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Publicada IN que altera normas de produção de leite |
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ALEXANDRE DOS REIS E SILVAGOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 17/01/2012
Gostaria de parabenizar a indignação de todos diante o descrédito com relação a legislação brasileira. Mas o que está em jogo, se trata muito mais da insatisfação das indústrias de laticínios do que propriamente dos produtores preocupados com a classificação do seu leite produzido. O que devemos é fazer um bom papel no lado de dentro da porteira. Do lado de fora, o papel cooperativista do produtor, ou mesmo a união entre eles é o que mais pode impactar para o aumento da sua voz ativa na cadeia produtiva e no cenário brasileiro.
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GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 07/01/2012
Prezado Ricardo Cordeiro: Infelizmente, em minha propriedade, os estágios são limitados e conduzidos pelo meu Assistente Técnico e, no momento, já existem estudantes participando do sistema com este "status". Mas, certamente, colocarei seu nome à apreciação daquele, para que, se houver uma vaga, possa ser, com certeza, aproveitado. Agradeço o interesse demonstrado.
Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG |
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 07/01/2012
Prezado Thiago Narciso: Engana-se, infelizmente, você, ao afirmar que os níveis máximos de ccs e ufc exigidos na Europa sejam tão altos. Não o são, o que se comprova em recente reportagem do Milk Point sobre as exportações dos Estados Unidos da América para aquele continente, que estariam um tanto quanto prejudicadas por não atenderem ao limite máximo destes parâmetros, que seriam em torno de 300.000 unidades por mililitro. Portanto, como se verifica e como eu mesmo afirmei naquela ocasião, como pretendemos ser um dos maiores produtores e exportadores de leite do mundo, se nos preocupamos muito mais com as políticas do que com a sanidade do produto que levamos ao mercado? Desculpe-me, mas as questões de higiene independem da quantidade produzida e do padrão social do produtor, sendo obrigação de todos os que lidamos com produtos alimentícios. Se não podemos nos adapatar às normas de produção, devemos, infelizmente, sair do mercado, sejamos produtores de 30000 litros ou de 100 litros/dia. Quanto às políticas de preço mínimo, elas nunca vieram e, dificilmente, virão, eis que envolvem conteúdos muito mais politizados que técnicos. Todavia, não impede, este estado de coisas, que os produtores em escala, como eu, que têm a qualidade e o volume como bandeira (futuro da pecuária de leite doméstica), assinem contratos de preços mínimos para o produto fornecido, eis que somos disputados pelos laticínios, pelo menos em minha região. Torna-se evidente que esta possibilidade só é destinada a bem poucos, mas estes são os profissionais e tendem a se manter no mercado. Precisamos parar de ter esta visão imediatista do mercado e nos ater às tendências do futuro, para não sermos assolados por nossa própria incompetência de previsão e planejamento.
Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG |
PAULO ROBERTO CACHONIPRESIDENTE EPITÁCIO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 05/01/2012
vejo o meu trabalho de produtor responsavel que sou , desvalorizado !
e ai pergunto !porque os produtores vão se importar com qualidade e higiene ,se todo ano é prorrogado ,muitos até acham que nunca entrará em vigor! Estou perdendo minha esperança também ,acho que é isso que eles querem na verdade que as coisas não melhorem nunca !assim continua a roubalheira ,tem muita gente ganhando dinheiro com isso! é mais ou menos como acabar com o analfabetismo ,prá que se para muitos é melhor que as pessoas continuen sendo ignorantes,se esse povo todo levantassem de suas cadeiras e fizessem seu trabalho a campo ! já teriamos passado essa etapa! eu não acredito que ainda estamos perdendo tempo! |
ANDRÉ VERGUEIROSANTO ÂNGELO - RIO GRANDE DO SUL EM 05/01/2012
SENHORES
VISITO APROXIMADAMENTE 30 PRODUTORES POR SEMANA. MINHA EMPRESA TEM UM TRABALHO MUITO BOM NA PARTE DE QUALIDADE DE LEITE EM TODO O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. REDUÇÕES DE CCS E CBT. SOMOS UMA EQUIPE DE 12 TÉCNICOS NO CAMPO. AOS COMENTÁRIOS DE PESSOAS QUE NÃO ESTÃO TODO OS DIAS CHEIRANDO ESTREBARÍA, O QUE TENHO A DIZER É O SEGUINTE: "OS SENHORES SE ASSUSTARIAM COM A QUANTIDADE DESTES PRODUTORES AOS QUAIS EU VISITO TODOS OS DIAS, QUE NÃO TOMAM O PROPRIO LEITE QUE PRODUZEM". POR QUE SERÁ. OUTRA QUESTÃO QUE EU GOSTARÍA DE LEVANTAR É QUE, ESTE NOSSO FORUM ESTÁ SENDO MUITO PROVEITOSO. TODAVIA ESTÁ FALTANDO OS COMENTÁRIOS DO PRINCIPAL AGENTE DESTE SEGMENTO QUE CHAMA-SE CONSUMIDOR. FICO ME PERGUNTANDO O QUE O CONSUMIDOR DAS GRANDES CIDADES TÉRIA PARA DIZER SE SOUBESSE O QUE O MAPA ESTÁ LIBERANDO PARA ELE CONSUMIR. ANDRÉ |
ROBERTO CALDEIRASANTO INÁCIO - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 04/01/2012
Estamos vivenciando uma época de mudança e trasformação ...
