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Importância do período seco no controle da mastite - Parte 2

POR MARCOS VEIGA SANTOS

MARCOS VEIGA DOS SANTOS

EM 24/10/2003

19 MIN DE LEITURA

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(continuação - clique aqui para ler o artigo anterior) 5. Métodos de secagem

Alguns fatores individuais de cada vaca podem estar associados com o aumento da susceptibilidade a novas infecções intramamárias no período seco, como o número de lactações, o volume de leite produzido no momento da secagem e o método de secagem. Diferentes métodos de secagem de vacas leiteiras têm sido usados. No entanto, os dois métodos mais comuns são:
 

  • a) Secagem abrupta: interrupção abrupta da ordenha,

    b) Secagem intermitente: redução da freqüência diária de ordenha ou do número de ordenha por semana.

Para executar a secagem de vacas de alta produção (acima de 15 litros/ dia no final da lactação) é importante que seja adotado um manejo para reduzir a produção durante a semana anterior a secagem. O melhor método para que haja esta queda na produção é a retirada do concentrado durante 7-10 dias, oferecendo-se somente volumoso de média qualidade (silagem ou, de preferência feno). Desta forma, o ideal é que seja adotada na fazenda uma programação de secagem das vacas com base na data prevista de parto. O método de secagem abrupta consiste na interrupção da ordenha em dia pré-estabelecido, procedendo-se à esgota completa (pode-se fazer o repasse manual após o término da última ordenha) e a aplicação imediata do produto para tratamento de vaca seca em todos os quartos. Após a última ordenha as vacas recém-secadas devem ser observadas nos primeiros dias para verificação de há alteração desproporcional na glândula mamária (quartos descompensados), o que indica caso de mastite clínica, a qual deve ser tratada antes de nova secagem.

O método de secagem com ordenhas intermitentes, também, pode produzir bons resultados. Neste caso, pode-se ordenhar somente uma vez por dia durante um período de 3-4 dias. São desaconselháveis métodos que mantêm a vaca sem ordenhar por mais de 24 horas, pois nestes casos pode-se ter uma maior taxa de novas infecções.

6. Eficácia dos desinfetantes tipo barreira no período seco

Alguns trabalhos de pesquisa têm avaliado o uso de novas estratégias preventivas para o uso no período seco, como por exemplo, a aplicação de desinfetantes para tetos (pós-dipping) tipo barreira, também conhecidos como selantes de tetos, cuja função é bloquear fisicamente a comunicação entre o ambiente externo e o interior da glândula mamária (14). Estes produtos são aplicados nos tetos e formam um filme protetor nos mesmos, incluindo ou não na sua composição um agente desinfetante como o iodo e a clorexidina. Outra forma conhecida de proteção tipo barreira á a aplicação intramamária de um material viscoso que bloqueia o canal dos tetos, sendo, entretanto, mais invasiva e menos usadas atualmente. O objetivo destas práticas é o de reduzir o número de novas infecções intramamárias causadas por agentes ambientais que passam do ambiente para dentro da glândula mamária.

Os principais fatores que afetam a eficácia do uso dos desinfetantes de tetos do tipo barreira são a duração e a capacidade de aderência do material ao teto, o que resulta em variação do grau de proteção obtido. A aderência do produto ao teto afeta diretamente a sua eficácia na proteção contra a entrada de patógenos. No entanto, além da formulação em si, diversos outros fatores podem afetar a aderência como tamanho e forma dos tetos e a ocorrência de lesões. Alguns estudos, que avaliaram a aderência de desinfetantes tipo barreira em condições de campo, atestaram que a grande maioria dos produtos permaneceu nos tetos por pelo menos 5 dias após a sua aplicação, com variação entre 3 e 8 dias. No entanto, quando foram avaliadas as diferenças de manejo em várias fazendas testadas, foi verificado que o tipo de alojamento das vacas secas apresentou impacto importante sobre o tempo de aderência dos produtos avaliados.

