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Como os acordos de livre comércio impulsionaram as exportações de lácteos dos EUA a seis países

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 02/02/2016

5 MIN DE LEITURA

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Após uma década da implementação do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), as exportações de lácteos dos Estados Unidos ao México aumentaram de US$ 250 milhões a US$ 1,6 bilhão. Isso fez do México o parceiro comercial de lácteos dos Estados Unidos mais positivamente afetado pelos Acordos de Livre Comércio (ALCs) entre 2004 e 2014, de acordo com um relatório divulgado pelo Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC) e pela Federação Nacional de Produtores de Leite do país (NMPF).

No total, os ALCs ajudaram a trazer US$ 8,3 bilhões adicionais à indústria de lácteos dos Estados Unidos de todos os países estudados durante esse período. Esse número incluiu maior receita aos produtores de leite devido à maior demanda. Esse estudo não inclui o potencial impacto da Parceria Trans-Pacífico (TPP), que ainda está sendo avaliado.

O estudo mostrou claramente que os ALCs tiveram um impacto positivo na indústria de lácteos dos Estados Unidos. O impacto foi estimado comparando uma projeção de tendência baseada nas exportações antes da entrada no acordo com as exportações reais após a implementação, disse o economista da NMPF, Peter Vitaliano, que conduziu o estudo. Com base no valor das vendas em dólar, abaixo estão os seis países que mais foram afetados positivamente desde que os ALCs foram implementados.

1. México: Após a implementação do NAFTA, em 1994, as exportações de lácteos dos Estados Unidos ao México (maior destino de exportação dos lácteos americanos) aumentaram 558%. As exportações de lácteos dos Estados Unidos aumentaram de US$ 250 milhões em 1993 para um total de US$ 1,6 bilhão em 2014. O crescimento mais significativo nas exportações de produtos lácteos a esse mercado foi no leite desnatado, onde as exportações dos Estados Unidos aumentaram de US$ 85 milhões em 1993 para um total de US$ 775 milhões em 2014 (um aumento de 809%).

2. Coreia do Sul: Para o Acordo de Livre Comércio entre Estados Unidos e Coreia (KORUS), o acesso ao mercado para os produtos lácteos ocorreu através de uma combinação de eliminação de tarifa e expansão de cotas sujeiras a tarifas. Para os produtos lácteos, houve uma redução de tarifas para alguns produtos, mas a maioria dos produtos enfrentou expansão das cotas sujeitas a tarifas com períodos de remoção gradativa das tarifas de 5-15 anos. As exportações de lácteos dos Estados Unidos à Coreia do Sul aumentaram de US$ 223,7 milhões em 2011 (antes da entrada em vigor do acordo em 2012) para US$ 416 milhões em 2014, um aumento de 86%. O acordo, o primeiro negociado pela Coreia do Sul com um importante fornecedor de lácteos, mostrou ser especialmente crítico em garantir que os Estados Unidos não perdessem espaço em termos de competitividade, dado que a Coreia do Sul subsequentemente negociou ALCs com União Europeia (UE), Austrália e Nova Zelândia, os três maiores concorrentes globais da indústria de lácteos americana.

3. Austrália:
O Acordo de Livre Comércio entre Estados Unidos e Austrália (AUSFTA) entrou em vigor em 1 de janeiro de 2005. Com esse acordo, mais de 99% das exportações de bens de consumo e industriais dos Estados Unidos ficaram livres de tarifas. Desde o início do acordo, as exportações de lácteos dos Estados Unidos aumentaram 3.012%, de um total de US$ 5,6 milhões em 2004 para um total de US$ 173 milhões em 2014. Um fator importante no impacto positivo desse acordo para a indústria de lácteos dos Estados Unidos foi não somente como as tarifas sobre os lácteos australianos foram manejadas, mas também, o cuidado tomado com a forma como as tarifas dos lácteos dos Estados Unidos foram tratadas sob o acordo. Além disso, é importante notar que uma severa seca após o fechamento do AUSFTA impactou as dinâmicas comerciais entre os Estados Unidos e a Austrália impactando negativamente a produção australiana em um momento em que a produção americana estava crescendo.

4. Cingapura:
Os produtos lácteos dos Estados Unidos obtiveram acesso livre de tarifas ao mercado de Cingapura ainda antes da entrada em vigor do ALC Estados Unidos-Cingapura em 2004. Entretanto, o comércio continuou expandindo nesse mercado, com as exportações de lácteos dos Estados Unidos aumentando, de US$ 8,1 milhões em 2003 para US$ 99,9 milhões em 2014, um aumento de 1.132%.

5. Marrocos:
A maioria dos produtos lácteos dentro do Acordo de Livre Comércio entre EUA e Marrocos (que entrou em vigor em 1 de janeiro de 2006) teve uma eliminação gradativa de tarifas em um período de 15 anos. Isso significa que eles estarão livres de tarifas em 1 de janeiro de 2020. Para os produtos lácteos, o Marrocos tem sido o parceiro de ALC que apresentou o maior nível de crescimento em uma base proporcional. As exportações de lácteos dos Estados Unidos aumentaram de US$ 64.499 em 2005 para um total de US$ 97,1 milhões, um aumento impressionante de 150.437%.

6. Chile: Para o Acordo de Livre Comércio entre Estados Unidos e Chile, que entrou em vigor em 1 de janeiro de 2004, a maioria das tarifas para bens agrícolas foram quase completamente eliminadas, com o último ano de remoção de tarifas sendo em 2015. As exportações de lácteos dos Estados Unidos aumentaram de US$ 2,6 milhões em 2003 para US$ 60,2 milhões em 2014, um aumento de 2.225% desde a implementação do acordo.

O crescimento de um ponto inicial mínimo como esse ajuda a ilustrar a importância de cultivar mercados ao longo do tempo, junto com acordos comerciais bem negociados. A expansão das exportações de lácteos dos Estados Unidos ao Chile são as mais notáveis, dado que o Chile é um produtor de lácteos competitivo. Um importante elemento não tarifário do ALC Estados Unidos-Chile foi o estabelecimento de uma via de regulamentação aos Estados Unidos para fornecer uma lista de plantas que pretendiam exportar ao Chile. Esta medida removeu a barreira de regulamentação que tinha anteriormente dificultado para as plantas de lácteos dos Estados Unidos a obter aprovação das autoridades chilenas para exportar a esse mercado. Esse elemento não tarifário do acordo foi um fator crítico para garantir que as companhias americanas realmente fossem capazes de aproveitar as oportunidades que a eliminação de tarifas introduziu.

As informações são do blog do USDEC, traduzidas pela Equipe MilkPoint.


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