Dai me Pergunto ???? em todos os seguimentos estamos tentando evoluir na carne, nos graos, etc... e no leite ???? ha ha ha ha no leite nao ne? VERGONHOSO... ISSO SO VEM CONFIRMAR A FALTA DE ESTRUTURA QUE O PAIS VIVE PARA UM DETERMINADO SEGMENTO. LI apouco em um comentario ACIMA: Existe realmente problema de saúde pública ou risco ao consumir leite UHT originado de leite com 600 CBT? FAÇO A SEGUINTE PERGUNTA : E COM LEITE DE 1.000 DE CBT HAVERIA PROBLEMA????? E DE 750.000 HA PROBLEMA?????. E PQ A LEGISLAÇÃO MUDOU ???? de acerto pq acreditamos que um leite de melhor qualidade " sub intende-se que o mesmo foi tirado de forma, correta com boa higiene, e de animais sadios" ou seja segurança para os nossos consumidores. falo a voces o leite vai ser bem visto no brasil quando for sinonimo de MUITO MAIS MUITO VOTO. E VIVA O JEITINHO BRASILEIRO. |
LEANDRO DE CARVALHO PAIVAUBERABA - MINAS GERAIS EM 04/01/2012
Prezados,
Concordo com todos vocês. O Brasil não precisa de leite, precisa de produzir o "alimento leite", produzido com higiene para que possa ser consumido. Leandro de Carvalho Paiva Superintendente Técnico Associação Brasileira dos Criadores de Girolando Uberaba-MG |
RUDI ANTONIO BRAGHINIÁGUAS DE CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 04/01/2012
Sou Tecnico agricola, com boa experiencia na produção leiteira.
É uma pena, que o MAPA trate com menospreso, a qualidade do leite em nosso pais. Pediria encaricidamente que as industrias lacteas, e principalmente as COOPERATIVAS, que ja estão bem adiante no pagamento por qualidade, não deixem de continuar este trabalho que se diga ótimo. Se precisar deixar de lado ideias ultrapassadas, e apostar, pois o produtor recebendo mais, fará com certeza o trabalho de melhoria, pois é fruto do suor de seu trabalho. |
MÁRCIO PETERTURUÇU - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 04/01/2012
Infelizmente, continuaremos mais cinco anos correndo atrás de novas desculpas para adiar a normativa novamente, o leite como um alimento nobre deve ser produzido com qualidade de produto nobre, e não de certa forma a qual é produzida em certas propriedades, e desta forma os niveis de qualidade irão demorar a atingir padrões europeus, o que se consegue em varias propriedades da nossa região. E com o adiamento os que ainda não se adptaram a normativa, irão sossegar e deixar para resolver lá em 2015, pois sabemos que CBT se modifica em poucos dias.
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RICARDO CORDEIROJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS EM 03/01/2012
Prezado Sr. GUILHERME ALVES,
há algum tempo acompanho nesta comunidade seus lúcidos comentários, advindos de alguém que, apesar de que pelo que pesquisei, ligado ao Direito, nos brinda constantemente com seus pareceres. Sou estudante do 7º periodo de Medicina Veterinária, ( Teresópolis - RJ ), mas sou daqui de Juiz de Fora, onde passo as férias e a maioria dos fins de semana, busquei através de pesquisa alguma forma de contacta-lo, sem sucesso. Recentemente iniciei meus estudos para o concurso do MAPA, ( Fiscal Federal Agropecuário ), a começar pela Inspeção de Leite, que foi o assunto que me levou a descobrir este portal.. Gostaria de sonda-lo sobre a possibilidade de estágio em sua propriedade, pois apesar de crú em grandes animais, tenho grande interesse em aprender mais. Meu e-mail: rcjvet@gmail.com Abraços, Ricardo Cordeiro |
THIAGO NARCISORIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 03/01/2012
Caro Senhor Guilherme Alves,
Estamos falando já em um padrão Europeu de CCS e UFC. A média da União Européia gira em torno de 600.000 CS/ mL. Porque temos que ser mais realista do que o REI, sendo que a nossa pecuária leiteira não tem uma política de preço mínimo, não temos subsídios de verdade, a burocracia é imensa para pegar um empréstimo, 98% dos produtores nacionais não produzem mais que 200 litros de leite dia, produzimos de forma arcaica e temos um produto que se desvalorisa a cada ano em relação a inflação REAL. Estamos aqui em um fórum na internet onde provavelmente somos os 2% que produzem mais que 200 litros de leite, pois quem recebe menos não tem dinheiro nem para comprar computador. Em relação a CBT tb concordo que é fácil, mais vai do governo fazer campanhas, distribuir comunicados, contratar técnicos e dar suporte para eles ensinarem o pequeno produtor. Concordo que temos que buscar o melhor produto possível, porém dentro de uma regra econômica