ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

LEITE/CEPEA: baixa oferta no campo segue impulsionando valor ao produtor

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/08/2016

2 MIN DE LEITURA

13
0
A baixa oferta de leite no campo segue impulsionando o valor ao produtor e também dos derivados no atacado. Em julho, o valor médio bruto pago ao produtor (que inclui frete e impostos) foi de R$ 1,4994/litro, alta expressiva 12,9% em relação a junho/16 e de 30,7% frente a julho/15, segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Essa é a maior média real da série do Cepea, iniciada em 2000 (valores foram atualizados pelo IPCA). O valor atingido em julho surpreendeu agentes do mercado leiteiro, visto que ultrapassou os históricos patamares elevados verificados em 2013, ano de demanda aquecida. Estas médias são ponderadas pelo volume captado nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA.

O forte aumento nos preços ao produtor em julho foi verificado mesmo com o ligeiro aumento da captação pelas indústrias em junho. De acordo com o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea), o volume comprado pelos laticínios cresceu 1,42% em junho, sendo impulsionado especialmente pela produção do Sul do Brasil. Nessa região, produtores forneceram, em média, 5,9% a mais de leite no comparativo com o mês anterior. Este avanço na produção se deve às forragens de inverno. Mesmo com as geadas que prejudicaram algumas bacias leiteiras, as forragens conseguiram dar suporte para a alimentação dos animais neste período de altos custos dos concentrados.

Para agosto, a expectativa de representantes de laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea é novamente de alta nos preços, devido à baixa disponibilidade de matéria-prima. Entre os entrevistados, 89,1%, que representam 98,5% do volume amostrado, acreditam em nova alta nos preços do leite em agosto, enquanto o restante (10,9% que correspondem 1,5% do volume) acredita em estabilidade nas cotações. Nenhum dos colaboradores consultados estima queda de preços para o próximo mês.

No segmento de derivados, o leite UHT no mercado atacadista do estado de São Paulo seguiu em alta, com a média a R$ 4,0003/litro em julho, novo patamar recorde – no ano, a elevação já é de expressivos 73,2%. Na última semana de julho, no entanto, esse derivado se desvalorizou 6,4%, indicando que o preço do UHT já teria atingido um pico e que a média de agosto pode se enfraquecer. O queijo muçarela registrou forte alta mensal de 17,3% (ou de 3,16 reais/kg), a R$ 21,47/kg em julho – também novo recorde da série do Cepea.

Grande parte dos atacadistas consultados pelo Cepea alega que o preço do UHT já teria atingido um limite de aceite por parte do consumidor final. A oferta de matéria-prima, no entanto, está limitada, obrigando indústrias a reduzirem os valores do derivado mais consumido no País e repassar o aumento a outros produtos de menor liquidez. Essa pesquisa sobre o segmento de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas do estado de São Paulo e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Tabela 1.
Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquido) em JULHO/16 referentes ao leite entregue em JUNHO/16.

leite-cepea

Tabela 2. Preços em estados que não estão incluídos na “média Brasil” – RJ, MS, ES e CE.

leite-cepea
As informações são do Cepea/Esalq.

13

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

EVANDRO FERREIRA

HELIODORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/08/2016

O QUE ACONTECE É O SEGUINTE:



ATUALMENTE, EXISTE UM GRUPO DE GRANDES EMPRESAS COMPRADORAS DE LEITE MANIPULANDO OS ÍNDICES DO CEPEA.



FUNCIONA MAIS OU MENOS ASSIM:



MUITAS DESSAS GRANDES EMPRESAS FECHAM CONTRATOS ANUAIS COM SEUS FORNECEDORES (PRODUTORES DE LEITE EM TODO O BRASIL) TOMANDO COMO BASE PARA O PAGAMENTO DO LEITE FORNECIDO O ÍNDICE CEPEA OU VINCULAM SEUS PAGAMENTOS PELO PRODUTO, MENSALMENTE, COM BASE NESTE MESMO ÍNDICE.



O ÍNDICE CEPEA É ELABORADO POR INFORMAÇÕES DE PREÇOS PAGOS PELO LITRO DO LEITE, INFORMAÇÕES ESTAS QUE SÃO FORNECIDAS PELAS MESMAS EMPRESAS ACIMA.



ENTÃO, O QUE ACONTECE É QUE ESSAS EMPRESAS PAGAM AOS SEUS PRODUTORES UM PREÇO "X" E INFORMAM AO CEPEA QUE PAGARAM UM PREÇO "Y", BEM ABAIXO DO PREÇO REAL PAGO.



COM BASE NESSAS INFORMAÇÕES FALSAS, O CEPEA CALCULA OS PREÇOS DO LEITE EM TODO O PAÍS E REGISTRA OS MESMOS EM SUAS PLANILHAS, ESSES PREÇOS NUNCA REFLETEM A REALIDADE DOS MERCADOS REGIONAIS, POIS ESTÃO MANIPULADOS.



