Um programa de aprendizado corporativo eficiente inicia bem antes do treinamento das equipes
O aprendizado constante já faz parte do dia a dia de muitas corporações e é uma peça fundamental para as empresas manterem as equipes atualizadas e motivadas. Em um ambiente cada vez mais desafiador, a tendência é que a qualificação dos colaboradores e parceiros seja essencial para manter a competitividade das empresas.
Neste cenário, os gestores devem encontrar formas efetivas para motivar e estimular seus colaboradores na busca de novas habilidades e qualificações, o que nem sempre é simples no dia a dia corporativo. E é aí que entra em cena a andragogia. Andragogia é um conceito que surgiu na década de 70, através do precursor Malcolm Knowles, e se resume , como a arte e ciência de ensinar adultos a aprender.
Esse conceito parte do pressuposto de que a aprendizagem dos adultos caminha juntamente com suas experiências, que são caracterizadas como oportunidades de aprendizagem. Neste sentido, o adulto basicamente aprende fazendo, vendo o resultado daquilo na prática e qual importância tal ensinamento terá para ele. Esse pressuposto coloca o adulto como principal sujeito da aprendizagem, ao invés de deixá-lo como um objeto da mesma.
O desenho de um bom programa de educação corporativa deve considerar os princípios da andragogia para atingir os resultados desejados. Na verdade, se considerarmos que quem irá receber o aprendizado será o protagonista do processo, um bom programa de capacitação deve começar com a definição correta do problema.
Entender o negócio, a situação atual da empresa, definir prioridades e traduzir essas necessidades para os resultados desejados por todos os envolvidos é a fase mais importante de um processo de aprendizagem bem direcionado.
Envolver os colaboradores e seus gestores no processo de aprendizagem e selecionar temas relevantes, que todos reconheçam como importantes nos resultados a serem obtidos, com certeza irá motivar e engajar os participantes. A motivação é fundamental para a dedicação no programa, afinal, todos temos um dia a dia atribulado. Sem a priorização do aprendizado pelos protagonistas do processo, com certeza nenhum programa trará resultados satisfatórios.
A dica de ouro para um programa de aprendizado começar bem é fazer a lição de casa e, antes de mais nada, fazer uma boa pesquisa para levantar as necessidades da empresa e desenhar o programa de aprendizado. Uma boa pesquisa do plano de negócios da empresa, seus objetivos e metas realmente importantes para o time. Aqueles pontos que deixam todos realmente preocupados, as causas de desempenho aquém do esperado, as ineficiências do processo. Essas são as bases para a escolha correta dos temas que irão realmente engajar o time!
Em resumo, a andragogia nos ensina que devemos criar copropriedade em qualquer projeto de capacitação, envolvendo colaboradores e gestores na seleção dos temas para que a experiência de aprendizagem seja realmente efetiva.
Também é importante salientar que a mudança do ambiente de negócios já é uma realidade e que as necessidades das empresas estão em constante transformação. Desta forma, o mapeamento contínuo das necessidades é primordial para que o processo de aprendizado seja visto como relevante de forma contínua pelos seus protagonistas. Essa é a mágica do processo: mapeamento contínuo, temas relevantes, engajamento contínuo e aprendizado contínuo.
Sua empresa faz a lição de casa para engajar o time no aprendizado?
Esse conteúdo foi útil? Deixe seus comentários!
Soluções Corporativas EducaPoint
Iuri Marques Vendramini
(19) 99876-1461
iuri@agripoint.com.br
Gabriela Fazio
(19) 99783-4214
gabriela@agripoint.com.br