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Maior oferta por ativos da LBR é de venezuelana

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 17/07/2014

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A LBR Lácteos Brasil publicou ontem as propostas das 16 empresas interessadas em comprar ativos que colocou à venda dentro de seu plano de recuperação judicial.

Entre as principais propostas, a de maior valor é da venezuelana Unaquita, que ofertou R$ 535 milhões por sete unidades de produção isoladas (UPIs). Pelos termos da proposta, a Unaquita pagaria R$ 35 milhões à vista. Outros R$ 300 milhões seriam pagos em dez anos, em 120 parcelas mensais de R$ 2,5 milhões. Depois de dez anos, a empresa venezuelana pagaria mais uma parcela única de R$ 200 milhões à LBR. A Unaquita também propõe investir R$ 110 milhões em capital de giro para "assegurar a viabilidade da nova operação".

Das UPIs envolvidas na proposta da Unaquita, estão a São Gabriel (RS), que produz leite longa vida; a UPI Líder, que inclui dois laticínios, em Lobato (PR) e Presidente Prudente (SP) e a marca Líder; a UPI Fazenda Vila Nova, que inclui unidade de leite longa vida e leite em pó em Fazenda Vila Nova (RS); a Barra Mansa, que inclui a marca DaMatta e unidades em Barra Mansa (RJ) e Miradouro (MG); a UPI Ibituruna, que contém apenas a marca Ibituruna; a UPI Poços de Caldas, que inclui equipamentos para a produção de requeijão em São Luiz dos Montes Belos (GO) e as marcas de requeijão Poços de Caldas e Paulista; e a UPI Bom Gosto, que inclui apenas a marca de mesmo nome.

A francesa Lactalis, que no ano passado chegou a negociar a compra do controle da LBR, fez uma proposta considerada de valor baixo por fontes do mercado. A proposta foi feita por meio da Lactalis do Brasil, afiliada da Parmalat S.p.A - controlada pelo grupo Lactalis -, e prevê o pagamento de R$ 150 milhões por cinco UPIs: Líder, Fazenda Vila Nova, Barra Mansa, Boa Nata (unidades em Curral Novo e Pouso Alto e a marca Boa Nata) e Poços de Caldas.

Além das UPIs, a proposta também envolve a aquisição de sede, escritórios administrativos e "outras atividades de suporte" do grupo LBR. Prevê, ainda, a transferência de funcionários.

Segundo a proposta da Lactalis, o pagamento será feito na data de fechamento do negócio, "com recursos imediatamente disponíveis". Como a LBR tem a licença do uso da marca Parmalat - que pertence à Lactalis - até 2017, a Lactalis do Brasil colocou como condicionante para a compra das UPIs que todos os contratos de uso de marca existentes hoje sejam rescindidos e todos os direitos previstos nos contratos de uso da marca sejam devolvidos para a Parmalat S.p.A. Além disso, a LBR terá de interromper o uso de todas e quaisquer marcas Parmalat (respeitados os períodos de carência estabelecidos nos contratos de uso) e devolver para a Parmalat ou destruir todo o material publicitário ou promocional relativo à marca.

Fontes do setor consideram que essa condicionante pode dificultar uma eventual compra dos ativos pela Lactalis.

Em sua oferta, a Lactalis argumenta que "após 10 anos sem presença direta no Brasil, a Parmalat deseja aproveitar a oportunidade de administrar diretamente sua marca em país que representa 200 milhões de consumidores, e possui um grande potencial de desenvolvimento para a indústria de laticínios". Além disso, afirma que "estabelecer uma presença relevante no Brasil, um dos cinco maiores mercados de laticínios do mundo, é fundamental para a empresa global deste segmento, como o grupo Lactalis".

A Vigor Alimentos, controlada pela J&F, fez duas propostas independentes pelos ativos da LBR. Juntas, as duas propostas somam R$ 40 milhões. Na primeira, a Vigor oferece R$ 30 milhões pela UPI Garanhuns, que inclui uma unidade de leite UHT, creme de leite, leite em pó e leite condensado. Pelos termos da proposta, a Vigor pagaria R$ 5 milhões à vista e os outros R$ 25 milhões em parcelas anuais de R$ 5 milhões, corrigidas pelo IGPM.

Na segunda proposta, a Vigor oferece R$ 10 milhões pela UPI Poços de Caldas. A proposta feita pela Vigor prevê o pagamento de R$ 2,5 milhões à vista e os outros R$ 7,5 milhões divididos em cinco parcelas anuais de R$ 1,5 milhões, também corrigidos pelo IGM da FGV.

