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Projeto busca melhoria da qualidade e competitividade do leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 15/05/2015

3 MIN DE LEITURA

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Como já foi publicado no MilkPoint, na terça-feira (12/05) a ministra Kátia Abreu se reuniu com representantes do setor produtivo.

Nesse encontro foi apresentado um conjunto de ações e metas para melhorar, no horizonte de quatro anos, a competitividade da cadeia do leite nos cinco maiores Estados produtores: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Goiás.

A organização das medidas em prol da competitividade setorial foi classificada em seis pilares fundamentais:
1. Assistência técnica;
2. Política Agrícola;
3. Sanidade animal;
4. Qualidade do leite;
5. Marco regulatório;
6. Promoção ao consumo de lácteos.

Fontes presentes na reunião informaram ao MilkPoint ainda que a Ministra mencionou criar um sétimo pilar: Melhoramento genético.

Agora, com o sumário executivo do projeto liberado, abaixo apresentamos as medidas classificadas de acordo com seus respectivos tópicos (pilares)

Assistência Técnica

A proposta tem como objetivo a ascensão dos produtores de leite das classes D e E, para a classe C, prevendo atender um grupo de aproximadamente 80 mil produtores no período de 4 anos. O trabalho terá como base as tecnologias disponíveis e aplicáveis às diversas realidades brasileiras, muitas delas desenvolvidas e/ou aprimoradas pelas instituições de ensino e pesquisa, permitindo a melhoria da produção, da produtividade e da qualidade do leite do produtor. Há também foco a gestão financeira em busca da rentabilidade do negócio.

Pretende-se também que o leite chegue às plataformas das indústrias com padrão de qualidade superior

Política Agrícola

Disponibilidade de financiamentos de custeio e investimento é essencial para promover incrementos em produtividade. Investimentos em tecnologias para a modernização da atividade contribuirão para melhoria da qualidade do leite, que consequentemente gera maior rendimento na industrialização.

Concomitantemente, são necessárias ações para escoamento da produção. Ou seja, adequações nos instrumentos de apoio à comercialização, de forma a garantir a sustentabilidade na aquisição do leite dos produtores. Estas adequações vão desde ajustes nos montantes tomados pelas empresas e cooperativas, chegando até a atualização dos preços mínimos do leite nas diversas regiões.

Sanidade Animal

Além de ser uma questão de saúde pública, afeta diretamente a produtividade e limita a abertura de novos mercados aos produtos lácteos. O projeto pretende revisar o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT), sendo que a principal proposta de alteração é a categorização dos estados em classes (prevalências, estimadas por estudos padronizados e realizados pelos serviços veterinários oficiais) e níveis de controle (ações de defesa sanitária animal).

A quantidade de estabelecimentos pecuários que apresentam animais reagentes para brucelose e tuberculose, é ferramenta de escolha de estratégia, evitando o desperdício de tempo e recursos. No mínimo 80% das bezerras sejam vacinadas contra brucelose nos próximos 2 anos.

Ressalta-se que Santa Catarina, devido ao baixo nível de prevalência para brucelose, encontra-se em estágio de erradicação da doença, motivo pelo qual é o único estado que não tem obrigatoriedade da vacinação. O MilkPoint publicou também essa semana que o estado é uma zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Qualidade do Leite

Para melhorar a qualidade, integridade e segurança do leite produzido nos estados beneficiados, foram estipuladas algumas metas que darão continuidade ao avanço no desafio de ampliar o consumo interno e tornar nosso produto competitivo nas exportações.

• Reestruturação do Programa Nacional de Qualidade do Leite (PNQL)
• Criação do Sistema Nacional de Monitoramento Espacial e Temporal para Melhoria da Qualidade e Competitividade do Leite (SIMQL)
• Aprimoramento do Sistema SIGSIF e da Plataforma PGA
• Fortalecimento da Rede de Laboratórios

Marco Regulatório

O respeito concorrencial é fundamental para o desenvolvimento de uma competição isonômica do setor industrial. Para tanto, trabalho conjunto entre o MAPA e o setor privado para a atualização dos artigos referentes a lácteos no RIISPOA, e a publicação de Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade (RTIQs) de derivados de leite é previsto. Ao mesmo tempo, é preciso a harmonização dos parâmetros de qualidade entre os serviços de inspeção Federal, Estadual e Municipal.

Também há a reestruturação da Divisão de Inspeção de Leite e Derivados (DILEI) do MAPA, que, entre outras coisas, permitirá maior participação nas decisões que envolvam MERCOSUL, CODEX ALIMENTARIUS, entre outros fóruns nacionais e internacionais.

Promoção ao consumo de lácteos

As ações neste pilar visam o aumento da demanda interna e o incremento das exportações. Valorizar a imagem dos lácteos, por meio de suas características nutricionais, é de extrema necessidade: atualmente o consumo per capita de lácteos do brasileiro, em equivalente leite, é de 180 litros por ano, abaixo de países vizinhos como Argentina e Uruguai e muito abaixo dos países europeus, principalmente em derivados como iogurtes e queijos.

Em relação às exportações será dada maior celeridade aos trâmites e procedimentos de exportação, além de priorizar a participação efetiva do governo brasileiro nas negociações bilaterais e/ou regionais para redução ou eliminação de barreiras tarifárias e não tarifárias.

As informações são do Mapa.

Confira aqui a apresentação do projeto.

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VIVIAN DAGNESI TIMPANI

BELÉM - PARÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 25/05/2015

esta iniciativa deveria abranger mais estados visto que aqui no Pará temos uma grande bacia leiteira que precisa de incentivos e organização para continuar funcionando. Nosso produtores estão dentro das classes de abrangencia e deveriam ser assistidos pelos projetos no MAPA tb
DILERMANDO JOSÉ DA SILVA

UNAÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/05/2015

Neste país sempre há a preocupação com o pequeno produtor de leite(bem ou mal sempre tem incentivos para este segmento). Contudo, vemos total descaso do Governo (em todas as esferas) com o médio produtor. Nem na estatística é dada a devida importância ao mesmo. Em minha região nem estrada vicinal é conservada. O caminhão de leite deixa de ir na sua fazenda por falta de condições da estrada. O município, responsável primário pela sua conservação, procura sempre se eximir de sua missão alegando falta de dinheiro(sempre esta desculpa). Tem dois anos que tento levar um máquina para consertar a estrada da fazenda. Dizem que não é prioridade porque lá não passa linha de ônibus e não vai beneficiar a população. E o leite que eu escoou para a cooperativa- média de 300 litros todo dia? Será que não vale nada? Todo o investimento gerado (com retorno garantido para o governo por meio de impostos que eu pago- ISS, ICMS, IPI) não conta? Matando o empresário e sua atividade como o país pensa em sustentar a sua política social? Isto se chama uma completa falta de visão de nossos políticos, principalmente em nível municipal. O atual prefeito, Dr. Delvito, deveria acordar para o que acontece em nosso município de Unai/MG. Falta visão empresarial aos nosso políticos, em todos os níveis.

Lamentável!!!!

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