O leite não é mais leite, pelo menos, de acordo com algumas pessoas. Uma visita ao departamento de lácteos de qualquer loja deixa isso claro, à medida que produtos como leite de soja, de amêndoa, e outros, recebem um lugar de destaque junto com as bebidas lácteas tradicionais. Essa demanda está, em grande parte, direcionada pela conscientização em relação à saúde, com esses produtos contendo rótulos que promovem saúde e bem-estar.

Os produtos alternativos ao leite bovino controlam apenas 8% das vendas totais de leite nos Estados Unidos, de acordo com um artigo do Washington Post. Além disso, de acordo com a empresa de pesquisa de Chicago, Mintel,Inc., nos últimos anos, esses produtos representaram o setor de mais rápido crescimento do mercado de lácteos. As vendas de produtos alternativos ao leite cresceram 30% desde 2011, alcançando quase US$ 2 bilhões em 2013. Em grande parte, isso foi direcionado pela popularidade do leite de amêndoa.

No mesmo período de tempo, toda a categoria de leite cresceu apenas 1,8%, para US$ 24,5 bilhões. De acordo com a Mintel, o crescimento desses produtos alternativos deverá continuar maior do que o crescimento dos lácteos até 2018. Cerca de 52 novos produtos foram lançados até agora em 2014, de acordo com o Washington Post.

A indústria de lácteos, no entanto, está começando a saltar nesse “halo de saúde” sobre o qual os “leites alternativos” sempre se apoiaram, principalmente no que diz respeito ao seu teor de proteína.

A reportagem é do https://www.hoards.com, traduzida pela Equipe MilkPoint Brasil.