacas eram manejadas em piquetes rotacionados, irrigados por pivô central.

A fazenda e os “sharemilkers”

Com uma visão inovadora, o empresário e empreendedor Luiz Girão optou por implementar um sistema de parcerias, em que não há funcionários na fazenda, e sim parceiros, num modelo muito parecido ao que é feito na Nova Zelândia, com os “sharemilkers”.

Desta forma, a fazenda foi dividida em seis núcleos (que funcionam como empresas independentes), sendo 4 de produção (com ordenha), 1 de cria (bezerreiro) e 1 de recria (novilhas). Cada um deles é conduzido por um “produtor parceiro”, totalmente responsável pela produção dentro do seu núcleo, inclusive pela mão de obra que emprega.

Neste sistema, os parceiros não recebem salário fixo, mas sim uma porcentagem daquilo que produzem (ou como se diz na fazenda, o “pagamento por mérito”). Dentro da fazenda, todo investimento a longo prazo é por conta do investidor principal, o Sr. Luiz Girão. Já os custos mensais e capital de giro, ficam por conta de cada núcleo, ou seja, cada parceiro é responsável pelo gerenciamento financeiro do seu negócio. Ao final de cada mês, do lucro de cada núcleo (obtido da receita menos a soma de todos os custos), 10% vai para um fundo fixo, e o restante é dividido entre a fazenda, que fica com 80%, e o parceiro, que recebe 20%.

Os insumos (alimentos, medicamentos, sêmen, adubos, etc) são comprados de forma conjunta, pela setor administrativo da fazenda, e cada núcleo solicita tudo o que precisa. O concentrado, por exemplo, é produzido na fábrica de ração dentro da fazenda, e lá cada núcleo adquire a quantidade que necessita para suplementar seu rebanho. Atualmente, dos 1.900 hectares da fazenda, 424 são de pastagens irrigadas por pivôs centrais, sendo 10 pivôs no total: 7 pivôs de 50 ha, 1 de 36 ha, 1 de 18 ha e 1 pivô de 20 ha.

Essa área de pastagens é dividida em 4 núcleos com ordenhas, sendo cada um deles conduzido por um parceiro. Considerando todos os núcleos e também a recria, a fazenda possui mais de 5.000 animais. Atualmente estão em lactação 2.100 vacas, com produção diária de 28.500 litros de leite (média de 13,6 litros/vaca/dia).

Quem nos explicou a organização do sistema de parceria e as rotinas de manejo foi o parceiro mais antigo da fazenda, o zootecnista Alexssandro B. Guerreiro, mais conhecido como Alex. “Cheguei na fazenda em 2004, para gerenciar o projeto como um todo. Nessa época eram produzidos 4 a 5 mil litros de leite por dia, mas a produção cresceu muito, e nesse momento o Sr. Luiz decidiu implementar o sistema de parcerias”, explica Alex.

O núcleo de Alex compreende uma área de 2 pivôs de 50 ha cada, com 1.180 animais, sendo 720 vacas em lactação. A produção diária do núcleo é de 10.800 litros, e o manejo diário é feito por 10 funcionários. “Da mesma forma que a compra dos insumos, o pagamento dos funcionários do meu núcleo é de minha responsabilidade, do meu negócio”, diz Alex, explicando que eles têm um salário fixo, e recebem bonificações por produção de leite, prenhez confirmada, índice de CCS, bezerras entregues ao núcleo de cria, entre outras.

Os veterinários e demais consultores que prestam assessoria à fazenda são pagos pelos 6 núcleos. O valor é dividido igualmente, e entra nos custos dos núcleos.

Alex explica que cada parceiro tem liberdade total para escolher os insumos que deseja utilizar, a formulação da dieta do seu rebanho, e conduzir seu negócio da forma como preferir. “No entanto, se o núcleo começar a dar prejuízo, ou um resultado positivo muito inferior comparado aos demais, somos questionados a explicar o porquê destas escolhas, e reavaliamos juntos o que está ocorrendo no negócio”.

Dentro do planejamento anual e do acompanhamento mensal, todo dia 20 cada núcleo entrega ao setor administrativo da fazenda um orçamento de custos previstos para o próximo mês, e também uma projeção da produção de leite.