E É COM BASE NESTAS PLANILHAS QUE AS EMPRESAS, ATRAVÉS DE CONTRATOS OU ACORDOS, PAGAM UM PREÇO CADA VEZ MENOR PARA SEUS PRODUTORES PELO LEITE FORNECIDO NOS MESES SEGUINTES.


NELSON JESUS SABOIA RIBAS

GUARACI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/08/2016

Esses índices misturam laranjas com bananas. Tem informação de várias fontes e não são equalizadas. No PR o CONSELEITE também apresenta diferença, mas isso dá para compensar negociando um extra, o problema será que deve indicar preço mais baixo ao produtor em Agosto, já que se baseia no preço que a industria vende para o varejo, e aí dizem que sera menor porque na prateleira já começam as promoções o estoque encalhou. Só vendo!
JOSE CRUVINEL DE MACEDO

RIO VERDE - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/08/2016

PELA PRIMEIRA VEZ NOS ULTIMOS 10 ANOS ESTAMOS RECEBENDO PREÇO COMPTVEL ,,APEZAR DO AUMENTO DO CUSTO DE PRODUÇÃO,ESPERO QUE CONTINUE COM AUENTO PROPORCIONA AO AUMENTO DOS INSUMOS
CARLOS MAGNO FERREIRA DE ANDRADE

ITAJUBÁ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/08/2016

No CEPEA realmente não dá pra confiar mais.

Enquanto o preço de mercado segue em franca alta , esse índice vai segurando os preços pagos ao produtor.
GUILHERME DE OLIVEIRA RIBEIRO

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/08/2016

No Vale do Paraíba laticínios que pagam por qualidade estão com preço base 1,33 + bonificação...

Confere c a tabela..
PAULO

DIVINÓPOLIS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/08/2016

O Cepea na sua avaliação de preço leva em conta o que se paga pela qualidade? Pois o preço real pagol leva em conta o que se ganha na qualidade.caso o Cepea não leve em conta a qualidade paga, poderia data vénia fazer uma média que foi pago pelos laticínios e aí acrescido ao preço real pago daria um valor Justo e Correto dos preços praticados nos Estados
ANDRÉ LUIS DA SILVA

VIÇOSA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/08/2016

Os preços CEPEA não conferem com a realidade pago ao produtor no sul de minas e perguntarem aos lobos o preço pago as ovelhas como descrito pelo colega acima prejudica a negociação dos produtores que são sempre os lesados nessa história, principalmente o produtor familiar.
RONEY JOSE DA VEIGA

HONÓRIO SERPA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/08/2016

A política de formação de preços ao produtor, deveria, obrigatoriamente, levar em conta o preço médio ao consumidor  de um mix de produtos derivados do leite , isso acabaria com as distorções!

A Indústria arruma a casa nas costas do produtor, o varejo trabalha com a  margem que quer, e nós amargamos na gangorra.

Realmente agora que o preço se ajustou aos custos, dá vontade de pegar algum desavisado e vender todas as vacas a um preço bom, e comprar uma farmácia!!
SERGIO LUIZ MUNARI

TAQUARA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/08/2016

O que não dá p entender porque enquanto o preço ao produtor teve reajuste de 30%

no ultimo ano, chegamos a ver preços praticados na ponta da cadeia e chegando ao

consumidor com reajustes de 70 a 80%. por isto que muitos produtores já sairam e continuam saindo da atividade leiteira. é hora de trabalharmos p que o preço do litro

de leite pago ao produtor seja no mínimo 50% do valor pago pelo consumidor nos

supermercados.e fazer justiça ao trabalho do produtor de leite.

Quem está ganhando muito nesta cadeia? O produtor que não é.
DAVID C CAMARGO RIBAS

VENTANIA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/08/2016

O mesmo se repete no paraná!!
MARCELO BRANQUINHO PEREIRA

TRÊS CORAÇÕES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/08/2016

Realmente no sul de minas os preços não conferem. O problema é que o CEPEA pergunta aos lobos o preço das ovelhas.
CIDMAR ARANTES

AIURUOCA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/08/2016

A avaliação do CEPEA precisa ser revista e corrigida, pois está perdendo confiabilidade. Os preços MÁXIMOS líquidos informados pela tabela CEPEA estão sempre menores do que o  praticado no Sul de Minas.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/08/2016

A avaliação do preço em SP continua estranha.

Goiás paga R$ 0,15 (10%) a mais pelo leite cru, que vai viajar, pagar imposto e ser consumido em SP.

Não faz sentido.

O CEPEA precisa rever ou aprimorar suas fontes de informações em SP.   

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures