Os profissionais envolvidos no mercado corporativo enfrentam um cenário cada vez mais desafiador e em constante mudança nos campos econômico, social e ambiental. Por isso, entender sobre o real significado de gestão e geração de conhecimento e sua importância é o ponto-chave para obter o sucesso nas organizações.
A gestão de conhecimento surgiu na década de 1990 e seus pioneiros Hubert Saint-Onge, Nonaka e Takeuchi buscavam entender o quanto o conhecimento organizacional era essencial para o êxito dos negócios.
Nos dias atuais, podemos defini-la como sendo um processo sistemático de aplicar, criar, compartilhar e gerenciar o conhecimento de uma empresa. O conceito abrange um conjunto de metodologias e tecnologias que visam obter o conhecimento existente e que geram resultados positivos.
O conhecimento, a inovação e a criatividade atualmente, são considerados fatores competitivos que podem apoiar e fomentar o crescimento, a adaptação e a sobrevivência da instituição.
As vantagens de adotar a gestão de conhecimento são:
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Gerar lucratividade;
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Fomentar produtividade;
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Reduzir custos do empreendimento;
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Produzir respostas às demandas do mercado.
Além disso, promove a reformulação de informações internas fragmentadas, aciona ações corretivas em atos de falha e identifica oportunidades de mercado, resultando em uma base para a inteligência competitiva nas empresas.
Para que esses pontos sejam evidenciados, é necessário implementar estratégias de gestão do conhecimento que, em conjunto com as estratégias corporativas, auxiliam na melhoria do desempenho organizacional.
Para executar a gestão de conhecimento, de modo efetivo, é preciso focar tanto na dimensão explícita, que envolve estrutura e tecnologia, como na dimensão tácita, que compreende o comportamento. De modo geral, ela está aliada às habilidades individuais, pensamentos, competências e inovações.
A implementação desta ferramenta nos negócios, independente do porte ou segmento, propicia o compartilhamento de todo o conhecimento interno, fazendo com que não fique restrito apenas a um setor ou profissional específico. Assim, garante a transparência e eficiência na organização.
No mesmo contexto, a geração de conhecimento é uma das etapas da gestão do conhecimento e está relacionada com as práticas formais e informais que envolvem soluções tecnológicas de produtos e serviços. Tem o objetivo central de capturar as informações por meio da identificação e assim compartilhá-las.
Por ser considerado um processo dinâmico, ela ocorre dentro e fora das organizações, envolve diversos atores como empresas privadas, produtores e institutos de ciência e tecnologia com diferentes níveis de relacionamento.
Como obter acesso à informação na dose correta e sem desperdiçar tempo e dinheiro? Gerir o conhecimento e utilizar práticas de educação corporativa são caminhos para facilitar esta busca, favorecendo de forma conjunta os profissionais e as empresas envolvidas.
A sinergia do processo de transformar a informação e a geração de conhecimento é bastante complexa, dada a variada quantidade de informações as quais estamos inseridos. A principal dúvida é como promover o conhecimento e deixá-lo dissipar nas relações profissionais, nos times e na sociedade.
De acordo com Andiara Zambello, gestora de conteúdo do EducaPoint, “a gestão do conhecimento deve ser uma questão de prioridade. Nas organizações, temos o conhecimento tácito e o explícito, e eles ocorrem o tempo todo entre as pessoas. Mas de que forma eles acontecem? Uma boa gestão passa por identificar e integrar esse conhecimento envolvendo as pessoas, os processos, os meios e as práticas, assim como o registro. E é aí que falamos sobre a capacitação, quando identificamos e geramos o conhecimento que realmente importa e multiplicamos ele dentro da organização”.