Foto 1
- Bezerreiro no modelo tropical. 



Criação de bezerras

O setor de criação também é conduzido por um parceiro, responsável por criar as bezerras e entrega-las aos núcleos de produção. Ele emprega outros 3 funcionários, sob sua responsabilidade.

As bezerras são criadas em bezerreiro do tipo tropical, recebendo 6 litros de leite pasteurizado por dia, divididos em 2 mamadas, além de concentrado à base de milho, soja e mineral à vontade. Aos 60 dias são desmamadas.

Para cada bezerra desmamada entregue ao núcleo de recria, o parceiro do bezerreiro recebe R$ 50,00, e mais R$ 10,00 de frete. A fazenda instituiu uma meta de mortalidade máxima de 5 bezerras por mês. Se essa meta for ultrapassada, o parceiro é multado em R$ 300,00 por bezerra morta. E caso morram menos bezerras do que a meta estabelecida, ele é bonificado no mesmo valor (exemplo: se morrerem duas, ele recebe 3 x R$ 300,00 de bonificação). “Essa meta precisa ser revista, pois quando foi instituída criávamos 100 bezerras por mês, então uma taxa de 5%. Atualmente são criadas cerca de 300 bezerras por mês”, diz Alex, ressaltando, no entanto, que a mortalidade de bezerras normalmente fica bem abaixo da meta.

A recria

Este é um outro núcleo da fazenda, sob o comando de uma parceira, que recebe as bezerras desmamadas e as cria até os seis meses de idade. Seu pagamento é baseado na taxa de “sobrevivência” dos animais, ou seja, sua função é não deixa-los morrer dos 60 dias aos 6 meses de idade.

Após essa fase, as novilhas são entregues para a administração da fazenda, ficam alojadas em piquetes, são inseminadas quando aptas, e retornam aos núcleos de produção aos 60 dias pré-parto. “Essa é a única fase do sistema que não tem um parceiro. Isso porque ainda não se achou uma forma de remunerar, por mérito, essa etapa da criação”, explica Alex.

Todos os meses a fazenda informa quantas novilhas entrarão no período pré-parto, e cada núcleo avisa quantas podem e querem receber. “Isso depende da taxa de descarte e da área disponível de cada núcleo”, diz Alex.

O núcleo de Alex está sendo ampliado, com a incorporação de mais dois pivôs. Além da ordenha atual (de 16 conjuntos) que será mantida, um novo equipamento (com 44 conjuntos) foi instalado, e com um rebanho total de 2.000 vacas, sendo 1.500 em lactação, alcançará a produção diária de 20.000 litros. “Essa produção deve ser atingida até o final de 2016”, afirma Alex.

Em seu núcleo, Alex faz uso do bST nas vacas aptas com DEL superior a 60, com aplicações a cada 12 dias. “Mas não são todos os núcleos que utilizam. Fica a critério de cada parceiro”, explica.

Foto 2 - Lote de novilhas.



Balanço de contas

“Um dos maiores custos de uma fazenda é o descarte de animais”, afirma Alex. “A gente recebe uma novilha, que vale em torno de 4 a 5 mil reais, e em algum momento, precisa descarta-la, seja por problemas de casco, falhas reprodutivas, mastites, entre outras causas. Neste caso, o animal passa a valer o seu peso, hoje em torno de R$ 1.500,00. Então, se imaginarmos o número de animais que temos aqui na fazenda, o descarte representa um grande prejuízo”, diz o parceiro.

Para balancear esta conta, foi criado o “fundo fixo do rebanho”, como se fosse uma conta para cada parceiro, com seus créditos e débitos. Para cada bezerra nascida no núcleo, entregue ao bezerreiro, o parceiro recebe R$ 360,00, que fica como crédito neste fundo. Além disso, a fazenda estipulou um valor de R$ 3.600 para os animais adultos. Então, se uma vaca for vendida por R$ 4 mil, a diferença (R$ 400) entra como crédito neste fundo. Por outro lado, se uma vaca morrer, seu valor (R$ 3.600) é debitado desta conta do fundo. No caso de uma venda para descarte, num valor abaixo de R$ 3.600, a diferença também é debitada na conta. Esse fundo tem um valor “base”, ou seja, que deve ser mantido, de R$ 100.000,00 para cada parceiro. O que passar desse valor (ou seja, a conta está em crédito), 80% do valor excedente é da fazenda, e 20% é do parceiro.