Controlada pela Vigor e pela Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR), a Itambé ofereceu R$ 60 milhões pela UPI Tapejara. Essa UPI inclui uma planta de UHT e leite em pó em Tapejara (RS). A Itambé propõe pagar R$ 10 milhões à vista e os R$ 50 milhões restantes em cinco parcelas anuais de R$ 10 milhões, corrigidas pelo IGMP. A proposta da Itambé segue o mesmo padrão das ofertas feitas pela Vigor.

A ARC Medical Logística, com sede na cidade de Itu (SP) fez cinco propostas. A primeira delas de R$ 3 milhões pela UPI São Gabriel (MT), com pagamento em de seis parcelas mensais e consecutivas. A segunda pela UPI de Garanhuns, por R$ 50 milhões. A terceira pela UPI Líder, por R$ 65 milhões, com abatimento do valor antecipado a título de arrendamento. A quarta proposta é pela UPI Tapejara, por R$ 65 milhões, e a quinta pela UPI Poços de Caldas, por R$ 35 milhões, com dedução do valor antecipado a título de arrendamento.

Segundo fontes do setor, essas unidades já teriam sido vendidas para a ARC, que as arrendou para a LBR. Assim, as ofertas de aquisição seriam uma estratégia de defesa.

O laticínio Bela Vista fez uma oferta pela UPI Leitbom (marca LeiteBom), por R$ 7,5 milhões. Esse montante seria pago em três parcelas mensais de R$ 2,5 milhões.

Já a Italac informou que só fará uma proposta caso haja um novo edital. A empresa justificou a ausência de propostas efetivas devido à "exiguidade dos prazos para a análise e constatação dos ativos e passivos de cada UPI" prevista no primeiro edital de leilão.

Além dessas, também fizeram ofertas a Agricoop, Colorado, Cooperativa Vale do Rio Doce, Lactojara, Laticínios Montes Belos, Laticínio Deale, Marcelinense, Tangará e Value Bridge. Uma assembleia de credores da LBR no dia 28 de julho irá avaliar as melhores ofertas.

A notícia é do Valor Econômico.
 

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JAIR DALMAGRO

FRANCISCO BELTRÃO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/07/2014

aqui na região de marmeleiro e Francisco Beltrão ainda não recebemos, o que nos repassaram que os produtores que continuam entregando ja receberam e os que pararam não sabem quando vão pagar.

Temos que juntar esses produtores que não receberão ainda e fazer uma manifestação se preciso trancar as plataforma de recebimento ate nos ter um retorno, amanha um grupo de produtores estarão se deslocando para unidade da região e só sairão de la com um resposta, chega de ser enganado.
MOISES

ASTORGA - PARANÁ

EM 29/07/2014

aqui em Astorga Paraná ainda não pagaram
FERNANDA

XAXIM - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/07/2014

aqui em  SC, nem sequer recebemos a nota fiscal, tivemos que ir ate o laticinio de bom jesus buscar, entao muito menos o dinheiro iremos receber, isto que temos 60 dias pra receber deles,;.. nesta semana foi reunido alguns produtores daqui  da regiao, na qual foram ate o laticinio, na esperança de ao menos tentar cobrar!!, foi chamado a imprensa para relatar  oque estava acontecendo, sem sucesso algum, no fim do dia, os responsavel pelo laticinio chamarom a policia,....

Pelo fim nao nos derom satisfação nenhuma e nem sequer previsao de receber o dinheiro!!!!!!!!!!!!!


RODRIGO SATTLER

TRINDADE DO SUL - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/07/2014

vendiamos leite para esses caloteiros graças a deus a 4 messes paramos ,estamos recebendo 1,04 sendo que a lbr veio nos ofertar 1,17,como acompanho os comentarios ,noticias sobre oque estava acontecendo com os produtores de outras regiões não aceitei.o problema é que com uma boa labia e com preços bem acima dos da concorrencia consenguiram inumeros fornecedores e adivinha não pagaram.espero que alguem olhe por esses sofridos produtores que estão desesperados,
MARCOS ALEXANDRE LIBORIO DE OLIVEIRA

SANDOVALINA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/07/2014

Confirmando meu comentário anterior ,a LBR na região de Presidente Prudente S.P fez corretamente o pagamento a todos os produtores de leite com o preço de R$ 1,20 mantendo assim  a expectativa de conquistar muitos produtores que fornecem leite para quejeiros  ,que pagam 0,85 exploradamente ,como a Nova Mix fabricante da marca QUATÁ
MARCELO ARTUZO

TAPEJARA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/07/2014

aqui em tapejara rs tao pagando em dia e um preco acima de todos os concorrenes.e fato
JAIR DALMAGRO

FRANCISCO BELTRÃO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/07/2014

aqui pagarão só 30% do volume entregue, a promessa que vão pagar mais uma parte nesta semana, temos preocupados porque os compromissos começão a vencer, não tem condições mais de trabalho com a LBR.
MARCOS ALEXANDRE LIBORIO DE OLIVEIRA

SANDOVALINA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/07/2014

Aqui em Presidente Prudente recebemos ontem dia 19/7 a nota fiscal no valor de R$1,20 o litro,mas so segunda dia 21/7 que saberemos se foi realmente depositado,estamos na torcida rsrsrs e preoculpados tambem com os comentários sobre a situação da LBR
PEDRO GUERBAS FILHO

NOVA ALVORADA DO SUL - MATO GROSSO DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/07/2014

Uma correção!

