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Cresce exportação de lácteos para a Rússia

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/10/2015

3 MIN DE LEITURA

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A retaliação da Rússia à União Europeia e a outros países do Ocidente, em resposta às sanções que vem sofrendo por conta do conflito na Ucrânia, abriu uma oportunidade para os exportadores brasileiros de lácteos. Desde julho deste ano, quando a Rússia abriu efetivamente seu mercado aos lácteos do Brasil, as negociações entre as empresas brasileiras e importadores russos para a venda de queijos e manteiga estão aquecidas e os embarques já concretizados também avançam. E a expectativa é que os volumes exportados cresçam nos próximos meses.

De janeiro a setembro, a receita com os embarques dos dois produtos somou quase US$ 1 milhão. Foram 182 toneladas de manteiga e 118 de queijos. Ainda são volumes pouco significativos, mas o potencial é de crescimento, uma vez que a Rússia tem hoje poucas possibilidades de fornecedores no mercado e as vendas estão apenas começando. De acordo com Marcelo Costa Martins, diretor-executivo da Viva Lácteos, que reúne empresas do segmento, a expectativa é que as exportações de manteiga alcancem 450 toneladas este ano e as de queijos, 350. "Para o ano que vem, se tudo andar bem, temos espaço para pelo menos dobrar essa quantidade", afirmou.

Gráfico 1 - Projeção de exportações de queijos e manteigas para a Rússia (até setembro/2015 e projeção total para o ano).
Fonte: Viva Lácteos

Uma das empresas que estão prestes a embarcar queijos para a Rússia é a Laticínios Tirolez. De acordo com Cícero Hegg, diretor comercial e de marketing da companhia, o primeiro embarque da Tirolez ao país será nesta segunda-feira. Serão 22 toneladas de queijo gorgonzola. No dia 26 de outubro, haverá outro embarque, mais uma vez de 22 toneladas, de queijos variados. "Os russos são grandes consumidores de lácteos e não são autossuficientes", observa Hegg. A expectativa, afirma o empresário, é embarcar à Rússia de 40 a 50 toneladas de queijos por mês, "pelo menos", nos próximos 12 meses.

Já a mineira Itambé, joint venture entre Vigor e Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR), estima embarques mensais de 100 toneladas de manteiga à Rússia. Segundo Ricardo Cotta, diretor de relações institucionais da companhia, há demanda para volumes maiores, mas não há capacidade para atendê-la porque não há matéria gorda suficiente para produzir mais manteiga. Para isso, seria necessário ampliar a produção de leite desnatado, já que a gordura do leite é a matéria-prima para a manteiga.

Até o ano passado, o Brasil não podia exportar à Rússia, mas a impossibilidade de comprar de vários países por causa das sanções levou Moscou a rever as regras que norteiam a importação. Antes disso, a Rússia só permitia a compra de produtos lácteos (leite em pó, manteiga, queijo e outros) de países livres de brucelose e tuberculose no rebanho bovino. Mas pôs fim à exigência e assim foi possível firmar um certificado sanitário internacional com o Brasil, que ainda não é livre das duas doenças.

As negociações para o estabelecimento do certificado sanitário internacional para a exportação de lácteos à Rússia começaram em junho do ano passado, segundo Marcelo Costa Martins, da Viva Lácteos. Em um período de três meses, foram identificados os requisitos sanitários para a exportação e houve inspeção de unidades por parte dos russos. Então, em setembro do ano passado, foram habilitadas 12 unidades e os primeiros embarques começaram.

A BRF, que então ainda não tinha transferido sua área de lácteos para a Lactalis, teve planta habilitada, aproveitou seu conhecimento do mercado russo - para onde já exporta carnes - e vendeu volumes significativos de manteiga. Nos três últimos meses de 2014, quando a demanda russa já era forte em função das sanções, foram 838,4 toneladas. Além disso, a BRF também foi a responsável pela exportação, em maio, de 182 toneladas de manteiga àquele país. Em julho deste ano, outras 11 plantas de lácteos do Brasil foram habilitadas a exportar para a Rússia. Agora, são 23 autorizadas.

O diretor-executivo da Viva Lácteos admite que a recente valorização do dólar ante o real e a melhora dos preços dos lácteos no mercado internacional também favorecem os embarques brasileiros à Rússia. Ele avalia que o Brasil pode se tornar um fornecedor mais constante para a Rússia por conta do embargo do país a outros exportadores de lácteos. Ele afirma haver uma percepção de que os russos têm tentando diversificar seu leque de fornecedores. "Duas a três vezes por semana, recebemos consultas de importadores russos interessados em queijo e manteiga", afirma.

Hegg, do Tirolez, acredita que a demanda forte por produtos do Brasil "vai durar o tempo que durar o embargo" do Ocidente ao país. Mas o empresário se diz "realista" e observa que os lácteos produzidos nos países europeus, mais próximos da Rússia, têm preços mais competitivos. 

As informações são do Valor Econômico.

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MOHAMED BENIZAM MASOUD

JUNDIAÍ - SÃO PAULO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 07/11/2016

Só Sheik Mohamed Benizam Masoud

Trabalho com exportaçao há mtos anos

Tenho cliente que monto fábrica de queijo

No Sudão e preçisa de Leite em pó para sua produção

Preçisa de quantidade por mês

Caso vcs exportao para Port Sudão

Meu celular e

011 981055430

Mohamedbenizam@hotmail .com

Aguardo seu retorno



Grato
LUCAS PICCININ PEGORARO

FORTALEZA DOS VALOS - RIO GRANDE DO SUL - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 27/10/2015

Bom dia.

Grande notícia.



Agora acredito que haverá maior valorização do produto, o que facilita o investimento em melhorias de qualidade, aumento da produtividade e bem-estar dos animais.



DOMINGOS DOS SANTOS PANTALEÃO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 26/10/2015

Bom dia a todos noticia espetacular parabéns aqueles que participaram

Desse grande feito antes tarde que nunca
GABRIELA THAÍS KLAHR

LAJEADO - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 21/10/2015

Que ótima notícia!!!
HERMENEGILDO DE ASSIS VILLAÇA

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 20/10/2015





muito boa noticia,no momento.



para continuarmos ,temos que caminhar para rebanhos LIVRES de brucelose e



tuberculose e  encararmos seriamente a questão da QUALIDADE dos produtos.



vamos torcer para que isto aconteça o mais breve possivel para o negocio ser durável.    
FERNANDO FERREIRA PINHEIRO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 19/10/2015

Que boa notícia, principalmente pelo fato de existir uma possibilidade de ampliação deste comércio. As empresas citadas estão tendo a oportunidade de atuar em mais um mercado, o que neste momento ajuda a enfrentar a situação atual de nossa economia. Não que o mercado russo seja a salvação, até mesmo porque estamos tratando somente de dois produtos e em quantidades que podem melhorar, mas a simples oportunidade de crescimento em um momento como este, merece ser trabalhada e aproveitada ao máximo. Mas uma coisa chama a atenção, a questão do embargo da União Européia, a Rússia se voltou para nós porque suas opções de fornecedores sãos muito restritas. A oportunidade é muito boa, mas não podemos continuar a ter oportunidades somente quando o comprador não tem outra opção, precisamos neste momento aproveitar as oportunidades, desenvolvermos no leite os conceitos de cadeia produtiva e gestão da qualidade, para que possamos passar a sermos uma opção consistente para diversos mercados, independente de embargos ou outras situações adversas. De forma alguma desmereço a conquista do setor, pois precisamos aproveitá la, Mas precisamos passar a criar mais oportunidades.

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