Outro ponto importante é que, do lucro mensal do núcleo, 10% é retido para reserva neste fundo, e o restante é dividido entre a fazenda e o parceiro, na proporção já citada (80/20). Entre créditos e débitos, quando esse fundo fica abaixo de R$ 50 mil, essa porcentagem de retenção de lucro passa para 15%, e quando o fundo fica negativo, a porcentagem retida é de 20%. “Ou seja, se eu não manejar corretamente meu negócio, a fazenda tem prejuízo, e meu negócio também. No nosso sistema, todos os lucros e prejuízos são divididos”, explica Alex.

Manejo reprodutivo

O trabalho da equipe veterinária tem como principal objetivo aumentar a taxa de serviço do rebanho. O acompanhamento reprodutivo é feito quinzenalmente, por palpação retal e ultrassonografia. A observação é cio é feita duas vezes ao dia, com responsáveis pela observação dos animais na área de pastejo. A fazenda utiliza também algumas biotécnicas disponíveis, como a IATF. “Utilizamos com frequência os protocolos para inseminação artificial em tempo fixo (IATF) para facilitar o manejo e otimizar os resultados”, explica o médico veterinário Kolowyskys Dantas.

Os acasalamentos das novilhas são realizados pelos consultores da fazenda, juntamente com o Sr. Luiz. Depois que ingressam aos núcleos, cada parceiro, junto aos técnicos que lhe assessoram, fazem a escolha dos touros e solicita à administração a compra do material genético (sêmen). Em relação ao padrão racial, grande parte do rebanho é resultado do cruzamento do Holandês com Jersey (Kiwicross), mas também há muitos exemplares resultantes do tricross (Holandês x Gir x Jersey). “Ainda estamos buscando a melhor composição para nosso rebanho. Mas acredito que o tricross é a melhor opção para o manejo que temos aqui. Imagino que o animal ideal teria ½ sangue Holandês, ¼ de sangue Gir e ¼ de Jersey”, comenta o parceiro Alex.

“Apesar de ocorrerem poucas chuvas, o teor de umidade na Chapada é superior em relação a outras regiões. Nos meses de inverno, os índices reprodutivos pioram, pelo maior desafio com estresse térmico”, diz Alex.

Os núcleos obedecem a calendários de vacinação e vermifugação. Há também um trabalho de casqueamento preventivo dos animais.

Pastagens e irrigação

As áreas dos pivôs são divididas em piquetes de 1 ha, com uma lotação média de 10 vacas/ha (no núcleo de Alex, essa taxa é de 11,8 vacas/ha). O ciclo de pastejo é de 18 dias, sendo 1 dia de pastejo e 17 dias de descanso do piquete.

A fazenda realiza análise mensal da pastagem, quinzenal do leite das vacas, e análise de solo a cada 6 meses. “Antes de fazer essas análises, as vacas eram suplementadas com um concentrado à base de milho, soja e núcleo mineral. Após a frequente rotina de análises, vimos que o teor de proteína da pastagem era alto, assim como o teor de nitrogênio do leite. Começamos então a diminuir a inclusão de soja no concentrado, e hoje trabalhamos apenas com milho e núcleo mineral na formulação do concentrado da fazenda”, explica Felipe Alves, da DSM | Tortuga. O teor médio de proteína das pastagens é de 18%.

Os lotes de pastejo são únicos, com diferentes categorias animais. A cada 15 dias é feito o controle leiteiro, e cada vaca recebe uma marcação (em um colar) para identificar em que fase da lactação ela se encontra. Antes da ordenha, as vacas são separadas de acordo com essas marcações, e recebem o concentrado. O consumo médio de concentrado é de 5 quilos por animal, sendo que os lotes de alta produção chegam a receber 12 quilos. Saindo da ordenha, elas retornam ao piquete.

