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Produção de leite pode dobrar em 5 anos |
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EDISON ANTONIO PINDOIS VIZINHOS - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO EM 18/04/2013
Bom, muito bom. É isso aí, espero que os "donos" da cadeia produtiva dos lácteos estejam observando a nossa conversa. Concordo com tudo que se refira a eficiência produtiva que convenha aos interesses dos animais, ambiente e do ser humano, e que este, não seja refém, do poder e da abastância, porque afinal, para viver não precisa muito. A questão do perfil da vaca é apenas preferencial, o sistema de produção de adéqua a realidade que o produtor deseja, porém, em todos os manejos, inclusive o confinado, não devemos transformar a sanidade e a reprodução numa "caixa preta" em prol de altas produção. Concordo também com o "tapar o sol com a peneira" aqueles sem vontade de viver também serão ineficientes em tudo o que fazem. Viva a vaca e viva o leite, valeu colega, ambos estamos certos e errados. E como sempre que tal procurarmos uma média para traspor as agruras da vida. Grande abraço Guilerme.
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GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 17/04/2013
Prezado Edison Antônio Pin: Não disse que a "alternativa é sepultar estes seres humanos". Afirmei que, se eles não tiverem condições de ampliar suas produções, não terão mais mercado consumidor para sua pouca mercadoria. Este fato não é somente brasileiro (aliás, já aconteceu em diversos países, como os Estados Unidos, Canadá, Holanda, entre outros, onde a busca pela escala de produção tornou o.leite produto para poucos). É natural que isto aconteça - como vem acontecendo, basta analisar o TOP 100, do Milk Point - e, por isso, aqueles que não melhorarem seus manejos, não partirem para a escala de produção, não ampliarem a média individual e a fonte genética de seus rebanhos, terão poucas, pouquíssimas chances de sucesso.
Por lado outro, de que adianta uma vaca longeva, fértil e mais rústica, que produz cinco litros de leite por dia (média nacional)? De que adianta menor custo de produção para produzir cinquenta, cem, duzentos litros/dia (média nacional)? De que adianta, por fim, sucessão familiar se a propriedade herdada é exemplo de ineficiência? Precisamos - repito este alerta à exaustão - parar de "tapar o sol com a peneira", deixar de optar pelo mais simples, mais barato, mais rentável em centavos e passar a ter visão de empresa, a mesma de Henry Ford quando criou a produção de automóveis em escala, onde o volume produzido minimiza o custo. Melhor ter uma vaca de cinquenta litros que dez de cinco. Profissionalismo e desenvolvimento - é o que nos falta. Produtores de vinte hectares poderiam estar produzindo mais do que eu, já que produzo pouco mais de dois mil litros/dia em apenas sete. Este o futuro (até na Nova Zelândia). Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG =HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE= |
EDISON ANTONIO PINDOIS VIZINHOS - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO EM 17/04/2013
Senhores, na Mesoregião Grande da Fronteira Sul, temos milhares de pequenos produtores produzindo leite a décadas em sistema a pasto, porque afinal é esta a opção para quem nasceu e cresceu pobre. O ser humano não tem culpa de ter nascido em berço de ouro ou em berço de palha como Jesus Cristo. Se a alternativa é sepultar estes seres humanos, como disse o colega, eu discordo, pois já existe eficiência técnica nos métodos produtivos a pasto, um detalhe, com menor custo de produção, Dá sim para sobreviver, por estas bandas do Brasil com 300 ou 500 litros por dia, com vacas longevas, férteis, mais rústicas. Produtores do Brasil com até 20 hectares podem realizar-se nesta atividade e manterem a sucessão familiar. Venham conhecer....
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WANDERLEY GIOIELLINHANDEARA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 14/04/2013
Comissão (CRA), articuladores (CNA), Governo, Sr Rodrigo S Alvin, todos são diretamente responsáveis por encaminhamentos, projetos e comentários que pouco ou nada ajudam essa maravilhosa atividade, nos últimos anos, direta ou indiretamente não foram capazes de dar um encaminhamento eficiente e inteligente para o setor, mergulhando o produtor em um cenário de selvagerias de toda ordem.
Novamente vão pisar na bola, como sempre!!! A questão não é quantidade é qualidade!!! PRECISAMOS EXPORTAR, PÔ!!!! Em tempo: referente ao primeiro comentário dessa coluna ( Valdecir), parabéns pela observação MORADIA DIGNA. Um homem urbano financia uma casa de milhares de reais em nhentos anos, muitas vezes em bairros nobres, tudo bem!!! O homem do campo em sua terra que produz, não pode, não tem acesso aos bilhões de reais da Caixa. Porquê? Cadê você Governo? WG |
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 09/04/2013
Prezados Senhores: A produção de leite é uma atividade especializada. Por isso, a concentração de grandes produções na mão de poucos produtores, que já ocorreu em outros Países e que, agora, vem chegando ao Brasil. Não se trata de mera debandada de jovens do setor, como afirma o amigo Valdecir de Azevedo, embora ela realmente exista e afete alguma região, mas, também, de falta de profissionalismo e incapacidade de assumir novas tecnologias ante as exigências, cada vez maiores, do mercado consumidor por qualidade. Isto ainda vai ser bem mais complexo do que está: poucos sobreviverão, ainda mais sabendo que, com a diminuição das fontes produtoras, a busca por grandes produções (acima de quinhentos litros/dia) sepultará muitos dos atuais atores primários do setor.
Outrossim, se não houver apoio governamental, seja por intermédio de subsídios à produção, seja por seu financiamento, jamais poderemos nos tornar os exportadores que podemos ser. Portanto, não basta só ter a intenção de "dobrar a produção leiteira em cinco anos": é preciso dar condições ao produtor especializado para que isto seja possível. Esperemos que tudo o que nos anuncia a reportagem em disecção saia, realmente, do papel e não fique enclausurado numa das gavetas da política e da burocracia, onde faleceram muitas outras boas ideias. GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG =HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE= |
EDISON ANTONIO PINDOIS VIZINHOS - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO EM 08/04/2013
Consultoria técnica capacitada, atualizada, motivada e contínua para gerenciar índices econômicos e zootécnicos na atividade leiteira é a prioridade. Nem todos os produtores desejam isto, os que se atrevem percebem a grande diferença. Os agentes institucionais precisam descobrir o óbvio, porém o aumento da produção sem produtividade por área, por animal e sem qualidade é uma conquista sem base sólida. Já que são pequenos e médios produtores, na maioria, não tem jeito mesmo, deve-se subsidiar parcialmente a prestação de serviços profissionais por determinados períodos. Fundamentados em unidades de referência multiplicadoras de conhecimentos. Grazie!
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JOSÉ DE RIBAMAR DA SILVA PIMENTELREDENÇÃO - PARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 08/04/2013
Para que isso ocorra se faz necessário que o Governo Federal disponibilize maior aporte de recursos aos Governos Estaduais, fortalecendo desta forma os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural nos Estados e Municípios." Sem Assistência Técnica, não há produção redobrada".
Atenciosamente, Ribamar |
VALDECIR DE AZEVEDORIO BONITO DO IGUAÇU - PARANÁ EM 07/04/2013
O que estamos observando é a redução do número de produtores de leite no país e os jovens estão deixando o meio rural em busca de emprego nas grandes cidades, ficando apenas idosos como agricultores.
É necessário criar incentivos p/ a juventude continuar com a atividade, a começar por uma moradia digna, através de financiamentos da Caixa Economica para agricultores. |
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