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Preço do leite ao produtor no Brasil é o mais alto

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/05/2013

5 MIN DE LEITURA

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Em tempos de alta dos preços dos lácteos no mundo, o Brasil tornou-se o país com o maior valor em dólar pago ao produtor de leite. À primeira vista, esse poderia ser um motivo de comemoração pelos produtores brasileiros. No entanto, o preço mais alto no país é resultado, em grande parte, da ineficiência no campo, dos custos logísticos elevados e do câmbio valorizado.

É lógico que os preços internacionais em ascensão, uma decorrência da seca na Nova Zelândia - o maior exportador mundial de lácteos -, também exercem influência. O preço mais alto tem outro aspecto negativo: significa menor competitividade do leite brasileiro no mercado internacional, o que torna a balança de lácteos nacional deficitária.

Compilação de preços elaborada pelo Milkpoint, consultoria especializada em lácteos, mostra que, em março passado, o produtor brasileiro recebeu US$ 0,4621 pelo quilo do leite, mais do que todos os outros grandes produtores, como Nova Zelândia, Estados Unidos, Argentina, Uruguai e Europa (ver gráfico abaixo). Os dados do Brasil são do Cepea e os demais foram levantados pela consultoria italiana CLAL, especializada em mercado de lácteos.




Um dos principais fatores que encarecem o leite brasileiro quando comparado ao de outros países produtores é a baixa produtividade dos animais em lactação. No Brasil, o rendimento é de apenas aproximadamente 4 litros de leite por animal/dia, ante cerca de 30 litros por dia nos EUA, 22 litros na Europa, 18 litros na Argentina e 15 litros na Nova Zelândia.

O presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, aponta a falta de especialização do rebanho como causa do baixo rendimento médio da atividade no país. "Cerca de 70% do rebanho é não especializado. É uma mistura de tatu com cobra", brinca o dirigente. Ele afirma que, nas fazendas de leite em que o rebanho é especializado, a produtividade dos animais é semelhante à obtida nos Estados Unidos, por exemplo. Entenda-se por "rebanho especializado" para a produção leiteira bovinos das raças holandesa, girolando, jersey e pardo-suíça.

Para calcular a produtividade média, o IBGE divide a produção de leite pelo número de animais em lactação. Os últimos dados disponíveis, de 2011, mostram uma produção leiteira de 32,09 bilhões de litros para 23,23 milhões de vacas em lactação. Entre esses milhões de animais em lactação, muitos são vacas de raças de corte, não destinadas originalmente à produção de leite, portanto com baixa produtividade.

O presidente da Leite Brasil, entidade que reúne produtores, defende aportes em genética e tecnologia para mudar esse quadro de baixo rendimento na pecuária leiteira do país. A falta de especialização do rebanho também ocorre porque, muitas vezes, a pecuária leiteira não é a atividade principal e não é feita de forma profissional, acrescenta Laércio Barbosa, diretor do Laticínios Jussara.

Na avaliação de Marcelo Pereira de Carvalho, analista do Milkpoint, o modelo de pequeno produtor de leite, que predomina no Brasil, "não é sustentável". Assim como Rubez, ele defende investimentos em tecnologia e na gestão das propriedades com vistas à profissionalização e o modelo de clusters para produção de leite. "Por que não somos competitivos no leite se somos em outras áreas e temos disponibilidade de capim, grãos e água?", questiona.

Outra fragilidade brasileira em relação aos demais países produtores são os custos logísticos mais elevados, já que os laticínios podem estar distantes das fazendas fornecedoras de leite. "É o custo Brasil. O frete é caro, a alimentação [dos animais] é dolarizada", diz Barbosa.

As vicissitudes não param por aí. No Brasil, o custo de manejo acaba sendo superior por conta da mão de obra. Além de maior mecanização, na Nova Zelândia e na Europa, por exemplo, é basicamente a família que trabalha na propriedade produtora de leite, lembra o empresário.

"Temos um problema de base produtiva", diz Marcelo de Carvalho, do Milkpoint. Ele afirma que o custo de produção do leite no Brasil subiu mais que em outros produtores em decorrência de maiores custos com salários, perdas de vagas na zona rural e alta dos preços da terra por conta da disputa com a cana e os grãos.

