ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

LEITE/CEPEA: Entressafra eleva com força preço ao produtor

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/04/2014

3 MIN DE LEITURA

41
0
O valor do leite pago ao produtor subiu expressivos 6,16% em abril, atingindo R$ 1,0838/litro (preço bruto – acrescido de frete e impostos) na “média Brasil”, aumento de R$ 0,0630/litro em relação a março, segundo levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Esse foi o segundo mês consecutivo de valorização, resultado da menor produção leiteira em março, em decorrência do início da entressafra.

O preço líquido, sem frete e impostos, teve média de R$ 0,9995/litro, valor 6,11% maior que o do mês passado e 7,77% superior ao de março/13, em termos reais (deflacionado pelo IPCA de março/14). As médias são ponderadas pelo volume captado nos estados da BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP em março.

De acordo com colaboradores do Cepea, este aumento esteve atrelado principalmente à queda na produção em março, em razão do início da entressafra em algumas regiões produtoras e acentuação desse cenário em outras (Sul). Essa menor oferta eleva a competição entre as indústrias quanto à matéria-prima, com consequente aumento nas cotações. Em algumas praças do Sul, laticínios e pontos de recepção de leite chegaram a fechar devido à escassez de leite.

Dessa forma, o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) reduziu expressivos 3,85% de fevereiro para março. Mesmo com a ocorrência de chuvas em parte do Centro-Sul, estas não foram suficientes para recuperar áreas de pasto afetadas anteriormente pela seca. Além disso, desde março, as pastagens do Centro-Oeste e Sudeste estão menos produtivas e as vacas em lactação são secas, para que possam se preparar para a próxima parição. Vale destacar que o Sul do País tem a entressafra adiantada quando comparado às demais regiões. Assim, os estados sulistas tiveram os recuos mais expressivos na captação de leite em março, de 8,46% no Paraná, 7,66% no Rio Grande do Sul e 4,12% em Santa Catarina.

Para os próximos meses, apesar do período de plena entressafra, os laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea indicam certa estabilidade nos preços. Dentre as empresas consultadas, 43,2%, que detém 59% do leite amostrado, esperam manutenção dos valores para os pagamentos de maio. Outros 38,6%, que representam 21,5% do volume amostrado, têm expectativa de alta, enquanto os 18,2% restantes acreditam em queda.

Agentes consultados pelo Cepea afirmam que o mercado consumidor não absorveu os preços em altos patamares dos derivados, que têm sido praticados no atacado neste último mês. Tal cenário pode limitar novas altas nos preços pagos ao produtor, mesmo com a menor oferta de matéria-prima.

As cotações dos derivados também mantiveram o movimento altista em abril (até dia 29). Na média mensal do atacado do estado de São Paulo, o leite UHT e o queijo muçarela se valorizaram 3,30% e 1,97% em relação a março, com média de R$ 2,18/litro e R$ 12,32/kg, respectivamente. Esta pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL).

Veja gráficos e tabelas abaixo.

Gráfico 1: ICAP-L/Cepea - Índice de Captação de Leite – MARÇO/14. (Base 100=Junho/2004)


Fonte: Cepea-Esalq/USP.

Tabela 1. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquidos) em ABRIL referentes ao leite entregue em MARÇO


Fonte: Cepea-Esalq/USP.

Tabela 2. Preços em estados que não estão incluídos na “média nacional” – RJ, MS, ES e CE








Fonte: Cepea-Esalq/USP.

Gráfico 2: Série de preços médios pagos ao produtor - deflacionada pelo IPCA





Fonte: Cepea-Esalq/USP.


Outras informações sobre o mercado lácteo: www.cepea.esalq.usp.br/leite e por meio do Laboratório de Informação do Cepea, com o pesquisador Daniel M. Velazco-Bedoya e Prof. Dr. Sergio De Zen: (19) 3429 8836 / 8837 e cepea@usp.br
 

41

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

ADRIANO

EM 22/05/2014

até quando vomos vender o nosso produto sem saber o quanto vomos receber pq até hj unico produto q vendemos sem saber o valor q sera pago é o leite.
LEONARDO DE OLIVEIRA NEVES

MONTES CLAROS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 20/05/2014

Caros colegas,a atividade leiteira nos novos tempos,deixou de ser apenas mais uma renda na atividade rural,com a chegada de novas técnicas como a do programa balde cheio,aumentou em muito a produção leiteira, principalmente na agricultura familiar, que tem custos menores pois,a mão de obra é do proprio produtor e sua família.O dolar está em alta com relação ao real e por isso a exportação ficou interessante e com isso a industria leva vantagem e pode sim, pagar melhor o produtor e com essa seca que ocorre praticamente no país inteiro,vai faltar leite e o governo não vai subsidiar as importações pois está quebrado.Produtor que sai do mercado,transfere as vacas para outro,portanto a atividade não para.Att. Leonardo Neves    
SANTIAGO

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 14/05/2014

Ronaldo e Michel;



Não concordo que os produtores por estarem bem informados tem o poder de suprir seus custos por via negocial.



