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Leilão gDT: Preço médio dos produtos lácteos tem leve alta de 0,2%

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 17/12/2013

1 MIN DE LEITURA

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O evento realizado nesta terça-feira (17/12) pela plataforma gDT (Global Dairy Trade) apresentou alta de 0,2% no preço médio dos produtos lácteos (GDT Price Index), que terminou cotado a US$4.990/tonelada.

Gráfico 1 - Histórico de preços do gDT

Fonte: gDT, elaborado pelo MilkPoint

A diferença anual no preço médio dos produtos lácteos apresentou leve queda nesta quinzena, enquanto neste leilão a diferença foi 50,7% superior ao realizado em 2012, no leilão anterior a diferença havia sido de 51,1%. No entanto, os preços do Global Dairy Trade continuam muito acima dos níveis observados no ano passado.

A quantidade vendida foi de 47.858 toneladas métricas, 7,9% abaixo da quantidade comercializada no último evento.

Gráfico 2 – Diferença anual do preço médio dos produtos lácteos – Leilão gDT

Fonte: gDT, elaborado pelo MilkPoint

A cotação do leite em pó integral foi a única que apresentou queda, de 1,5%, chegando a US$4.958/tonelada pelo índice GDT-WMP, voltando a ficar abaixo do nível de US$5.000/tonelada. Já o leite em pó desnatado ficou cotado em US$ 4.868/tonelada, com alta de 1,7% no índice GDT-SMP.

Gráfico 3: Histórico de variação de preços dos produtos lácteos (gDT)

Fonte: gDT, elaborado pelo MilkPoint

* Ressalta-se que o valor médio dos preços está relacionado aos preços dos contratos negociados no evento, enquanto o índice é uma média ponderada das variações percentuais dos preços dos produtos, e não dos níveis de preços. A variação no valor médio dos preços firmados no leilão não apresenta necessariamente a mesma variação do índice. O objetivo de usar o índice GDT é minimizar distorções no preço médio de vencimento dos contratos. Distorções que podem ser causadas por mudanças no volume demandado entre os produtos que compõem o índice, uma vez que os produtos apresentam diferenças significavas nos preços.

A matéria é da Equipe MilkPoint com informações da plataforma gDT.

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RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 31/12/2013

Beskow,



Agora é safra no Brasil tropical para quem deixa a vaca passar fome na seca, quem alimenta bem seus animais está na entressafra.
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 27/12/2013

Prezado José: A configuração de nosso mercado doméstico (forte consumo e abastecimento internos; dificuldades estruturais, culturais e cambiais em exportar; e pesadas restrições protecionistas às importações de fora do Mercosul) faz com que os preços aqui dentro oscilem em frequência própria. Algo parecido ocorre nos EUA.



Lá fora o mercado caiu e firmou. Não dá para dizer que está subindo. Está se mantendo.



Aqui caiu por uma velha e conhecida curva sazonal: é normal caírem preços na safra do Brasil tropical. Inicialmente (ali por outubro) houve queda nos preços ao consumidor, principalmente o UHT. Depois caiu o preço do queijo pago à indústria (embora não tenha caído ao consumidor). Essa reacomodação de preços juntamente com leite literalmente sobrando em muitas plantas tem explicado a queda que observamos.



A boa notícia é que a estabilidade lá fora começa a se combinar com pico da produção doméstica sendo alcançado com demanda estável. Ou seja, o cenário poderia ser bem pior.



Vamos torcer para que a demanda chinesa continue aquecida, que as produções europeia, da Oceania e EUA continuem como estão sendo previstas (com baixo crescimento), que a recuperação da economia Americana seja real e que aqui o nosso governo tome a sério a responsabilidade fiscal.
JOSÉ GUANAES BARBOSA DE SOUZA

SALVADOR - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/12/2013

Se os preços dos produtos lácteos está aumentando, qual a razão do preço pago ao produtor do leite está diminuindo?

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