A unidade São Gabriel é de São Gabriel do Oeste-MS e não MT e está sendo interessada pela ARC Medical Logistíca.

Mas aqui também está tendo problemas de pagamento e captação.
CARLOS HENRIQUE B. OLIVEIRA

CERES - GOIÁS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 18/07/2014

Aqui em Goiás, as notícias da LBR são, quando iniciaram as atividades captavam 1.000.000 lt/dia, hoje, tem em torno de 60.000 lt/dia, será que trabalharam corretamente???? Tirem suas conclusões!!!!! Vale ressaltar que sempre praticaram preços bem acima das demais empresas do mercado.
ELISEU NARDINO

MARIPÁ - PARANÁ

EM 18/07/2014

E tem produtor que ainda continua a "entregar" o leite
LUCIANO POSSEBON

VESPASIANO CORREA - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 18/07/2014

Olá Rafael, qual é a empresa que não esta pagando e sua região?

Você é produtor de leite? Qual volume produz por mês?
LUIZ FRANCISCO ZAPELLA

FRUTAL - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/07/2014

POIS É FRANCISCO MATA, PELO QUE ESTAMOS VENDO, VOCE NAO É PRODUTOR DE LEITE E SIM DISTRIBUIDOR DE ALIMENTOS.,COM CERTEZA TE PAGARAM COM O NOSSO DINHEIRO, QUE ESTAM NOS DEVENDO A MAIS DE 60 DIAS .É LAMENTAVEL VER MENSAGENS ELOGIANDO ESTES CHANTAGISTAS, CALOTEIROS QUE ESTAO DEIXANDO UM SEGUIMENTO TAO SOFRIDO EM SITUAÇAO DIFICIL EM PRATICAMENTE TODO PAIS.ESTOU TORCENDO MUITO PARA PRIMEIRO QUE NOS PAGUEM E DEPOIS REALMENTE SEJAM VENDIDOS, PARA QUE ESTE NOME DESTA SEJA BANIDO DE VEZ DO MERCADO, PARA A FELICIDADE DE TODOS NOS PRODUTORES DE LEITE.
SÉRGIO ALVES CÂNDIDO

LAVRAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/07/2014

Caro Francisco Mata; por isso que paga 0,10 a mais e por isso que tá fechando as portas.



Só paga a mais porque está quebrando e se pagar a menos perde o restinho do leite. E está quebrando porque sempre pagou a mais.



Imagina 0,10 em 1.000.000 por dia. São R$ 3.000.000,00 de furo por mês. Só sendo muito inocente pra acreditar mesmo.
RAFAEL MARTINS FACCO

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/07/2014

Mes passado paramos de entregar leite pra eles e recebemos certo!!

Mas tinhamos um resto pra receber esse mes e nao recebemos!!

Aki na minha regiao nao pagaram ninguem ate ontem!! E tem outra empresa q tambem nao pagou ate ontem!! Abram os olhos
LUCIANO POSSEBON

VESPASIANO CORREA - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 18/07/2014

O Francisco Matta  vai caximbar formiga,esta empresa não ta pagando ninguem.
FRANCISCO MATA

ANTÔNIO CARLOS - MINAS GERAIS - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)

EM 18/07/2014

Aqui já recebemos o pagamento do dia 20 antecipado, e recebendo R$ 0,10 a mais que os concorrentes, é uma empresa que não pode fechar.....

Se fechar ficamos a merce dos laticinios pequenos que querem so abaixar os preços dos produtores...
JAIR DALMAGRO

FRANCISCO BELTRÃO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/07/2014

Também aqui na nossa região não pagaram ainda os pagamento do dia 14
CLEITON DIAS LIRIA

SANTA CATARINA

EM 17/07/2014

Tomara que consigam vender ai podem pagar os produtores que estão loucos querendo pagar seus compromissos.  
ELISEU NARDINO

MARIPÁ - PARANÁ

EM 17/07/2014

Aqui  na nossa região esse mês não pagaram o leite e estão chantageando os produtores que se eles pararem de fornecer o leite não irão mais receber

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