Ministro discute importações de leite oriundas dos países do Mercosul
O comentário feito pelo ministro Mendes Ribeiro, de que não haveria motivos como barrar o aumento das importações de produtos lácteos do Uruguai, sob o argumento de que não existe infração às regras do Mercosul, frustrou os produtores.
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No encontro, o ministro disse esperar receber a pauta de reivindicações do setor para avaliar quais as medidas que podem ser implantadas para aumentar a competitividade dos pecuaristas brasileiros em relação aos produtos dos países vizinhos, principalmente do Uruguai, cujas exportações para o mercado brasileiro nos primeiros quatro meses deste ano cresceram 98,6% em relação ao igual período do ano passado. "Quero discutir ponto a ponto com a minha equipe de trabalho a pauta que sair daqui. Eu não vejo nenhum problema hoje que não possa ser contornado. Quero, inclusive, com o presidente do setor cooperativista o que realmente está a incomodar para que o ministério possa agir de forma mais específica em um determinado momento para beneficiar a cadeia," afirmou.
Os produtores lembram que no passado os produtos lácteos uruguaios correspondiam a 30% do total importado pelo Brasil e neste ano, no acumulado até abril, a participação subiu para 40%. O senador Waldemir Moka (PMDB-MS), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, defendeu o ministro, seu colega de partido, argumentando que certas decisões não dependem apenas do Ministério da Agricultura e envolvem os interesses políticos e econômicos.
Moka disse que os parlamentares, irão discursar no Congresso Nacional pedindo restrições às importações de lácteos uruguaios, para desta forma dar suporte às ações do governo federal em defesa dos produtores brasileiros. As cooperativas do sul de Minas reclamam que o queijo mussarela argentino é vendido no mercado local por R$ 7,50 o quilo, abaixo do custo de produção dos laticínios mineiros, que é de R$ 10/quilo.
Neste ano, o volume das importações de queijos da Argentina cresceu 28% em relação a janeiro a abril do ano passado.
Os argentinos aumentaram as vendas de queijo para compensar a queda nas exportações de leite em pó para o mercado brasileiro, em função da cota acordada de 3,6 mil toneladas por mês. Nos primeiros quatro meses deste ano as importações de leite em pó argentino recuaram 20,4% em relação ao ano passado. O acordo bilateral que freou as compras da Argentina abriu espaço para os laticínios uruguaios, que aumentaram suas vendas de leite em pó para o mercado brasileiro em 92,4% nos primeiros quatro meses deste ano. A média de importação de leite em pó uruguaio que era de 3,1 mil toneladas mensais no primeiro quadrimestre do ano passado passou para 5,9 mil toneladas em igual período deste ano.
A matéria é da Agencia Estado, resumida e complementada com informações do Mapa pela Equipe MilkPoint.
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LIMA DUARTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 28/08/2012

TERRA BOA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 14/06/2012

TOLEDO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 29/05/2012

OLIVEIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 29/05/2012
Talvez a industria baixe mais 0,05 para voltar a ter lucro
ESTA É A POLÍTICA DO GOVERNO

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 29/05/2012
Considerando as grandes mudanças em curso, está na hora dos nossos dirigentes governamentais estabelecerem algo mais sustentado, por ex.: Qual a nossa missão e visão? Quais passos mais seguros no curto, médio e longo prazo? Esse negócio de sustentarmos apenas com a sopa de letras (referência acima) ICMS, etc. e consequentes custos em ascensão, turva perspectivas.
SALTO DO JACUÍ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 29/05/2012

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 28/05/2012

GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 26/05/2012
MARIPÁ - PARANÁ
EM 26/05/2012

PANAMBI - RIO GRANDE DO SUL - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 26/05/2012
Contudo acreditar que destruindo um setor melhora alguma coisa na economia do pais é ingenuidade.
Controle da inflaçao se faz com equilibrio fiscal e desenvolvimento se faz com poupança interna. O resto é malabarismo de pessoas despreparadas.
Agora, nao lembro, num passado recente, um ministro da agricultura tao distante do setor.

IPORÃ DO OESTE - SANTA CATARINA
EM 26/05/2012
Seria de suma importancia que estes comentários chegassem ao nosso excelentissimo Ministro , e porque não a nossa Presidenta . Assistia os jornais ontem a noite , quando passava a noticia de uma avò brasileira perdera a guarda de seu neto para um norteamericano , e ela solicitava uma audiência com nossa Presidenta , comovente , sim . Ai me pergunto , que importância é dada aos nossos produtores , será que conseguimos uma audiência com a Dilma para tentar resolver esta situação.
Abraço.