Os resultados demonstraram que a contagem de células somáticas após o parto foi praticamente a mesma entre os quartos tratados com antibióticos + selante de tetos e os quartos tratados exclusivamente com antibiótico no momento da secagem, o que indica que o uso do selante não teve efeito sobre a mastite subclínica logo após o parto. No entanto, os quartos tratados com antibiótico + selante de tetos apresentaram menor incidência de novas infecções intramamárias causadas por Staphylococcus aureus e estreptococos ambientais.

Quando foi feita a comparação entre quartos tratados com antibiótico na secagem (tratamento de vaca seca) e quartos em que foi aplicado somente o selante para tetos, foi verificado que o uso do selante quando aplicado por duas vezes (no momento da secagem e durante o período seco) teve resultados similares aos obtidos com o tratamento de vaca seca quanto ao controle de mastite, enquanto que os quartos nos quais o selante de tetos foi aplicado apenas uma vez apresentaram maiores riscos de desenvolver infecções intramamárias logo após o parto.

Em resumo, atualmente já existe uma razoável quantidade de trabalhos de pesquisa sobre o uso de desinfetantes tipo barreira, os quais em diversos experimentos de campo têm demonstrado que o uso desta estratégia pode ser benéfico no controle de mastite durante o período seco. Nunca é demais lembrar, porém, que fatores relacionados com a vaca, as condições ambientais e a condição dos tetos devem ser consideradas para a aplicação ou não desta prática. É do nosso entendimento, entretanto, que o uso destes novos produtos deve ter como objetivo principal a prevenção de novos casos de infecção intramamária e que o tratamento de vaca seca continua a desempenhar papel central no controle e na prevenção da mastite durante o período seco.

Medidas adicionais que afetam a capacidade de resposta imunológica do animal também merecem atenção, tais como: a adequada nutrição, particularmente em relação aos micronutrientes como selênio, vitamina E, vitamina A, zinco e cobre, e o uso de vacinação contra mastite ambiental. A utilização da vacinação contra coliformes tem como principal vantagem a redução da severidade dos sintomas dos casos clínicos de mastite, ainda que a sua função não seja propriamente de reduzir a ocorrência de novas infecções.

7. Uso de vacinas contra mastite e período seco

Os programas de vacinação foram desenvolvidos para potencializar a capacidade de resposta imune da vaca contra um agente em particular. Para as vacinas contra mastite, isto pode ser obtido pela migração rápida de neutrófilos para o local da infecção e a estimulação da produção de anticorpos específicos pelos linfócitos, objetivando inibir o crescimento bacteriano e a produção de toxinas. Portanto, as vacinas contra mastite devem ser desenvolvidas contra um agente específico, tendo como objetivo a prevenção e não o tratamento da mastite.

Para que a utilização de vacinas contra mastite tenha sucesso, é esperado que o seu uso nos rebanhos leiteiros possa atingir a pelo menos um dos seguintes objetivos:
 

  • Prevenir o aparecimento de novas infecções intramamárias causadas por um agente específico;



  •  
  • Reduzir a severidade e freqüência dos sintomas que ocorrem nos casos clínicos;



  •  
  • Eliminar as infecções crônicas existentes no rebanho.


7.1 Vacinas contra mastites causadas por coliformes

As mastites causadas por agentes ambientais, como Escherichia coli, Enterobacter sp e Klebisiella sp, têm como característica a manifestação clínica aguda e alguns casos com comprometimento sistêmico do animal, os quais podem apresentar febre, toxemia e até morte. Tipicamente, estes casos de mastite ocorrem no período de 2 semanas após a secagem ou nos 3 primeiros meses de lactação. As mastites ambientais tornam-se uma preocupação ainda maior em rebanhos com rigoroso controle de mastite contagiosa, o que leva a diminuição da CCS do rebanho e, conseqüentemente, aumenta os riscos de novas infecções intramamárias causadas por coliformes.

