NZ: após ameaça à Fonterra, país eleva controle de segurança alimentar de lácteos

A Nova Zelândia aumentou a quantidade de testes e elevou medidas de segurança alimentar em produtos lácteos, após uma ameaça anônima de contaminar fórmulas de nutrição infantil, em um protesto contra o uso de pesticidas no país.

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A Nova Zelândia aumentou a quantidade de testes e elevou medidas de segurança alimentar em produtos lácteos, após uma ameaça anônima de contaminar fórmulas de nutrição infantil, em um protesto contra o uso de pesticidas no país.

Em conferência, a polícia da Nova Zelândia e o Ministério de Indústrias Primárias afirmaram que foram enviadas cartas anônimas em novembro para a Fonterra e para o grupo Federated Farmers, ameaçando contaminar os produtos com fluoroacetato sódio, um pesticida conhecido como 1080. Agricultores do país usam o pesticida para controlar espécies introduzidas, como coelhos, doninhas e gambás. Segundo as cartas, a ação seria realizada até o final de março.

"Mesmo que a possibilidade de contaminação seja pequena, devemos tratar a ameaça com seriedade e estamos conduzindo investigações", afirmou o vice-comissário Mike Clement.

O CEO da Fonterra, Theo Spierings disse que a ameaça se direciona à Fonterra e também à toda a indústria láctea. “Nós garantimos aos nossos clientes e consumidores que todo os nosso leite e produtos lácteos são seguros e de alta qualidade, e que nossa cadeia produtiva se mantém segura. Estamos fazendo a nossa parte para ajudar o governo a lidar com essa ameaça criminosa, tanto quanto o resto da indústria. Nós tomamos medidas imediatas e decisivas para que nossopúblico mantenha a confiança em nossos produtos – inclusive aumentamos os procedimentos e testes de segurança alimentar”, informou.

Segundo Spierings a Fonterra está trabalhando com o Ministério das Indústrias Primárias para estabelecer um regime de testes para a indústria que valha tanto para o processamento de leite cru quanto de derivados do leite mencionados na ameaça. A empresa está testando todo o leite que é processado - todos os tanques foram incluídos. Além disso, todas as fórmulas infantis produzidas após 1º de setembro de 2014 estão passando por testes.

O Ministério das Indústrias Primárias afirmou ter testado 40 mil amostras de leite e derivados desde que a ameaça foi feita, mas não foram encontrados traços do pesticida. A pasta também anunciou a criação de medidas adicionais para evitar a contaminação, inclusive o fortalecimento do controle em pontos de venda e o aumento dos testes.

As informações são do Estadão Conteúdo e Fonterra.
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