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 26/05/2012
Ter ou não ter uma Política Agrícola adequada ao Brasil depende de ter ou não ter um Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que entenda do riscado e seja comprometido com a agropecuária brasileira.
Que falta faz ao País não ter hoje ocupando a pasta uma pessoa como Alyson Paulineli ( Governo Geisel ), Pratini de Moraes ( Governo Fernando Henrique ) e Roberto Rodrigues ( Governo Lula ). O determinante da escolha de homens como esses não foi ideologia ou loteamento de cargos mas sim sua competência e conhecimento dos problemas da agropecuária.
Com ministros como o atual com certeza não teremos uma Política Agrícola adequada ao Brasil, preterida pela ideologia capenga e desmoralizada do Mercosul.
O Mercosul está morto e não ressuscitará porque a Argentina, fragilizada economicamente pelo desenvolvimento do Peronismo ao longo dos anos, não deixará. Para ressuscitar o Mercosul é preciso um milagre, o que naturalmente está fora da alçada do Governo brasileiro.
Hoje, quando a própria União Européia e o Mercado Comum Europeu estão em cheque e correm o risco de morrer, a insistência em priorizar o Mercosul me lembra um sábio ditado: "os inteligentes aprendem com os erros dos outros, os normais com os próprios erros e os burros não aprendem nem com os próprios erros".
Enquanto o Governo insistir nessa burrice de priorizar o Mercosul para que ele não morra, e não tivermos pessoas do ramo e comprometidas com a agropecuária do País, nós produtores no curto prazo e o povo brasileiro no médio prazo serão os grandes prejudicados, e o que é pior, esse sacrifício será inútil.
O Brasil e seu povo não são tão ricos que possam preterir seus problemas na tentativa de resolver os problemas do Mercosul, tentativa inútil uma vez que a postura da Argentina e do Uruguai é de resolver seus problemas e não priorizar o Mercosul.
Até entendo a postura da Argentina e do Uruguai em função da situação desses países. O que não entendo é a postura do Brasil. Talvez o Governo, em função do crescimento econômico-social dos últimos anos, não tenha percebido a dimensão da crise mundial e que se não dermos tratamento adequado aos nossos problemas de hoje, no amanhã poderemos estar numa situação difícil como a da Argentina ou do Uruguai.
Marcello de Moura Campos Filho

CÁSSIA - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS
EM 25/05/2012
- provoca a baixa do leite ao consumidor , combatendo a inflação
- Equilibra a balança comercial de Argentina e Uruguai para que possam continuar comprando outros produtos da industria brasileira, em dificuldades em exportar com o real valorizado,
- Provoca o produtor de leite brasileiro a ter maior eficiência.
Tudo isto estaria muito correto se as condições de produção e tributação fossem iguais.
Lá os impostos são cobrados ao final da cadeia, Vocês já pensaram se comprássemos todos os insumos sem impostos, Como seria mais fácil investir no negócio e só ao final quando vendermos o leite é que seria tributado . Será que este menor custo do leite uruguaio e argentino se devem a maior eficiência deles ou grande parte se dá por diferenças tributárias, ou seja o custo Brasil.
No momento eu vejo este embate como uma guerra em que os produtores e industria devem ficar alinhados , O preço vai baixar até igualar com o deles. Devemos pressionar nossos deputados e o governo na tentativa de taxar a entrada do leite que compense o custo Brasil.Mais se isto não acontecer a ordem é produzir com economia e competência . Do ministro da agricultura não esperem nada , ele foi escolhido para matar os três coelhos e acredita nisso. O seu estado é o mais prejudicado e ele não quer enxergar. Quanto a nós continuaremos endividados sem remuneração adequado, mas na Argentina e Uruguai é quebradeira geral e quem sabe desistam de pagar geladeiras, máquinas agrícolas e automóveis com leite.

ENÉAS MARQUES - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 25/05/2012
Produto 2011 2012 Perc. 04/11 04/12 Percent.
Uréia 30-00-10 51,90 sc 71,60sc + 38% Leite 0,8600 0,7849 - 09%
Adubo 12-31-17 66,90 sc 80,10sc + 20% Pergunto: Não é motivo para Preocupação?
Mineral Nucleo 52,00 sc 70,20sc + 35% Até quando vamos sustentar Programas
Ração 633,00 t 759,00 t +20 de mais alimentos... a nossas custas?

ITAIPÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ
EM 25/05/2012

VALINHOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 25/05/2012
A industria se abastece de leite em pó, a fiscalização é precaria, sobra sempre para o produtor, que desorganizado, fraco politicamente, não tem voz nenhuma.
Precisamos de organização, ter força politica.
XINGUARA - PARÁ - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 25/05/2012

PIRES DO RIO - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 25/05/2012

PALMAS - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 25/05/2012

SANTOS DUMONT - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 24/05/2012