A indústria aceitou essa imposição no período 2013/14 (até o momento) porque se desenhou um cenário de crise de oferta que não se confirmou para todo o período.



Ronaldo, acho que não é saudável achar que A ou B tem poder de imposição independente da análise de viabilidade. Sem os produtores não existem indústrias e a recíproca é verdadeira. Essa não é uma queda de braços de quem pode mais e de quem tem que se "ferrar" mais. Estamos falando de um setor que emprega uma enormidade de pessoas, gera renda no campo e na cidade. Temos que ser partidários de um setor sustentável, que propicie lucratividade e crescimento a todos os elos.



Michel, voltamos aquele debate de meses atrás no qual fiquei muito satisfeito com sua visão e entendimento do setor;



Acredito cada vez mais que vai apertar a busca por eficiência e competitividade. Nesse pensamento, incluo sua análise que o número de produtores vai (já está) reduzindo muito. Essa concentração tende a se intensificar não só pela saída dos ineficientes, mas pela baixíssima sucessão que temos na atividade leiteira nacional.



A busca por competitividade e sustentabilidade se torna vital uma vez que temos um setor nacional regionalista, exportador de preço e não qualidade e importador de tudo o que há de mais barato. Temos vizinhos em dificuldade econômica, menos providos de condições climáticas adequadas e que são absurdamente mais competitivos que nós.



O que falta?



1 - Profissionalização generalizada;

2 - Revisão tributária;

3 - Adequação das plantas para exportação;

4 - Plano governamental de financiamento de estoques.



Como conseguir?



1- Assistência técnica e seleção dos produtores que ficarão na cadeia (cotas de produção);

2 - Representatividade política;

3 - Financiamento e investimento;

4 - Representatividade política novamente.



Abraço
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/05/2014

Caro Michel,



Nada semelhante com o Brasil, além do preço não cair abaixo da média de 2013, o aviso chegou com antecedência. E aqui?
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/05/2014

Caro Michel,



Você não discordou, apenas confirmou... É exatamente isto que temos observado no campo, esses 1/3 são os mais especializados e com maior volume, podemos dizer que a maior parte do leite vem de produtores profissionais. Isto é um grande avanço.
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 13/05/2014

Caro ronaldo,



Permita-me discordar da sua opniao. Trabalho no desenvolvimento de politicas publicas para o setor faz anos e lhe garanto que nao mais que 1/3 dos produtores realizam qualquer tipo de planejamento a curto e medio prazo. A longo prazo esse numero cai para uns 5%. O produtor esta sim se profissionalizando, no entanto, esta muito distante de uma gestao eficiente de todos os recursos que dispoe. Desafios como alto custo ou queda do preco pago exige acao. As acoes que melhor resultado dao sao aquelas realizadas dentro da porteira.



Abraco.
GERALDO DIAS

SANTO ANTÔNIO DO MONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/05/2014

OUVI UMA DIRCURSO DE UM MEDICO QUE DIZ PAREI DE BRINCAR DE FAZENDA, POIS FAZENDA/SITIOS/ROÇA-TEM DE SE TORNAR UM RAMO QUE FUNCIONE SEM TER SEMPRE COLOCAR DINHEIRO,CASO CONTRARIO TEM QUE FECHAR,O GOVERNO SEMPRE VAI COBRAR, MULTAR, SACRIFICAR PRODUTORES,SENDO QUE O AGRONEGOCIO QUE SEGURA O BRASIL ,MAS NÃO TEMOS APOIO .

