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LEITE/CEPEA: preços do leite pagos aos produtores se firmam em janeiro

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/02/2016

2 MIN DE LEITURA

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Após quedas consecutivas desde setembro do ano passado, os preços do leite pagos ao produtor se firmaram em janeiro, apesar do período considerado de safra leiteira, de acordo com levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Considerando-se a “média Brasil” (BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP), o preço bruto do leite pago ao produtor subiu 0,77% em janeiro, na comparação com o mês anterior, indo para R$ 1,0615/litro. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve aumento de 3,9% em termos reais (deflacionados pelo IGP-DI de dez/15). Já o preço líquido médio (não inclui frete e impostos) foi de R$ 0,9660/litro, baixa de 0,13% no mês.

Gráfico 1 - Preços brutos pagos ao produtor

Contrariando as expectativas sazonais, a captação recuou em dezembro, pressionando a oferta de leite. Assim, mesmo com a demanda considerada enfraquecida, houve aumentos dos preços em algumas regiões. A menor oferta resultou das condições climáticas adversas nas principais regiões produtoras na virada de 2015 e já está sendo vista pelos agentes do mercado como uma tendência para os próximos meses.

O Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) recuou 1,27% de nov/15 para dez/15. Os altos volumes de chuvas na região Sul do País no segundo trimestre de 2015 deram espaço a um período mais seco, principalmente no Rio Grande do Sul, que, atrelado ao aumento da temperatura, continuou prejudicando a produção de leite. Já no Sudeste e Centro-Oeste, foi o aumento das precipitações que afetou a atividade leiteira em algumas regiões. Com a necessidade de suplementação da alimentação do rebanho, alguns produtores estão optando por secar as vacas como alternativa para reduzir os custos, pois os preços da ração são muito altos nessa época do ano.

Dos sete estados considerados no ICAP-L/Cepea, apenas Goiás e São Paulo registraram leve aumento de captação, de 2,12% e 0,72%, respectivamente. Os demais apresentaram queda, com destaques para o Rio Grande do Sul e Paraná que recuaram 3,14% e 2,58%, respectivamente.

Para os próximos meses, a maioria dos representantes de laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea acredita que haverá nova alta nos preços pagos ao produtor. Entre os entrevistados, 51,9% dos agentes (que representam 66,7% do volume amostrado) acreditam em valorização. Outros 36,5% dos colaboradores consultados pelo Cepea esperam estabilidade em fevereiro (estes representam 25,6% do leite amostrado). Já 11,5% dos entrevistados ainda têm expectativa de queda nos valores no mês que vem.

No segmento de derivados, o leite UHT no mercado atacadista do estado de São Paulo se valorizou 0,51% de dezembro para janeiro, com a média indo para R$ 2,2314/litro. O queijo muçarela teve recuperação de 2,77%, a R$ 13,97/kg em janeiro. Grande parte dos atacadistas consultados pelo Cepea indica que a oferta está um pouco abaixo do esperado para a época do ano, além de sinalizar uma melhora na demanda. 


Veja tabelas abaixo:

Tabela 1 -
Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquido) em JANEIRO/16 referentes ao leite entregue em DEZEMBRO/15.



Tabela 2 - Preços em estados que não estão incluídos na “média Brasil” – RJ, MS, ES e CE. 



 

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LEONARDO SARAIVA BIANCHI

GURUPI - TOCANTINS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/02/2016

o preço dos insumos ,que estão altos , não deveram baixar , é uma realidade. O PRODUTOR DE LEITE não pode viver torcendo para que o agricultor viva  com preços de .milho e soja baixos, um não pode viver da desgraça do outro, o que esta errado é o preço do leite, é ridiculo o que nos pagam, e so vai mudar se a produção diminuir muito , é o unico remedio
ADILSON RIBAS DE MORAIS

CAIBATÉ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/02/2016

com o preso dos insumos muito alto ta dificel suportar tem que auentar e muito o preso do leite para poder suportar
SÉRGIO DIAS DE CASTRO

CAMPANHA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/02/2016

Sérgio Dias de Castro

Campanha MG

Continuo batendo na mesma tecla, com relação ao custo de produção. Na década de 90, o governo através da Embrapa de Cel Pacheco acompanhava o custo de produção do leite, e nenhum laticinio  podia pagar menos do custo de produção. Chegaram a me falar, em Ribeirão Preto em uma palestra, que voltar esse controle pelo governo é retrocesso. Pergunto: e o produtor trabalhar no vermelho é o que? É uma vergonha e um desrespeito com nossa classe. Acho sim, que o governo tem que interferir pois estamos sem  ninguém  para olhar por nós. Kátia Abreu olhe por nós.
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/02/2016

O custo está alto demais, energia , remédios, os insumos principalmente, que não é para brasileiro produtor comprar, então é lamentável.
OSVALDO JOSE BERNARDES DE FARIA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/02/2016

Quando nos deparamos com produtores de leite vendendo as matrizes de leite para Frigoríficos, para conseguir honrar seus compromissos, chegamos à conclusão de que a situação está crítica. Com os preços de leite pagos atualmente e com os custos de produção nas alturas, a atividade ficou totalmente inviável. Prejuízos grandes e consecutivos tira qualquer um da atividade, mesmo aqueles que tem seu negócio muito bem conduzido. Até quando vamos suportar?
RAFAEL NARLOCH DE ARAUJO

PALMAS - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/02/2016

O custo de produção aumento muito, o preço do leite esta muito baixo.
JONAS

TEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/02/2016

Sul da Bahia não tem concorrencia entre laricinios. So existe uma empresa forte e

Insumos caros.

O resultado disso ja é uma retração de investimentos e redução da produção.
RAFAEL GUSTAVO

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/02/2016

Preço pode subir o q for, com esses custos de produção nas alturas não há produtor que aguente!

Kg da ração paguei essa semana R$1,10.

Tá difícil permanecer na área!
JOÃO LEONARDO PIRES CARVALHO FARIA

MONTES CLAROS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/02/2016

A preocupação agora, é saber até quando os preços de insumos, principalmente milho e soja irão permanecer tão altos.

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