Milho e soja continuam subindo
Investidores dos mercados de commodities agrícolas estão preocupados com as lavouras de milho e de soja dos Estados Unidos que estão puxando os preços na Bolsa de Chicago.
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A alta dos grãos vem mobilizando os setores mais afetados. Representantes da indústria de carnes dos Estados Unidos estão pedindo que o governo suspenda temporariamente a obrigação de se misturar etanol à gasolina, como pede a política energética nacional. Como o etanol no país é feito principalmente de milho, a alta do grão tende a elevar não só o custo de produção do biocombustível como também o das carnes.
Como consequência dos preços altos internacionalmente e a quebra de produção da soja no Brasil os preços praticados internamente continuam altos. Esta semana, no Estado de Goiás o preço médio pago sojicultor foi R$ 67,48/60kg, no Mato Grosso R$ 66,75/60kg e nos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul, R$ 69,14/60kg e R$ 64,46/60kg, respectivamente.
Diferentemente da quebra de produção nos Estados Unidos, o milho brasileiro apresenta situação completamente atípica. O Brasil atingirá seu maior volume plantado da história e os preços voltam a registrar altas, justamente no momento da colheita da 2ª safra. O mercado interno voltou a se aquecer, os compradores tentam fechar novos negócios. Muitos, porém, com prazo de pagamento e entrega futura devido à deficiência logística. Mesmo assim a paridade de exportação, mesmo com deságio, está permitindo preços acima de R$ 20,00 no Mato Grosso, R$ 29,00 no Paraná e R$ 30,00 no Rio Grande do Sul. Evidentemente, que este cenário preocupa os produtores, pois com a soja também em alta, os custos da ração se tornam muito elevados.
A matéria é da Equipe AgriPoint, com informações do O Estado de S.Paulo e da Conab.
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JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 31/07/2012
O resultado disso tudo é que ao invés de progresso no campo, teremos uma forte quebradeira, que se materializará nas safras futuras, com a redução drástica dos volumes produzidos e a retirada de muitos do setor, em detrimento do equilíbrio da balança comercial.
Enfim, novamente, o Governo Federal "mata a galinha dos ovos de ouro".
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=

FORTALEZA - CEARÁ - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 31/07/2012