AS IND CARROS ESTÃO LOTADAS DA A POUCO O GOVERNO LIBERA IMPOSTOS DINHEIRO, TUDO PARA ELAS , MAS PRODUTOR RURAL SO COBRAÇA, IBAMA ,RESERVA

LEGAL,FISCAL , TUDO NAS COSTAS DO PRODUTOR.  ATÉ QUANDO?
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/05/2014

Caro Michel,



Os preços no EUA caíram?  



https://www.hoards.com/class3
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/05/2014

Caro Santiago,



Você não entendeu o que eu disse mais sente isto no seu dia a dia. O que eu quis dizer não foi que os produtores estão falidos, o que eu quis te dizer foi que praticamente não existem mais tiradores de leite, que nunca fazem contas, que não sabem qual seu custo, que não analisam a atividade leiteira e a comparam com outras atividades. Enfim, hoje os produtores se profissionalizaram, sabem até que ponto podem suportar uma baixa nos preços, não esperam tomar prejuízo para tomarem uma atitude. Hoje a indústria precisa ter em mente que está negociando com pessoas bem informadas, que não estão dispostas a tomarem prejuízo em favor da ineficiência da indústria.  
ROBERTO DE ANDRADE BORDIN

SÃO PAULO - SÃO PAULO

EM 10/05/2014

Olá amigos...por favor....analisem a opinião do senhor Michel...muito boa mesmo.



O importante e reagir...dentro das nossas condições...Produtores de Leite e não mais " tiradores de Leite."...ao canal Milkpoint parabéns por proporcionar suas ferramentas para melhorarmos a nossa atuação frente a cadeia leiteira.



abs
TIAGO BARREIRA DOS SANTOS

ITABERAÍ - GOIÁS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 09/05/2014

Dita as regras por um determinado momento,. Nas gôndolas dos supermercados so cai o preço quando termina o estoque, ou quando esta perto de vencer sempre espera a os preços novos chegarem para diminuírem o preço. Trabalha com mais folga que o produtor que entrega seu produto um mês antes de receber e de saber o preço . Se tem que reduzir custo, de um produto que entregou um mês atrás. Os custos esta muito apertado e é impossível fazer um plano de seis mês que o mercado muda muito, e sempre um gangorra. Será que ficam sem leite? Importa como fazem, e despenca o preço. Produtores tem que se reunirem e cooperativa e as cooperativa tem que se unir entre sim para controlar um pouco o preço de venda do leite para o produtor .
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 09/05/2014

A produção brasileira cresce a uma taxa constante a mais de uma década. Por tempos o aumento do consumo per capita absorveu este aumento. Atualmente, pela alta da inflação, pelo incentivo ao aumento da produção proporcionado pela alta do preço do leite esta situação se inverteu. Tá sobrando leite no mercado, seja captado pela indústria, seja leite importado favorecido pela conjuntura de preço internacional em queda e preço do dólar. Qual será o futuro afinal?

Se não forem feitos investimentos para aumentar a eficiência da indústria e melhorar a questão sanitária nossa produção ficará represada e seremos reféns eternamente do mercado interno. Nessa situação teremos ainda crescimento de produção na coluna x e uma queda muito grande de número de produtores na coluna y.

A indústria não depende de produtores mas sim de produção. Quanto menor o número de produtores produzindo a mesma quantidade de leite melhor para a indústria. É muito menos gasto em transporte, analises, leite de melhor qualidade. O produtor tem a ilusão que alguém deve ser responsável pela manutenção de sua margem de lucro. Nos EUA um produtor deve aumentar sua produção em 60% a cada 10 anos para obter a mesma lucratividade, quem não faz quebra.

Quando o preço pago ao produtor baixa não há outra saída a não ser reduzir seu custo operacional, aumentar a qualidade e a quantidade de volumoso produzido, melhorar a qualidade do leite para poder receber alguns centavos a mais, descartar vacas que não dão lucro, reduzir a taxa de mortalidade de bezerras, aumentar a eficiência da mão de obra e por ai vai. Quem não for capaz de fazer isso ou estiver acomodado demais para faze-lo deve deixar a atividade, pois assim os preços se estabilizam com a redução da produção. Também dá margem para quem é eficiente produzir mais e repor a produção daqueles que abandonaram a produção.

Alguém por acaso acha que com a queda internacional do leite os produtores de outros países continuam a receber o mesmo valor?

A produção agropecuária é um negócio fantástico onde o seu maior concorrente no mercado é você mesmo. Não há competição entre si como ocorre no comércio e na indústria. Portanto se alguém deve se responsabilizar por resultados ruins é somente e unicamente você. Se todos os produtores estivessem em maus lençóis toda a cadeia estaria em crise. Portanto produtor faça um exame e avalie se realmente a indústria e o varejo são os reais responsáveis pela sua saída da atividade.



Grande abraço
SANTIAGO

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 09/05/2014

Caro Ronaldo;



A galinha dos ovos de ouro cresce a cada ano, cresce mais que a indústria. Me desculpe mas não parece razoável afirmar que o produtor caminha rumo a inviabilidade crescendo e se estabelecendo cada vez mais.