Carvalho observa que a avaliação sobre a competitividade da produção não pode levar em conta apenas o volume de leite produzido diariamente pelos animais. A Nova Zelândia, com produção total de 19,7 bilhões de litros no ano passado, tem rendimento por animal menor que Estados Unidos e Argentina, mas o leite que produz tem teores de gordura e proteína mais altos - é "um leite mais rico", afirma. Comparando-se com o Brasil, que tem produtividade por animal menor, a vantagem neozelandesa é ainda superior.

O analista acrescenta que nem sempre a maior produtividade por vaca significa custos mais baixos ou maior rentabilidade. "Isso depende do sistema de produção. O exemplo mais evidente é a Nova Zelândia, que mesmo com produção por vaca menor, tem custo mais baixo do que os EUA e tem quase 40% do mercado de exportação", diz Carvalho. O que permite os custos mais baixos é o sistema de produção do país da Oceania, onde os animais são criados a pasto, com forragens de alta qualidade. Já nos EUA, que produziram 90 bilhões de litros de leite em 2012, os animais são confinados e recebem alta suplementação alimentar.

Não bastasse a ineficiência no campo, no ano passado, os produtores de leite sofreram ainda com a alta dos custos de grãos, usados na alimentação do rebanho leiteiro. Os custos mais altos dificultaram a expansão da produção, avalia Rafael Ribeiro, da Scot Consultoria. Estimativas indicam que a produção total de leite no país ficou entre 32,42 bilhões e 32,5 bilhões em 2012, crescimento de apenas 1% sobre 2011.

E, diante da baixa competitividade ante os concorrentes no mercado internacional, o Brasil continua a ampliar as importações de lácteos, deixando para trás a pretensão de se tornar um exportador de peso, cenário que parecia quase realidade há alguns anos. Em 2012, as importações de lácteos subiram 3,6%, para US$ 638 milhões, segundo o Ministério da Agricultura. O déficit na balança do segmento também cresceu: quase 5%, para US$ 518,6 milhões.

 A reportagem é do Valor Econômico, com participação do Marcelo P. de Carvalho, Diretor Executivo da AgriPoint.

Clique aqui para ler a matéria no site do Valor Econômico.


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ANTONIO CLAUDIO ALVARES

ARAÇOIABA DA SERRA - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 13/09/2014

No sudoeste da Bahia tem criadores que migraram da NZ e hoje produzem em suas fazendas mais do que produziam em seu País de origem, temos no Brasil um custo muito alto para tudo o que queremos produzir, o setor leiteiro brasileiro precisa de uma atenção especial para não entrar em colapso o mais urgente possível, pois os únicos que conseguem ter lucro nesse setor são os varejistas.  
ANDRÉIA CRISTINA BORGES

CONTAGEM - MINAS GERAIS

EM 29/05/2014

Concordo inteiramente com Duílio de Bom Sucesso - MG
PEDRO ARANTES

CRUZÍLIA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 19/04/2014

Eu recebi 1.02  e bom mais  o custo ta muito alto si eu tivesse um empregado não tinha como pagar.
RENATO DURVAL MARTINS

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/05/2013

Já responderam por mim( leitor Ronaldo Marciano) dentre outros. Acho que este tipo de comparação tem que ser cuidadosa e abordar todos os aspectos inclusive o social. Pelo exposto serve para confundir e não para informar
MOYSES LOURENÇO BOSSI LIMA

CARLOS CHAGAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/05/2013

Caro Marcelo Branquinho, o valor divulgado nas estatísticas de 4 litros vaca/dia é conseguido dividindo o volume de leite produzido no país no ano pelo número total do rebanho considerado "leiteiro". O problema não é só a produção individual das vacas, mas também o longo intervalo entre partos, assim como o curto período de lactacao, entre outros.
EDISON ANTONIO PIN

DOIS VIZINHOS - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 20/05/2013

Pelo exposto a indústria paga mais caro pela ineficiência do produtor?

Mas a ineficiência da indústria, do transporte, nas gôndolas e por fim

no sistema de fiscalização, quem paga é o produtor e/ou consumidor!
MARCELO BRANQUINHO PEREIRA

TRÊS CORAÇÕES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/05/2013

Muito bom o artigo! Mas eu não agüento mais estas estatística brasileiras dizer que a média de nossas fazendas é 4 litros/vaca/dia. Vocês conhecem alguma fazenda com produção abaixo de 4 litros por vaca,sim por que se a media é 4  existem muitas propriedades abaixo da media. Eu nao conheço nem uma.Por que as pessoas que possuem um porco nao sao considerados criadores de suínos ,as que tem algumas galinhas nao sao granjeiros. Quem tem uma vaca é produtor de leite. Então temos mais de um milhão de produtores de leite, deveríamos ter também mais de um milhão de criadores de suínos e de granjeiros. Acho que deveríamos rever nosso conceito de produtor de leite.
DUILIO MATA DE SOUZA LIMA

BOM SUCESSO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/05/2013

Quando vejo este tipo de informação, me pergunto sempre qual seria o real interesse dessa informação. A que público isto interessaria e porque um dado tão abstrato como preço do litro de leite apenas. Um jornal como o valor econômico não deveria noticiar apenas um número mas sim colocar as vantagens de se produzir leite no Brasil e suas desvantagens como custos e impostos. Vejo que isto nunca foi relatado e talvez isto não seja relevante para o Valor Econômico relatar como o preço dos combustíveis na Argentina e no Brasil tal como o preço dos fertilizantes, salário mínimo, colhetadeiras, defensivos agricolas, tributos e etc. Gostaria de relatar que por exemplo um Cross Fox produzido aqui no Brasil custa ao consumidor 55 mil reais completo e na Argentina 38 mil lembrando que o carro é produzido aqui no Brasil. Para efeitos de comparação acredito que fosse preciso colocarmos produtores com os mesmos custos e oportunidades e aí sim criticar algum setor ou classe. Para os produtores gostaria apenas de dizer que tenho um amigo, filho de um cliente, que foi trabalhar na Austrália em uma fazenda de 25 mil litros de leite por dia e ganha cerca de 25 dólares por hora trabalhada. São 10 horas por dia o que daria cerca de 250 dólares por dia e então 500 reais e 15000 reais por mês. Num pais que o litro pago colocando o valor da Nova Zelândia como referência e um funcionário tirando 1000 litros por dia o seu gasto mensal com mão de obra seria de 375 mil reais aproximadamente e uma receita de 580 mil sobrando 205 mil para o custeio com alimentação dos animais, manutenções e etc em um sistema de confinamento. É bom lembrar que meu amigo relatou que os funcionários são praticamente todos estrangeiros. Gostaria de perguntar a algum colega de produção se ele com 1000 a 1500 litros diários de produção conseguiria pagar a um funcionário 15 mil reais por mês. O produtor de leite australiano paga mesmo recebendo o menor valor pago por um litro de leite. Sr. Valor Econômico não me faça rir com suas matérias, pois depois desta informação pude perceber que produzir leite é algo muito caro no mundo inteiro e que diferente daqui o subsídio ao produtor de leite vem crescendo em todos os lugares uma vez que ninguém nos dias de hoje vem querendo ser funcionário não só desta atividade como de nenhuma ligada ao setor agrícola.
RICARDO INCIARTE

MONTEVIDEO - MONTEVIDEO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 17/05/2013

Nos comentários do Sr. Carvalho, é preciso acrescentar que na Nova Zelândia, a carga de vacas leiteiras é de 3,5 vacas por hectare da propriedade. Portanto, o que importa não é produzido na vaca, mas o rendimento por hectare. Na Nova Zelândia, a producao por hectarea é: 3,5 x 15 = 52,5 litros por hectare propriedade e por dia (300 dias de lactação x ano). Esse é o segredo da produtividade da NZ: sua alta carga de vacas leiteiras ha.

Em condições brasileiras, com uma boa gestão e de irrigação de pastagem, poderiam ser produzidos (com a mesma carga de NZ e 10 litros de leite por vaca por dia): 3,5 x 10 litros = 35 litros x ha e por dia . Com esta produtividade de empresas produtoras de leite seria muito rentável a preços correntes.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/05/2013

Muito se fala em custos baixos na NZ, Uruguai, Argentina, etc., mas se acompanharmos as noticias destes países o que vemos são produtores endividados na NZ, fazendas fechando no Uruguai, no Chile, na Argentina. Será que ter custo baixo e receber preço baixo é tão interessante assim? Não estariam os produtores destes países numa situação parecida com a nossa?
ASSOC.REGIONAL DE PRODUTORES DE LEITE E DERIVADOS

EM 16/05/2013

Para termos uma comparação mais concreta, devemos fazer uma analise profunda dos custos totais que influenciam o preço do leite no brasil em relação aos paises citados, e tambem os incentivos dados ao produtor destes paises e a quanto tempo existem politicas seguras de mercado p/ o produto. Temos que resgatar a valorização do nosso pequeno produtor de leite  dando a ele acesso e condições p/ usar as novas tecnologias do setor,  apoio e preço minimo se fazem necessários para  que o pequeno produtor se profissionalize.
OLÍMPIO GOMES AGUIAR

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/05/2013

Seria interessante efetuarmos a conversão dos custos de produção, em dólar também, ou até mesmo em litros de leite, pois cada dia precisamos produzir mais litros para pagar um determinado custo, exemplo é o salário mínimo que a cada ano precisamos de mais litros de leite para pagá-lo. Não importa o quanto o produtor está recebendo por litro, o importante é quanto exatamente ele está colocando no bolso. O uso da tecnologia é viável e necessária, mas aliada a ela tem um custo altíssimo de manutenção, exemplo: troca de teteiras a cada 6 meses R$ 120,00 cada, irrigação de pastagens R$ 0,28 o kwh, motor da picadeira com defeito R$ 250,00,

e por ai vai, todo mês acontece um imprevisto. O Produtor hoje precisa de assistência técnica não somente de veterinários, agrônomos, etc como também de economista, pois a conta não fecha.
ADOLPHO ARAGAO

BARRA DO PIRAÍ - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/05/2013

Prezados Amigos, voces esqueceram de fazer a conta CAMBIAL...

Nosso dolar hoje, deveria estar no minimo $ 3,00.

Fazendo essa conta, o nosso leite e o mais barato do MUNDO, e com a logistica mais cara do MUNDO!!!

Sera que o pessoal do Valor Economico esqueceu desse pequeno detalhe?

E melhor avisalos que a nossa querida Dilma esta segurando a inflacao com o cambio...e nos q se.....

Sds a todos!

Adolpho
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/05/2013

Como falou o Sr. Givani acima , gostaria de saber  no geral , uma relação dos custos totais em outros países que entram na cadeia do leite, ou seja,  uma análise desses valores , os impostos principalmente , agradeço à quem der.
CELSO IVAN FERREIRA

LAGOA DA PRATA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 15/05/2013

Precisamos mais dados de custo e modelo  de produção em países de clima tropical, para termos melhor  referência de comparação.
FABIANO

TAPURARI - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/05/2013

Bom, o preço do leite no brasil é um dos mais altos sim, porem ao compararmos com outros produtor , gasolina , vestuário, veículos , impostos, juros, analisamos que na realidade não podemos se basear em outros países, pois ainda falamos em pagar leite em centavos.



Att.
JULIANO MAINARDES

CASTRO - PARANÁ - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 14/05/2013

Estou visitando propriedades na região de São Miguel do Oeste-SC, e notei que os produtores estão entregando o leite a R$1,00 o litro. Preço bom em relação a região onde resido!
GEOVANI

FRANCISCO BELTRÃO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/05/2013

Seria importante também comparar as taxas de impostos que incidem em toda cadeia produtivado do leite em todos os países.

Custos de frete, matérias-primas para a produção como teteiras e medicamentos, além de outras.

Provavelmente a análise ficaria mais interessante.
IVON CORREA

ANÁPOLIS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/05/2013

Excelente artigo e que deve saboreado profundamente por todo produtor.
THIAGO RESENDE IMOLESI

RIO VERDE - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/05/2013

Vamos receber esse mês 1,06 bruto aproximadamente 1,04 líquido, 1700lts diários. Entregamos pra Italac!

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