As estratégias atuais de controle de mastite ambiental baseiam-se no manejo do ambiente para redução da exposição do animal aos patógenos ambientais, uma vez que o maior risco de novas infecções geralmente ocorre no período entre as ordenhas. Desta forma, o correto dimensionamento das instalações e o uso de camas inorgânicas, objetivando proporcionar para o animal um ambiente limpo e seco são de fundamental importância em sistemas de confinamento.

Outra estratégia importante para o controle da mastite ambiental é pelo aumento da resistência da vaca contra estes agentes através da vacinação. Diversas vacinas foram testadas contra mastites causadas por coliformes. No entanto, devido à grande heterogeneidade dos antígenos deste grupo de bactérias, os resultados foram insatisfatórios. No entanto, no início da década de 80, com a identificação e isolamento de uma cepa rugosa mutante de Escherichia coli, denominada J5, que expressa um antígeno interno comum a todas as enterobactérias, foi possível o desenvolvimento de vacina eficaz contra agentes ambientais (9). Esta cepa mutante apresenta a síntese normal do antígeno interno, chamado de lipopolissacáride, que estimula a resposta imune do animal contra os principais agentes Gram-negativo causadores de mastite. Recentemente, foi demonstrado que uma cepa mutante de Salmonella thyphimurium Re-17 também apresenta a mesma característica antigênica que a E. coli J5 (15).

O uso de 3 doses de bacterina a base de E. coli J5, administrada na secagem, 30 dias depois e nos 10 dias após o parto reduziu a incidência de mastite clínica nos 100 primeiros dias de lactação de 12,8%, em animais não vacinados, para 2,6% em animais vacinados (9). Adicionalmente à redução de 70-80% da ocorrência de casos clínicos, o uso desta vacina causa diminuição da severidade dos casos clínicos e redução dos riscos de morte dos animais com sintomas agudos de toxemia. Analisando a relação custo benefício do uso de programas de vacinação contra coliformes, pode-se afirmar que o uso desta vacina é economicamente justificável quando a incidência de mastite clínica causada por coliformes ultrapassa 1% no rebanho (5).

7.2 Vacinas contra Staphylococcus aureus

O S. aureus pode ser considerado como o principal agente das mastites contagiosas, sendo transmitido principalmente no momento da ordenha e apresentando alta prevalência entre os rebanhos. Este microrganismo é uma bactéria Gram-positiva, sendo, geralmente, encontrado colonizando o canal do teto, o interior da glândula mamária ou a pele do teto, especialmente quando esta se encontra lesada. A transmissão ocorre principalmente através de fômites tais como as mãos do ordenhador e panos/esponjas de uso múltiplo. Uma vez instalado no interior da glândula mamária, este agente tem a propriedade de fixar-se às células epiteliais e estabelecer uma infecção através de múltiplos mecanismos patogênicos, tais como a produção de toxinas. Isto pode resultar em necrose do estroma e parênquima mamário estabelecendo-se nesse local um foco de infecção. Tal necrose resulta em perda de função secretora e conseqüente redução significativa da produção de leite.

As infecções causadas por S. aureus apresentam-se tipicamente na forma subclínica, podendo, entretanto, ocasionar casos clínicos eventuais. No entanto, podem ocorrer com menor freqüência casos agudos de mastite gangrenosa, que podem levar à morte do animal. Dentre as características que tornam este microrganismo como um dos principais agentes causadores de mastite, destaca-se a sua capacidade de invasão, que permite que o mesmo se localize em partes profundas da glândula mamária. Adicionalmente, ocorre formação de tecido fibroso no foco da infecção, formando "bolsões" de bactérias que impedem o acesso dos antibióticos ao sítio da infecção. Isso resulta na capacidade do S. aureus causar infecções de longa duração, com tendência à cronificação e baixa taxa de cura, tanto espontânea quanto com a utilização de antibióticos. Em resumo, este patógeno apresenta grande dificuldade de controle devido a:

 

 

  • Dificuldade de identificar os animais infectados;



  •  
  • Existência de múltiplos reservatórios do agente: animais infectados, mãos dos ordenhadores, lesões nos tetos;



  •  
  • Resistência do microrganismo à maioria dos antibióticos disponíveis;

Diversos estudos com vacinas compostas por antígenos de Proteína A e adesinas demonstraram que os animais vacinados eram mais capazes de eliminar S. aureus, assim como reduzir os sintomas clínicos e a contagem de células somáticas (CCS). No entanto, o polissacarídeo da pseudocápsula extracelular parece ser, atualmente, o antígeno mais promissor quanto ao desenvolvimento de vacinas contra S. aureus, podendo, desta forma, compor uma importante ferramenta no controle da mastite causada por S. aureus.

Os primeiros estudos com vacinas contra mastite causada por S. aureus foram feitos na Nova Zelândia (21), utilizando 201 vacas de 1a e 2a lactação, as quais foram monitoradas pelo período de duas lactações. Cerca de metade dos animais foi vacinada com uma bacterina comercial e a outra metade não recebeu a vacina. Os resultados deste estudo indicaram que a incidência da infecção intramamária causada por Staphylococcus aureus foi similar entre os animais que receberam e os que não receberam a vacina. No entanto, foi verificada que a taxa de cura espontânea durante a lactação foi de 62% para os grupos vacinados e apenas 21% para os animais não vacinados. Estes resultados apontam que o uso desta vacina aumentou os mecanismos de defesa natural da glândula mamária contra S. aureus.

Esta mesma vacina foi estudada em trinta vacas Jersey de 1a lactação da Estação de Pesquisa da Universidade Estadual da Louisiana (22), as quais foram selecionadas para avaliar eficiência da proteína A de uma vacina comercial contra a mastite causada por Staphylococcus aureus. Os animais foram acompanhados durante 3 lactações. Cada grupo composto por 10 vacas foi vacinado com a proteína A, a vacina comercial ou sem vacinação. Da mesma forma que o estudo anterior, os resultados apontaram que a vacinação não reduziu o número de infecções intramamárias causadas por S. aureus, mas houve um aumento da taxa de cura espontânea, quando comparada com aquela observada para o grupo controle (de 83% proteína A; 73% Lysigin; 47% controle). Por outro lado, a contagem de células somáticas dos quartos infectados por S. aureus foi menor entre os animais vacinados do que no grupo controle. Os resultados deste estudo permitem concluir que ainda que a vacinação de vacas de leite não reduziu a incidência de mastite causada por S. aureus pode-se observar aumento da taxa de cura espontânea deste agente.

Em um estudo realizado na Austrália (27), foi utilizada uma vacina baseada em antígeno da pseudocápsula de S. aureus, no qual foram utilizadas 582 vacas distribuídas em 5 fazendas leiteiras comerciais. As vacas receberam 2 doses da vacina na 8a e 4a semana antes do parto. Os resultados mostraram que a vacinação reduziu os casos de mastite subclínica causada por S. aureus em 25% e diminuiu os casos de mastite clínica em 45 a 52% nos rebanhos estudados. Esta mesma vacina foi testada também nos EUA (17), desafiando-se experimentalmente os animais com S. aureus. Neste último estudo, os resultados demonstraram uma redução média de 48,1% das novas infecções nos animais vacinados em comparação aos animais que não receberam a vacina.

Em outro estudo realizado na Noruega (19), avaliando uma vacina contra S. aureus baseada em pseudocápsula e toxóides a e b um total de 108 novilhas prenhes foram vacinadas na 8a e 2a semana antes do parto. Os resultados apontaram que na lactação subseqüente nenhum dos animais vacinados apresentou mastite clínica e 8,6% de mastite subclínica, enquanto que 16% animais não vacinados apresentaram casos de mastite clínica ou subclínica.