O parceiro afirma que a estratégia da fazenda é ter vacas de média produção. “Nossas vacas têm que produzir uma média de 5.000 quilos de leite por lactação, e no máximo 38 litros/dia em picos de lactação. Isso porque vacas muito produtivas, além de serem mais exigentes em relação à alimentação e conforto, são mais propensas a falhas reprodutivas, problemas de casco, entre outros”, diz.

A irrigação é feita apenas no período noturno, em função do alto custo da energia elétrica e da restrição hídrica. “Estamos modernizando nossos pivôs e tornando o sistema de irrigação cada vez mais eficiente. Temos uma estação meteorológica instalada aqui fazenda, e todos os dias, às 17h, eu recebo no meu celular a informação da quantidade exata de água necessária para irrigação naquela noite, evitando qualquer excesso ou desperdício”, diz Alex, explicando que o próximo passo será a instalação de sensores de umidade no solo.

Foto 3 - Pastejo.



Foto 4 - Canal de distribuição de água.



Sobre o futuro

Hoje a fazenda possui mais animais em crescimento do que vacas em lactação. “Isso gera um aperto no caixa, mas é uma estratégia da fazenda pensando no futuro, tanto para crescer o rebanho, como também poder descartar animais improdutivos. Temos um baixo custo de recria, cerca de R$ 1,50/dia/animal. Conseguimos alojar 1.000 novilhas em 50 hectares irrigados”, explica o parceiro Alex.

Para liberar áreas de pastagens para animais produtivos, um projeto da fazenda é construir compost barns para vacas em pré-parto (atualmente, as vacas próximo ao parto são levadas para parir em um piquete maternidade, com sombrite). “E com isso também iremos melhorar o conforto das vacas em transição”, diz Alex. Além disso, outra ideia é criar o gado jovem em uma outra propriedade, liberando áreas nos pivôs.

A meta do empresário Luiz Girão é alcançar a produção de 100.000 litros diários na Fazenda Flor da Serra. Segundo o parceiro Alex, isso deve ser atingido num prazo de 10 anos ou menos. “No próximo ano, nossa produção já deve ficar próxima a 50 mil litros/dia”, afirma.

“No mundo moderno, a relação capital-trabalho terá que se transformar. Não que o trabalho terá que dominar o capital, mas é muito injusta a atual relação capital-trabalho no Brasil e em vários outros países capitalistas. Com esse sistema de parcerias, a minha intenção é dar condições para que as pessoas possam crescer e se tornar novos empresários. Essa minha ideia é baseada no modelo neozelandês, dos sharemilkers”, explica o empresário Luiz Girão.

“Além dessas estratégias para aumentar a área para animais em produção, o mais importante deste modelo todo é a sucessão que estou tentando passar para minha família, para que meus filhos sigam o modelo e que, daqui 20, 30 anos, tenhamos não só 5 parceiros, mas sim 50, 100, 200 parceiros! Com isso, nós produziríamos os animais e entregaríamos aos parceiros, que ficariam responsáveis pelo restante do processo”. Luiz Girão enfatiza que este modelo de trabalho será continuado pelos seus filhos, e ressalta que “o Ceará tem todas as condições para se tornar um estado de referência na produção de leite”.

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ALVARO CARNEIRO JUNIOR

QUIXADÁ - CEARÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/06/2016

Boa tarde Marlizi
.Os cinco anos de seca.vao deixar muitos estragos em nossa pecuária leiteira e também muitos ensinamentos.Hoje convivemos com baixas medias por vacas,baixos preços de leite,muito abaixo dos preços do sudeste,as altas temperaturas dos últimos seis meses,bem acima das medias, derrubaram as taxas de concepção para níveis nunca vistos.Precisamos urgentemente revermos os conceitos de ambiência em nossas fazendas,melhorar muito o nível tecnológico.Hoje a maioria das fazendas fecham no vermelho.Essa e a situação geral e ralista da nossa pecuaria leiteira nesse momento.Mas vamos com certeza superar todos esses desafios.
FAZENDA ITAGUASSU-JUNIOR CARNEIRO

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