viável. O governo nos trata como caipiras ainda, só olham para o campo quando a balança comercial diminui seu range. Conheço muito bem a região de Olaria e sei que vcs estão com um rebanho muito bom e uma pecuária bem melhor que a média do país, porém vamos pensar no todo, pois a realidade dos 98% dos produtores do pais é muito ruim. Vamos cobrar políticas econômicas justas para o nosso produto. Até quando nos pagarão em CENTAVOS? Fico muito preocupado quando leio fóruns de pessoas que parecem ser de profunda inteligêngia e não vejo permear o assunto da política de preço mínimo que já esta no congresso desde a época em que meu avô ajudava o meu bisavô a amarrar bezerro. Thiago Narciso Médico Veterinário Fazenda Santo Antônio de Pádua Santa Rita de Jacutinga-MG |
ADENOR VICENTE WENDLINGTUNÁPOLIS - SANTA CATARINA - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 03/01/2012
Vejo que o MAPA em Embrapa agiram com responsabilidade e Maturidade. Não adianta querer dar a culpa aos produtores, chamar de porcos, e assim por diante. As agroindústrias fizeram seu papel? As empresas e instutuições de extensão fizeram sua parte? Não. Vi uma comentário acima dizendo que é fácil melhorar a qualidade pois reduziu a CBT de 2 milhões para 37 mil em uma semana. Gente, um produtor!!! Quantos são orientados desta forma?
Tem muita agroindustria por aí dizendo que paga por qualidade, mas não leva a ´serio o sistema de coleta de amostras para análise, não entrega os resultados oficiais ao agricultor. Acho que fazem de conta, para poder ter a desculpa de pagar mais para quem querem!. Já ouvi falar muito nos benefícios da melhoria da qualidade, e acredito sinceramente que é vantajoso para o agricultor que produz com qualidade. Mas então, qual o problema de continuar melhorando, enquanto que os menos qualificados ou com mais dificuldades possam se adequar? Existe realmente problema de saúde pública ou risco ao consumir leite UHT originado de leite com de 600 CBT? E a quantidade de Agrotóxicos e outros contaminantes no leite, quando isso será levado a sério??? |
TARSO QUEDI PALMAPALMEIRA DAS MISSÕES - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 03/01/2012
Sinceramente não consigo admitir que continuemos com esses índices de 600 para CBT e CCS,é por isso que lá fora do Brasil ninguem quer saber do leite de nossas vacas. É uma vergonha depois de 9 anos chegarem a essa conclusão.
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PAULO FERNANDO ANDRADE CORREA DA SILVAVALENÇA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 03/01/2012
O sr. André Vergueiro tem toda razão. CCS de 600.000 não é desejável , mas da para entender.
Agora, igualar o CBT em 600.000 é um absurdo. Me admira o MAPA e a Embrapa implementarem tal permissividade. Qualquer produtor que estiver disposto a produzir leite com higiene, abaixa a CBT para menos de 100.000 em poucos dias. |
RAFAEL TOBIAS BOCALON WEISSPALOTINA - PARANÁ EM 03/01/2012
Senhores; por um lado temos a produção leiteira em desenvolvimento ou ja desenvolvida, "empresarial", por outro temos a produção leiteira familiar, que garante uma remuneração mensal ao produtor, porém ambos não podemos esquecer que produzimos alimento, nobre, diga-se de passagem. O protelamento da melhora dos níveis de qualidade do leite é fato, cabendo a cada produtor e indústria, trabalhar melhores níveis de qualidade, preocupo-me com a fiscalização e efetiva cobrança do cumprimento do novo escalonamento de prazos e limites de parâmetros de qualidade.
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TIAGOURUGUAIANA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO EM 03/01/2012
Me envergonho do país do jeitinho, deste que passa a mão na cabeça. Todos nós temos direito de consumir leite de qualidade, mas desse jeito só em 2050. Não duvidem do produtor de leite, pois esse consegue cumprir a IN 51, quem não conseguia era o tirador de leite de fundo de quintal.
Tiago M. Veterinário - Pelotas RS |
JOSE ALVES BARBOSA NETOJANDAIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 02/01/2012
É lamentável....Para se produzir um leite com CBT excelente gastaríamos hoje algo em torno de R$ 0,11 por vaca dia...CCS - exames mensais, não de todas as vacas e sim somente aquelas que são reprovadas no CMT. Quem investiu em qualidade pensando em obter uma remuneração aceitável certamente está frustrado. Esse é o Brasil da procrastinação !!!!!!!!
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