Num estudo realizado na Argentina (8), uma vacina baseada em antígenos da pseudocápsula de S. aureus foi testada em 30 novilhas durante o período de 7 meses. Um grupo de 10 novilhas recebeu 2 doses da vacina na 8a e 4a semana antes do parto e outro grupo de 10 novilhas foi vacinado na 1a e 5a semanas após o parto. Os resultados demonstraram que as novilhas vacinadas tiveram redução das novas infecções causadas por S. aureus de 18,8% para 6,7%. Para a mastite subclínica, houve diminuição de 8,6% para 3%, com o uso da vacina. Esta mesma vacina também foi testada em 164 vacas em 2 rebanhos comerciais na Argentina, durante o período de 4 meses (3). Duas doses da vacina foram administradas em 82 vacas, com o intervalo de 28 dias. Os resultados do experimento revelaram uma significante redução das infecções intramamárias causadas por S. aureus. O índice de mastite clínica diminuiu de 2,3% para 0,6% entre os animais vacinados e não vacinados, enquanto a mastite subclínica foi reduzida de 10,7% para 6,8%.

Um ponto importante a ser destacado é que o uso de vacinas contra S. aureus tem apresentado bons resultados para o controle de mastite em novilhas. Em experimento realizado nos EUA (18), uma vacina comercial foi administrada em novilhas por via intramuscular aos 6 meses de idade, seguido por um reforço 14 dias depois e revacinadas a cada 6 meses. Os resultados demonstraram que o número de quartos apresentando infecções intramamárias crônicas durante a prenhez foi reduzido em 43,1%, a taxa de novas infecções intramamárias durante a prenhez foi diminuída em 44,8% e a taxa de novas infecções no período pós-parto foi reduzida em 44,7%.

Em resumo, os resultados dos estudos com vacinas contra S. aureus apontam os seguintes benefícios:

 

 

 

 

  • Reduz o custo de tratamento com antibióticos e com o descarte de leite;

  • Reduz a prevalência de mastite clínica e subclínica causada por S. aureus;
  • Aumenta a taxa de cura espontânea de infecções causados por S. aureus, reduzindo assim o descarte de animais;

  • Diminui a severidade e a duração dos casos de mastite causadas por S. aureus.

No entanto, não existe vacina capaz de prevenir ou impedir a entrada do Staphylococcus aureus pelo orifício do teto e invadir a glândula mamária. Para controlar a mastite por S. aureus deve-se implementar um bom Programa de Controle de Mastite, com especial atenção ao correto manejo de ordenha, adequado funcionamento do equipamento de ordenha e uso do pós-dipping. O uso de vacinas contra mastite causada por S. aureus deve ser implementado em fazendas com alta prevalência deste agente, dando-se ênfase ao seu uso em animais jovens, objetivando aumentar a resistência contra o S. aureus.

Referências consultadas

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Anais do 6° Interleite -Simpósio Internacional de Produção Intensiva de Leite. 2003, Uberaba-MG , p. 136-148

 

 

MARCOS VEIGA SANTOS

Professor Associado da FMVZ-USP

Qualileite/FMVZ-USP
Laboratório de Pesquisa em Qualidade do Leite
Endereço: Rua Duque de Caxias Norte, 225
Departamento de Nutrição e Produção Animal-VNP
Pirassununga-SP 13635-900
19 3565 4260

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MARCELO CERVIERI REBELATO

PASSO FUNDO - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/10/2016

Bom dia Marcos, meu e-mail é marcelo.c.rebelato@gmail.com,  grato pela atenção. Abraço.
MARCOS VEIGA SANTOS

PIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 30/09/2016

Marcelo, envie o seu contato que eu te envio o arquivo, atenciosamente, Marcos Veiga
MARCELO CERVIERI REBELATO

PASSO FUNDO - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/09/2016

Boa noite Marcos Veiga, tentei acessar a primeira parte deste trabalho e não obtive exito, sera que conseguiria me enviar por email?

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