É fato que os ineficientes sairão do processo e isso é até salutar para o setor. Produtor de fim de semana, que quer contar na cidade que tem vaquinhas em sua fazenda no interior e que produz a qualquer custo tem que parar mesmo. Esse é um dos canceres da atividade leiteira no Brasil.



Sobre essa discussão de margem, ela é interminável. Em cada momento distinto um dos elos muda sua fatia nos preços de venda. Ocorre que ultimamente (e isso já foi alvo de matéria nesse site) a industria tem ficado achatada entre os produtores e o varejo. Em novembro esse movimento foi absurdo, causando um enorme desequilíbrio econômico na atividade.



Porque a indústria cedeu parte da sua margem não repassando ao campo a crise daquele período?



Não é porque são bonzinhos e querem preservar os produtores, é porque os produtores na expectativa de um 2014 de preços exorbitantes e sem produção especularam o quanto puderam com a indústria.



Somente estou afirmando que movimentos especulativos causam desequilíbrio e fortalecem o efeito de montanha russa. Os preços praticados descolam-se da realidade de mercado e quando ajustes são necessários as variações são absurdas.



Não acredito que esse movimento favoreça nenhum elo da cadeia.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/05/2014

Santiago,



O consumidor dita o preço nos supermercados, que ditam seu lucro, o que sobra é da indústria. E vocês conseguem determinar seu lucro e deixar a sobra para o produtor? Claro que não, se tentarem, vão ficar sem leite. E então, a galinha dos ovos de ouro está morta ou não?
SANTIAGO

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 08/05/2014

Ronaldo; desculpe-me mas nao vejo a tal galimha dos ovos dr ouro morta. Vejo ela crescendo ano apos ano. O supermercardo nao passa o risco pra indústria que passa pro produtor. O consumidor rege todo esse sistema e ultimamente quem tem assumido o risco todo dessa cadeia sao as industrias.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/05/2014

Caro Santiago,



Os supermercados deixam todo o risco comercial nas costas da industrias e estas deixam nas costas do produtor, só que agora parece que a indústria não tem mais o que fazer, pois uma redução do preço pago para equilibrarem suas contas vai fechar as fazendas, em resumo: A FONTE SECOU, A GALINHA DOS OVOS DE OURO MORREU. Ou vocês da indústria se unem para tentar mudar as regras do jogo no comércio de leite e derivados ou vão fechar suas portas. Quanto a nós produtores, não se preocupe, nós não precisamos produzir leite, precisamos é de RENDA, não importa de onde ela venha, qualquer atividade que dê renda é bem vinda ao produtor.
CHARLES PICINATTO

DOIS VIZINHOS - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 08/05/2014

SANTAS PALAVRAS DO AMIGO SANTIAGO/ FORA QUANDO SUPERMERCADOS E GRANDES ATACADISTAS GANHAM SO ELES O QUE PRODUTOR E INDUSTRIA GANHAM BRUTO!!!!!!!!!
NAGILA SILVA DAL POZ DA SILVEIRA

CAMPINA DA LAGOA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/05/2014

não  vejo mais como reduzir custos,  e entra ano sai ano o preço do leite e  o mesmo

não sou magica,  a conta não fecha.
SANTIAGO

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 07/05/2014

Caro Gislei;



Quem põe preço no produto "leite" é o consumidor. Ele é nosso rei, nosso chefe.



Não adianta mais vir com esse discurso que Laticínio tem que bancar custo do produtor, isso não é viável e não é razoável. Quando o produtor tem lucro o laticínio não solicita qualquer contrapartida, isso seria absurdo diga-se de passagem.



A conta não cai sempre no produtor. Em novembro o UHT estava R$ 1,45 e nesses níveis os produtores teriam no máximo recebido R$ 0,65, mas a indústria bancou esse prejuízo pra contar com os produtores em 2014. Mas dinheiro não aceita desaforo, e essas ações não poderão sempre acontecer, sob pena de quebrar o setor como um todo.



Essa visão de que a indústria tem uma ação predatória sob o produtor é ultrapassada e dificulta o desenvolvimento de uma relação mais profissional, respeitosa e menos conflituosa entre o produtor e a indústria.



Quando se entra em um negócio, tem que se assumir o risco de mercado dentre outros riscos. O mercado de leite no Brasil não se desenvolverá nunca se qualquer parte do elo quiser passar integralmente o risco comercial para outra parte.



Nós temos futuro, mas só se nos tornarmos profissionais e competitivos em todos os sentidos e nessa direção o choro tradicional do leite não contribui em nada.


Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures